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Bolsas de NY abrem em baixa pressionadas por Europa

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em baixa, prejudicadas por economias em dificuldades na Europa. A nuvem negra da dívida que pairava sobre Grécia, Irlanda e Portugal agora escurece também o céu da Itália, que passou por rebaixamento em sua perspectiva de rating (classificação de risco de crédito). Na Grécia, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 10h57.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em baixa, prejudicadas por economias em dificuldades na Europa. A nuvem negra da dívida que pairava sobre Grécia, Irlanda e Portugal agora escurece também o céu da Itália, que passou por rebaixamento em sua perspectiva de rating (classificação de risco de crédito). Na Grécia, o temor é de falência. Na Espanha, o clima é de tensão após as eleições regionais. Às 10h42 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 1,07%, o Nasdaq caía 1,52% e o S&P-500 registrava baixa de 1,08%.

Na China, os sinais são de desaceleração, como mostra a leitura preliminar do Índice dos Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) HSBC, sinalizador da atividade manufatureira, que caiu de 51,8 em abril para 51,1 em maio, o menor nível dos últimos dez meses.

Na Europa, as bolsas sofrem forte correção hoje, após a Standard & Poor's (S&P) cortar, na sexta-feira, a perspectiva do rating da Itália de estável para negativo, colocando no horizonte uma chance em três de a nota do país ser rebaixada nos próximos dois anos. Já a Grécia foi rebaixada pela Fitch também na sexta-feira.

Na Espanha, o Partido Popular (PP), de centro-direita, venceu ontem as eleições municipais e regionais, conquistando 13 das 18 regiões do país. O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, descartou a renúncia e a antecipação das eleições gerais de março de 2012, após a ampla derrota do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Nas ruas de Madri, manifestantes dizem que irão manter os protestos, iniciados em 15 de maio, contra o desemprego no país.

"O dinheiro simplesmente não está querendo ir ao mercado. Os investidores estão esperando que o mercado venha a cair mais", disse o estrategista Linus Yip, da First Shanghai Securities, ao site Seeking Alpha.

Entre os destaques da semana estão a reunião do G-8 (grupo das oito maiores economias do mundo, na quinta e na sexta-feira. Na quinta-feira, também está previsto um discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. Hoje, começa a viagem do presidente dos EUA à Europa.

Nos EUA, os destaques vão para as vendas de imóveis residenciais novos em abril, a serem divulgadas amanhã, e para a primeira revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que sai na quinta-feira. Hoje, o índice de atividade nacional do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago mostrou queda de 0,32 em março para -0,45 em abril, por conta do impacto negativo do terremoto e do tsunami no Japão na cadeia produtiva de automóveis nos EUA.

Entre as notícias corporativas, as ações do setor aéreo são pressionadas hoje, por causa de notícias de que a nuvem de poeira vulcânica vinda do vulcão Grimsvotn, da Islândia, pode atingir o tráfego aéreo da Irlanda e do Reino Unido no fim do dia ou amanhã. As ações da Sony também eram pressionadas, diante da projeção da empresa de prejuízo de US$ 3,2 bilhões ou 260 bilhões de ienes, no ano encerrado em março de 2011, ante a estimativa inicial de lucro de 70 bilhões de ienes.

Os papéis da Apple registravam perdas após a explosão em uma fábrica da Foxconn International Holdings, na China, na sexta-feira, que deixou pelo menos duas pessoas mortas. A Foxconn é parceira da Apple no país e fabrica o iPad.

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Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em baixa, prejudicadas por economias em dificuldades na Europa. A nuvem negra da dívida que pairava sobre Grécia, Irlanda e Portugal agora escurece também o céu da Itália, que passou por rebaixamento em sua perspectiva de rating (classificação de risco de crédito). Na Grécia, o temor é de falência. Na Espanha, o clima é de tensão após as eleições regionais. Às 10h42 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 1,07%, o Nasdaq caía 1,52% e o S&P-500 registrava baixa de 1,08%.

Na China, os sinais são de desaceleração, como mostra a leitura preliminar do Índice dos Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) HSBC, sinalizador da atividade manufatureira, que caiu de 51,8 em abril para 51,1 em maio, o menor nível dos últimos dez meses.

Na Europa, as bolsas sofrem forte correção hoje, após a Standard & Poor's (S&P) cortar, na sexta-feira, a perspectiva do rating da Itália de estável para negativo, colocando no horizonte uma chance em três de a nota do país ser rebaixada nos próximos dois anos. Já a Grécia foi rebaixada pela Fitch também na sexta-feira.

Na Espanha, o Partido Popular (PP), de centro-direita, venceu ontem as eleições municipais e regionais, conquistando 13 das 18 regiões do país. O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, descartou a renúncia e a antecipação das eleições gerais de março de 2012, após a ampla derrota do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Nas ruas de Madri, manifestantes dizem que irão manter os protestos, iniciados em 15 de maio, contra o desemprego no país.

"O dinheiro simplesmente não está querendo ir ao mercado. Os investidores estão esperando que o mercado venha a cair mais", disse o estrategista Linus Yip, da First Shanghai Securities, ao site Seeking Alpha.

Entre os destaques da semana estão a reunião do G-8 (grupo das oito maiores economias do mundo, na quinta e na sexta-feira. Na quinta-feira, também está previsto um discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. Hoje, começa a viagem do presidente dos EUA à Europa.

Nos EUA, os destaques vão para as vendas de imóveis residenciais novos em abril, a serem divulgadas amanhã, e para a primeira revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que sai na quinta-feira. Hoje, o índice de atividade nacional do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago mostrou queda de 0,32 em março para -0,45 em abril, por conta do impacto negativo do terremoto e do tsunami no Japão na cadeia produtiva de automóveis nos EUA.

Entre as notícias corporativas, as ações do setor aéreo são pressionadas hoje, por causa de notícias de que a nuvem de poeira vulcânica vinda do vulcão Grimsvotn, da Islândia, pode atingir o tráfego aéreo da Irlanda e do Reino Unido no fim do dia ou amanhã. As ações da Sony também eram pressionadas, diante da projeção da empresa de prejuízo de US$ 3,2 bilhões ou 260 bilhões de ienes, no ano encerrado em março de 2011, ante a estimativa inicial de lucro de 70 bilhões de ienes.

Os papéis da Apple registravam perdas após a explosão em uma fábrica da Foxconn International Holdings, na China, na sexta-feira, que deixou pelo menos duas pessoas mortas. A Foxconn é parceira da Apple no país e fabrica o iPad.

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