Mercados

Bolsas de NY caem com Google e dados nos EUA

O índice Dow Jones caiu 8,06 pontos e fechou a 13.548,94 pontos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 18h11.

As Bolsas de Nova York finalizaram em queda nesta quinta-feira, com um aumento acima das expectativas no número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos e com o balanço da gigante de buscas Google pesando sobre o setor de tecnologia.

O índice Dow Jones caiu 8,06 pontos (0,06%) e fechou a 13.548,94 pontos. O S&P500 declinou 3,57 pontos (0,24%), encerrando a 1.457,34 pontos. As ações de tecnologia no índice conduziram as perdas e registraram a maior queda diária em três semanas. O Nasdaq recuou 31,25 pontos (1,01%) e terminou a 3.072,87 pontos.

As Bolsas reverterem os ganhos obtidos mais cedo, após os resultados da Google do terceiro trimestre serem publicados antes do programado, mostrando lucros aquém da média da previsão dos analistas. O balanço da companhia foi anunciado mais cedo que o esperado, um erro que a empresa atribuiu à editora R.R. Donnelly, que apresentou os resultados trimestrais da Google à Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA) sem autorização.


Com isso, as ações da Google tiveram forte queda e foram suspensas, voltando a operar cerca de uma hora e meia depois. Os papéis da companhia recuaram 7,95%, o maior declínio diário desde janeiro.

As ações da American Express caíram 3% depois de a empresa reportar que a receita do terceiro trimestre ficou abaixo da estimativa dos analistas.

Em contrapartida, os papéis da Travelers subiram 3,6%, o maior avanço no índice Dow Jones, após a seguradora anunciar números melhores do que os esperados. A Verizon Communications avançou 2,4% depois de reportar um lucro maior por causa de um salto em novas conexões wireless.

Mais cedo, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 46 mil, para 388 mil, após ajustes sazonais, na semana até 13 de outubro. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam alta de 26 mil solicitações.

Já o índice de atividade industrial do Federal Reserve da Filadélfia subiu para 5,7 em outubro, de -1,9 em setembro. O resultado foi melhor do que a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, que previam avanço no indicador para 1,0.

O índice de indicadores antecedentes dos EUA, que sugere a direção da economia nos próximos meses, sinalizou um ganho sólido, ajudado por uma leitura forte nas permissões para construção, segundo o Conference Board. O índice aumentou 0,6% em setembro, mas o Conference Board revisou em baixa o dado de agosto para um declínio de 0,4%, a partir da queda de 0,1% reportada anteriormente. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam alta de 0,2%. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame