Bolsas de NY e euro caem por incerteza sobre UE
Por Gustavo Nicoletta Nova York - Os principais índices de ações dos EUA operam em queda, acompanhados por um declínio do euro em relação a outras moedas, em meio à incerteza sobre se haverá uma nova rodada de pacotes de resgate na União Europeia. Às 16h02 (de Brasília), o Dow Jones caía 1,68%, para 11.014 […]
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2010 às 15h12.
Por Gustavo Nicoletta
Nova York - Os principais índices de ações dos EUA operam em queda, acompanhados por um declínio do euro em relação a outras moedas, em meio à incerteza sobre se haverá uma nova rodada de pacotes de resgate na União Europeia.
Às 16h02 (de Brasília), o Dow Jones caía 1,68%, para 11.014 pontos, após ter atingido a mínima da sessão, de 10.986,76 pontos, até este horário. Apenas dois componentes do índice operavam em alta - Home Depot e Walmart. As ações da Home Depot subiam 2,23% após a companhia elevar a projeção de lucro para o ano. As do Walmart ganhavam 1,06% depois de a empresa anunciar que seu lucro do terceiro trimestre fiscal cresceu 9,3% em comparação a igual período do ano passado.
Entre os demais índices, o Nasdaq recuava 1,64%, para 2.472 pontos, enquanto o S&P 500 tinha queda de 1,67%, para 1.177 pontos.
No mercado de câmbio, o euro passou a operar abaixo de US$ 1,35 em meio aos receios com a situação fiscal de países como Irlanda e Portugal, que estão sofrendo pressão para aceitar auxílio financeiro dos demais países europeus.
Desde o final da semana passada diversas reportagens foram publicadas afirmando que o governo irlandês estava estudando pedir recursos para a União Europeia. O primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, negou a informação.
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constâncio, disse hoje que caberá ao país optar por um pacote de resgate, mas destacou que, se a Irlanda aceitasse ajuda, "isso estabilizaria a situação". Analistas afirmaram que um acordo entre o governo irlandês e a União Europeia restauraria a confiança dos investidores e criaria um piso para o euro. As informações são da Dow Jones.