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Bolsas de NY avançam após plano de cortes na Grécia

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, após a aprovação do pacote de austeridade de 28 bilhões de euros na Grécia. A aprovação da medida permitirá ao país receber mais uma fatia do bolo de ajuda financeira do ano passado, de 12 bilhões de euros, além de um novo […]

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 11h07.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, após a aprovação do pacote de austeridade de 28 bilhões de euros na Grécia. A aprovação da medida permitirá ao país receber mais uma fatia do bolo de ajuda financeira do ano passado, de 12 bilhões de euros, além de um novo pacote de resgate antes que tenha de declarar um possível default (não pagamento das dívidas). Às 10h50 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,18%, o Nasdaq avançava 0,02% e o S&P tinha alta de 0,27%.

Hoje, um membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), Juergen Stark, criticou as propostas de participação do setor privado na ajuda à Grécia, dizendo que violam a lei da União Europeia (UE). "As dívidas dos Estados-membros não podem ser transferidas para uma instituição europeia ou para outro Estado-membro", disse.

No Fundo Monetário Internacional (FMI), o comando das ações que a instituição irá tomar em relação à Grécia daqui para frente fica sob responsabilidade da nova diretora-gerente, Christine Lagarde. O executivo-chefe da Pimco (maior gestora de investimentos em renda fixa do mundo), Mohamed El-Erian, disse ontem em artigo no Financial Times que Lagarde deverá "fortalecer o vigor analítico da resposta do FMI à crise da dívida da zona do euro, reconhecendo que o papel da instituição nos resgates de países da Europa periférica foi excessivamente influenciado por consideração política".

Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama concede entrevista à imprensa às 12h30 (horário de Brasília). O investidor também estará atento aos dados sobre vendas pendentes de moradias, que saem às 11 horas e devem mostrar aumento de 10% em maio ante abril. Em abril houve queda de 11,6% na comparação mensal. Se as estimativas se confirmarem, será mais um sinal de que o mercado imobiliário pode estar saindo do fundo do poço, depois de o índice Case-Shiller ter mostrado ontem que os preços de moradias em 20 cidades dos Estados Unidos subiram 0,7% em abril ante março, a primeira alta mensal em oito meses.

No campo corporativo, os bancos Crédit Suisse, Goldman Sachs e o Barclays estão em processo de cortes de pessoal. O Goldman Sachs já demitiu 600 funcionários em janeiro e outros 100 este mês; o Credit Suisse deve demitir 600 pessoas, enquanto o Barclays também deve fazer cortes.

Já no ambiente de tecnologia, a disputa ficará mais acirrada: o Google lançou uma rede social, o Google+, para concorrer com o Facebook.

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