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Bolsas de bitcoin na China adotarão tarifas sobre transações

BTCC, Huobi e OkCoin afirmaram em comunicados separados que vão cobrar tarifas de 0,2 por cento por transação

Bitcoin: ausência de tarifas tem encorajado negociações em volume e impulsionado a demanda nas bolsas chinesas de bitcoin (Karen Bleier/AFP)
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Reuters

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 14h18.

Última atualização em 23 de janeiro de 2017 às 16h38.

Xangai - As três maiores bolsas de bitcoin da China, cujas atividades atraíram a atenção de autoridades do banco central do país, afirmaram que vão começar a cobrar tarifas por transação a partir da terça-feira.

BTCC, Huobi e OkCoin afirmaram em comunicados separados que vão cobrar tarifas de 0,2 por cento por transação. Segundo as empresas, que divulgaram comunicados separados, as taxas "vão reduzir ainda mais a manipulação do mercado e volatilidade extrema".

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A ausência de tarifas tem encorajado negociações em volume e impulsionado a demanda nas bolsas chinesas de bitcoin.

O jornal The New York Times publicou no final de junho que 42 por cento de todas as transações com bitcoins ocorreram em bolsas da China no primeiro semestre do ano passado.

O preço da bitcoin atingiu nível perto de recorde na primeira semana deste ano, atraindo atenção de reguladores chineses. Durante 2016, o iuan desvalorizou 6,6 por cento contra o dólar, a prior performance desde 1994.

Em 11 de janeiro, o banco central da China anunciou monitoramento sobre BTCC, Huobi e OkCoin para avaliar possibilidade de uma série de violações de legislação diante dos esforços do governo para conter saída de capital e aliviar a pressão sobre o iuan.

Uma fonte com conhecimento do assunto afirmou que as bolsas não receberam instruções diretas do banco central, mas decidiram introduzir as taxas para ajudar a resfriar o mercado de bitcoin.

Nesta segunda-feira, o preço da bitcoin na BTCC estava em queda de cerca de 1 por cento, a 6.317 iuans, equivalente a 923 dólares.

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