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Bolsas da Europa sobem, por dados positivos da região

A maioria das bolsas da Europa abriu o dia em queda, mas a tendência de alta passou a prevalecer com os bons indicadores na região

Bolsa de Lisboa: o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve a maior alta do dia, com ganho de 2,23%, fechando a 6.768,90 pontos (Mario Proenca/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 14h35.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira, 03, apoiadas por indicadores que reafirmam a melhora das condições e a aceleração da economia na Europa, com a queda do desemprego na Espanha e a recuperação do mercado imobiliário no Reino Unido.

Os números melhores superaram o pessimismo com dados recentes da China. O índice Stoxx 600 avançou 0,56%, para 327,64 pontos. Na semana, o índice ficou praticamente estável, com queda de 0,01%.

A maioria das bolsas da Europa abriu o dia em queda, mas a tendência de alta passou a prevalecer com os bons indicadores na região.

O dia começou com a má notícia sobre a desaceleração da atividade na China. O índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços chinês recuou de 56 em novembro para 54,6 em dezembro, conforme pesquisa da Federação Chinesa de Logística e Compra e do Escritório Nacional de Estatísticas.

A desaceleração do indicador vem dias depois de o mesmo PMI mostrar desaceleração no setor industrial. Os números reacendem a preocupação de muitos analistas quanto à força do motor chinês.

A desaceleração na segunda maior economia do mundo pode jogar contra a aceleração da economia global e ainda representa um revés para a demanda por matérias-primas como commodities.

Mas os indicadores da Europa deixaram os investidores de bom humor. A situação da frágil Espanha, por exemplo, dá sinais repetidos de melhora e que o pior já ficou para trás. Em dezembro, 107,5 mil espanhóis deixaram o desemprego no melhor resultado para o mês em 16 anos.

Ao todo, 147,4 mil pessoas saíram do desemprego no acumulado de 2013 na Espanha, a primeira queda no número total de desempregados desde 2006.


No Reino Unido, outro sinal de reação da economia vem do mercado imobiliário. Em dezembro, os preços médios no setor subiram 1,4% ante novembro e atingiram o maior nível desde abril de 2008, conforme pesquisa do banco britânico Nationwide. Na comparação mensal, esse foi o crescimento mais forte desde agosto de 2009.

Nesse cenário, em Londres, o índice FTSE ganhou 0,19% e encerrou a sessão a 6.730,67 pontos, mas perdeu 0,30% na semana. A varejista Next liderou os ganhos em Londres e no Stoxx 600, saltando 10% após elevar sua previsão de lucro e anunciar um dividendo especial.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,37% e fechou a 9.435,15 pontos, registrando queda de 1,61% na semana. A K+S liderou os ganhos, com alta de 2,2%, enquanto a ThyssenKrupp subiu 1,7% e a Lanxess ganhou 1,6%.

Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve a maior alta do dia, com ganho de 2,23%, fechando a 6.768,90 pontos, e registrou também a maior alta da semana (+1,87%). O índice foi apoiado hoje pelo rali de 9,1% da Portugal Telecom.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,48% e fechou a 4.247,65 pontos. Na semana, porém, teve desvalorização de 0,70%. O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 0,97%, fechando a 19.112,65 pontos. O índice foi um dos poucos a subir na semana, com ganho de 1,00%. Em Madri, o índice IBEX-35 teve alta de 0,39% e fechou a 9.798,00 pontos, perdendo 1,03% na semana.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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Os números melhores superaram o pessimismo com dados recentes da China. O índice Stoxx 600 avançou 0,56%, para 327,64 pontos. Na semana, o índice ficou praticamente estável, com queda de 0,01%.

A maioria das bolsas da Europa abriu o dia em queda, mas a tendência de alta passou a prevalecer com os bons indicadores na região.

O dia começou com a má notícia sobre a desaceleração da atividade na China. O índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços chinês recuou de 56 em novembro para 54,6 em dezembro, conforme pesquisa da Federação Chinesa de Logística e Compra e do Escritório Nacional de Estatísticas.

A desaceleração do indicador vem dias depois de o mesmo PMI mostrar desaceleração no setor industrial. Os números reacendem a preocupação de muitos analistas quanto à força do motor chinês.

A desaceleração na segunda maior economia do mundo pode jogar contra a aceleração da economia global e ainda representa um revés para a demanda por matérias-primas como commodities.

Mas os indicadores da Europa deixaram os investidores de bom humor. A situação da frágil Espanha, por exemplo, dá sinais repetidos de melhora e que o pior já ficou para trás. Em dezembro, 107,5 mil espanhóis deixaram o desemprego no melhor resultado para o mês em 16 anos.

Ao todo, 147,4 mil pessoas saíram do desemprego no acumulado de 2013 na Espanha, a primeira queda no número total de desempregados desde 2006.


No Reino Unido, outro sinal de reação da economia vem do mercado imobiliário. Em dezembro, os preços médios no setor subiram 1,4% ante novembro e atingiram o maior nível desde abril de 2008, conforme pesquisa do banco britânico Nationwide. Na comparação mensal, esse foi o crescimento mais forte desde agosto de 2009.

Nesse cenário, em Londres, o índice FTSE ganhou 0,19% e encerrou a sessão a 6.730,67 pontos, mas perdeu 0,30% na semana. A varejista Next liderou os ganhos em Londres e no Stoxx 600, saltando 10% após elevar sua previsão de lucro e anunciar um dividendo especial.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,37% e fechou a 9.435,15 pontos, registrando queda de 1,61% na semana. A K+S liderou os ganhos, com alta de 2,2%, enquanto a ThyssenKrupp subiu 1,7% e a Lanxess ganhou 1,6%.

Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve a maior alta do dia, com ganho de 2,23%, fechando a 6.768,90 pontos, e registrou também a maior alta da semana (+1,87%). O índice foi apoiado hoje pelo rali de 9,1% da Portugal Telecom.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,48% e fechou a 4.247,65 pontos. Na semana, porém, teve desvalorização de 0,70%. O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 0,97%, fechando a 19.112,65 pontos. O índice foi um dos poucos a subir na semana, com ganho de 1,00%. Em Madri, o índice IBEX-35 teve alta de 0,39% e fechou a 9.798,00 pontos, perdendo 1,03% na semana.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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