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Bolsas de Nova York devem abrir em queda na véspera de PIB

Além da primeira previsão do PIB do quarto trimestre, que sai nesta quarta-feira, os investidores esperam os números do mercado de trabalho no setor privado

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Down Jones futuro recuava 0,14%, o Nasdaq tinha baixa de 0,16% e o S&P 500 perdia 0,25% (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - As bolsas norte-americanas operam em baixa no mercado futuro, sinalizando uma abertura do pregão também em queda. Os investidores aproveitam o dia relativamente tranquilo para realizar lucros, já que os indicadores da economia mais esperados, como o Produto Interno Bruto (PIB), serão conhecidos na quarta-feira.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro recuava 0,14%, o Nasdaq tinha baixa de 0,16% e o S&P 500 perdia 0,25%.

Além da primeira previsão do PIB do quarto trimestre, que sai nesta quarta-feira, os investidores esperam os números do mercado de trabalho no setor privado. Na quarta-feira também termina a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed). Na sexta, será anunciado o relatório geral de empregos no país (payroll).

"Os dados econômicos mais importantes desta semana, que podem influenciar os mercados financeiros mundiais, vêm dos Estados Unidos", destaca em Londres, o economista da consultoria Markit, Mark Wingham, em um email a clientes.

Para ele, os números, especialmente do mercado de trabalho, devem mostrar que os EUA seguem se recuperando, embora o PIB vá mostrar uma desaceleração no quarto trimestre, por conta de menores gastos públicos.

Nesta terça-feira, o primeiro indicador do dia é o índice S&P/Case-Shiller de preços de moradias referentes a novembro, que mostrou que os preços dos imóveis continuam subindo.

Os preços de moradias em 20 cidades subiram 5,5% em novembro, ante previsões de alta de 5,5%. O índice de preços de moradias em 10 cidades aumentaram 4,5% em novembro.


Às 13h (de Brasília), serão conhecidos dados da confiança do consumidor de janeiro, calculados pelo The Conference Board. Os analistas estão com certa expectativa sobre esse indicador, pois ele deve mostrar os níveis de confiança do consumidor após o acordo em Washington que evitou o abismo fiscal, mas a custa de aumento dos impostos para os americanos mais ricos. A projeção do Bank of America Merrill Lynch é que o índice recue de 65,1 em dezembro para 64,5 este mês.

No mundo corporativo, várias grandes empresas divulgam balanço nesta terça-feira, entre elas, Amazon, JetBlue Airways (empresa do dono da companhia aérea Azul), Ford, Harley-Davidson, Pfizer e algumas siderúrgicas, como a US Steel.

O balanço da Amazon vem sendo discutido na imprensa econômica dos EUA e em relatórios de analistas, já que a varejista online teve prejuízo no terceiro trimestre e vai divulgar, após o fechamento do mercado, números de seu período mais quente, as vendas de final de ano.

A expectativa dos analistas, segundo o FactSet, é que as receitas aumentem 27% no quarto trimestre de 2012, mas o lucro caia 29% em comparação a igual período de 2011. No pré-mercado, o papel era negociado com alta de 0,53%.

A montadora Ford divulgou seus resultados antes da abertura do pregão, com lucro de US$ 1,6 bilhão no quarto trimestre, bem abaixo dos US$ 13,6 bilhões de igual período em 2011, quando registrou um benefício fiscal extraordinário.

Excluindo esse benefício, o lucro seria de US$ 1 bilhão no final de 2011. A montadora teve bom desempenho das vendas nos EUA, América do Sul e reverteu prejuízo na Ásia, mas as operações na Europa ainda seguem fracas. No pré-mercado, o papel tinha queda de 1,4%.

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Nova York - As bolsas norte-americanas operam em baixa no mercado futuro, sinalizando uma abertura do pregão também em queda. Os investidores aproveitam o dia relativamente tranquilo para realizar lucros, já que os indicadores da economia mais esperados, como o Produto Interno Bruto (PIB), serão conhecidos na quarta-feira.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro recuava 0,14%, o Nasdaq tinha baixa de 0,16% e o S&P 500 perdia 0,25%.

Além da primeira previsão do PIB do quarto trimestre, que sai nesta quarta-feira, os investidores esperam os números do mercado de trabalho no setor privado. Na quarta-feira também termina a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed). Na sexta, será anunciado o relatório geral de empregos no país (payroll).

"Os dados econômicos mais importantes desta semana, que podem influenciar os mercados financeiros mundiais, vêm dos Estados Unidos", destaca em Londres, o economista da consultoria Markit, Mark Wingham, em um email a clientes.

Para ele, os números, especialmente do mercado de trabalho, devem mostrar que os EUA seguem se recuperando, embora o PIB vá mostrar uma desaceleração no quarto trimestre, por conta de menores gastos públicos.

Nesta terça-feira, o primeiro indicador do dia é o índice S&P/Case-Shiller de preços de moradias referentes a novembro, que mostrou que os preços dos imóveis continuam subindo.

Os preços de moradias em 20 cidades subiram 5,5% em novembro, ante previsões de alta de 5,5%. O índice de preços de moradias em 10 cidades aumentaram 4,5% em novembro.


Às 13h (de Brasília), serão conhecidos dados da confiança do consumidor de janeiro, calculados pelo The Conference Board. Os analistas estão com certa expectativa sobre esse indicador, pois ele deve mostrar os níveis de confiança do consumidor após o acordo em Washington que evitou o abismo fiscal, mas a custa de aumento dos impostos para os americanos mais ricos. A projeção do Bank of America Merrill Lynch é que o índice recue de 65,1 em dezembro para 64,5 este mês.

No mundo corporativo, várias grandes empresas divulgam balanço nesta terça-feira, entre elas, Amazon, JetBlue Airways (empresa do dono da companhia aérea Azul), Ford, Harley-Davidson, Pfizer e algumas siderúrgicas, como a US Steel.

O balanço da Amazon vem sendo discutido na imprensa econômica dos EUA e em relatórios de analistas, já que a varejista online teve prejuízo no terceiro trimestre e vai divulgar, após o fechamento do mercado, números de seu período mais quente, as vendas de final de ano.

A expectativa dos analistas, segundo o FactSet, é que as receitas aumentem 27% no quarto trimestre de 2012, mas o lucro caia 29% em comparação a igual período de 2011. No pré-mercado, o papel era negociado com alta de 0,53%.

A montadora Ford divulgou seus resultados antes da abertura do pregão, com lucro de US$ 1,6 bilhão no quarto trimestre, bem abaixo dos US$ 13,6 bilhões de igual período em 2011, quando registrou um benefício fiscal extraordinário.

Excluindo esse benefício, o lucro seria de US$ 1 bilhão no final de 2011. A montadora teve bom desempenho das vendas nos EUA, América do Sul e reverteu prejuízo na Ásia, mas as operações na Europa ainda seguem fracas. No pré-mercado, o papel tinha queda de 1,4%.

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