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Bolsas de NY devem abrir em alta

Entretanto, os indicadores da economia ao longo desta semana e negociações políticas em Washington podem interromper essa alta

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,28%, o Nasdaq tinha ganho de 0,14% e o S&P 500 avançava 0,19% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir o primeiro pregão da semana em alta, sinalizam os índices futuros, que operam com ganhos após o anúncio de crescimento de encomendas de bens duráveis em dezembro acima do esperado.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,28%, o Nasdaq tinha ganho de 0,14% e o S&P 500 avançava 0,19%.

As encomendas de bens duráveis referentes a dezembro, um termômetro de como está a economia, vieram bem acima do esperado. As encomendas cresceram 4,6%, ante expectativa dos economistas de que fossem aumentar 2,0%. Encomendas maiores de aviões da Boeing ajudaram no crescimento.

Em uma semana com agenda cheia de indicadores, a discussão de estrategistas do mercado de ações nesta segunda-feira, em relatório e análises a clientes, é se as bolsas norte-americanas vão conseguir manter a trajetória de ganhos, após chegarem aos patamares mais altos dos últimos 5 anos em pregões recentes.

O S&P acumulou valorização de 1,1% na semana passada e chegou a superar os 1.500 pontos, ficando próximo de seu nível mais alto na história. O índice Dow Jones encerrou a última semana com alta de 1,8%.

Os indicadores da economia ao longo desta semana e negociações políticas em Washington podem interromper essa alta, avalia o estrategista da Zacks Investment Research, Mitch Zacks.


Para ele, as discussões entre republicanos e democratas sobre cortes de gastos públicos podem desestabilizar os mercados, na medida em que há um prazo para se chegar a um consenso sobre estes cortes, pois os dois meses de prorrogação acertados no acordo sobre o abismo fiscal terminam dia 1º de março.

Nos próximos dias, a agenda está cheia de eventos nos EUA. O mais esperado é a primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre, que sai na quarta-feira. No mesmo dia, ocorre o encerramento da reunião do Comitê Federal para Mercados Abertos do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês), que começa amanhã. Também saem dados do mercado de trabalho, na quarta-feira e na sexta.

No mundo corporativo, a semana também promete ser agitada, com balanços de grandes companhias previstos para serem divulgados.

A Caterpillar, fabricante de máquinas e equipamentos industriais, anunciou antes da abertura do pregão queda de 54% no lucro líquido, para US$ 697 milhões no quarto trimestre.

As receitas caíram 6,7% e ficaram em US$ 16,1 bilhões, superando as estimativas dos analistas. Para 2013, a empresa disse estar "cautelosa". Se por um lado a economia norte-americana vai bem, por outro a Europa ainda é fonte de incertezas, disse em um comunicado junto ao balanço. No pré-mercado, o papel da companhia subia 2,74%.

O Yahoo! divulga seu balanço após o encerramento do pregão. Os analistas de tecnologia esperam alta no lucro, subindo de US$ 0,24 no último trimestre de 2011 para US$ 0,28, de acordo com média das previsões divulgada pelo jornal Barrron's. No pré-mercado, o papel da empresa subia 0,74%.

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Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir o primeiro pregão da semana em alta, sinalizam os índices futuros, que operam com ganhos após o anúncio de crescimento de encomendas de bens duráveis em dezembro acima do esperado.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,28%, o Nasdaq tinha ganho de 0,14% e o S&P 500 avançava 0,19%.

As encomendas de bens duráveis referentes a dezembro, um termômetro de como está a economia, vieram bem acima do esperado. As encomendas cresceram 4,6%, ante expectativa dos economistas de que fossem aumentar 2,0%. Encomendas maiores de aviões da Boeing ajudaram no crescimento.

Em uma semana com agenda cheia de indicadores, a discussão de estrategistas do mercado de ações nesta segunda-feira, em relatório e análises a clientes, é se as bolsas norte-americanas vão conseguir manter a trajetória de ganhos, após chegarem aos patamares mais altos dos últimos 5 anos em pregões recentes.

O S&P acumulou valorização de 1,1% na semana passada e chegou a superar os 1.500 pontos, ficando próximo de seu nível mais alto na história. O índice Dow Jones encerrou a última semana com alta de 1,8%.

Os indicadores da economia ao longo desta semana e negociações políticas em Washington podem interromper essa alta, avalia o estrategista da Zacks Investment Research, Mitch Zacks.


Para ele, as discussões entre republicanos e democratas sobre cortes de gastos públicos podem desestabilizar os mercados, na medida em que há um prazo para se chegar a um consenso sobre estes cortes, pois os dois meses de prorrogação acertados no acordo sobre o abismo fiscal terminam dia 1º de março.

Nos próximos dias, a agenda está cheia de eventos nos EUA. O mais esperado é a primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre, que sai na quarta-feira. No mesmo dia, ocorre o encerramento da reunião do Comitê Federal para Mercados Abertos do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês), que começa amanhã. Também saem dados do mercado de trabalho, na quarta-feira e na sexta.

No mundo corporativo, a semana também promete ser agitada, com balanços de grandes companhias previstos para serem divulgados.

A Caterpillar, fabricante de máquinas e equipamentos industriais, anunciou antes da abertura do pregão queda de 54% no lucro líquido, para US$ 697 milhões no quarto trimestre.

As receitas caíram 6,7% e ficaram em US$ 16,1 bilhões, superando as estimativas dos analistas. Para 2013, a empresa disse estar "cautelosa". Se por um lado a economia norte-americana vai bem, por outro a Europa ainda é fonte de incertezas, disse em um comunicado junto ao balanço. No pré-mercado, o papel da companhia subia 2,74%.

O Yahoo! divulga seu balanço após o encerramento do pregão. Os analistas de tecnologia esperam alta no lucro, subindo de US$ 0,24 no último trimestre de 2011 para US$ 0,28, de acordo com média das previsões divulgada pelo jornal Barrron's. No pré-mercado, o papel da empresa subia 0,74%.

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