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Bolsas de NY abrem otimistas com esforço europeu

A agenda dos EUA está mais tranquila esta semana e os destaques são os dados sobre a atividade de serviços, o dado de encomendas à indústria e a confiança do consumidor

O ânimo com a Europa serve de combustível para as ações de grandes bancos americanos (Getty Images)

O ânimo com a Europa serve de combustível para as ações de grandes bancos americanos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 12h21.

Nova York - As bolsas em Wall Street iniciaram o pregão de hoje em território positivo, animadas pelos esforços vistos na Europa para salvar a zona do euro. Às 12h33 (de Brasília), o Dow Jones subia 1,20%, o S&P 500 tinha alta de 1,31% e o Nasdaq avançava 1,21%. Esse ânimo com a Europa serve de combustível para as ações de grandes bancos americanos.

Enquanto os mercados aguardam o resultado da reunião do encontro entre o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nesta manhã, em Paris, os investidores curtem o bom humor trazido pelo pacote de austeridade italiano, que derrubou os yields (retorno ao investidor) dos bônus da Itália hoje. O yield dos bônus de 2 anos da Itália recuou para 5,83%, enquanto o yield do bônus de 10 anos caiu para 6,35%, o nível mais baixo em quase um mês.

O governo italiano aprovou um pacote de cortes de gastos de 20 bilhões de euros (US$ 26,9 bilhões) até 2014 no domingo, incluindo isenções fiscais de 10 bilhões de euros até 2014.

Além disso, há notícias de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria preparando um plano de injeção de 1 trilhão de euros para a zona do euro, segundo o jornal inglês Sunday Times.

A agenda dos EUA está mais tranquila esta semana e os destaques são os dados sobre a atividade do setor de serviços (ISM), que saem hoje, às 13h (de Brasília); o dado de encomendas à indústria, que sai na quinta-feira; e a confiança do consumidor da Universidade de Michigan, que será divulgada na sexta-feira.

A expectativa é de ver mais números favoráveis para comprovar que os EUA seguem no caminho da recuperação e não da recessão, especialmente após a taxa de desemprego nos EUA ter caído para 8,6% em novembro, de 9,0% em outubro, o menor nível desde março de 2009, segundo dados divulgados na última sexta-feira.

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