Bolsas de NY abrem em baixa sob influência da China
Por Luciana Antonello Xavier Nova York - As medidas de aperto monetário anunciadas hoje pela China colocaram os mercados na defensiva. Com os contratos futuros de commodities metálicas em queda, as Bolsas de Nova York também abriram o dia em baixa. Às 12h30 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,24%, o Nasdaq caía […]
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 11h32.
Por Luciana Antonello Xavier
Nova York - As medidas de aperto monetário anunciadas hoje pela China colocaram os mercados na defensiva. Com os contratos futuros de commodities metálicas em queda, as Bolsas de Nova York também abriram o dia em baixa. Às 12h30 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,24%, o Nasdaq caía 0,12% e o S&P-500 registrava queda de 0,14%.
Os dados de inflação dentro do esperado e as vendas no varejo nos EUA pouco abaixo do estimado não mexeram com o mercado, assim como os resultados fortes da Intel e JPMorgan também não conseguiram reverter a cautela do investidor. A maior influência vem da China. Em mais uma tentativa de conter a inflação, o Banco do Povo da China (PBOC, o banco central chinês) disse que irá aumentar a taxa do compulsório dos bancos em 0,50 ponto porcentual a partir de 20 de janeiro, a sétima elevação desde o ano passado.
A inflação medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na China ficou em 5,1% em novembro do ano passado, a maior em mais de dois anos. Cheng Siwei, ex-presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, disse hoje acreditar que o CPI irá superar 5,1% em dezembro.
Entre os indicadores dos EUA divulgados esta manhã está o CPI de dezembro, que subiu 0,5% ante dezembro de 2009. O núcleo do indicador teve alta de 0,1%, como era esperado. Já as vendas no varejo no país subiram 0,6% em dezembro ante novembro, abaixo da estimativa de alta de 0,9%, na sexta alta consecutiva.
Entre as principais companhias com ações em bolsa nos EUA, a Intel anunciou um lucro líquido de US$ 11,7 bilhões em 2010, com crescimento de 167% em relação ao lucro de 2009. Segundo o presidente e CEO da empresa, Paul Otellini, "2010 foi o melhor ano na história da Intel". O banco JPMorgan Chase informou um lucro líquido 47% maior no quarto trimestre de 2010, para US$ 4,8 bilhões.