Bolsas da Europa encerram em baixa, exceto Londres
O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o pregão com perda de 0,10%, aos 295,26 pontos
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2013 às 15h26.
Londres - As Bolsas europeias fecharam quase todas em baixa nesta segunda-feira, com exceção da de Londres, com os investidores aproveitando para realizar lucros após a divulgação de indicadores mais fracos do que o esperado na China e o rebaixamento da Itália pela Fitch, anunciado na sexta-feira (08), quando os negócios com ações já tinham sido encerrados na Europa.
O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o pregão com perda de 0,10%, aos 295,26 pontos.
Dados chineses de produção industrial e vendas no varejo divulgados no fim de semana mostraram ganhos robustos no primeiro bimestre do ano, mas abaixo das expectativas. Já a inflação ao consumidor da China, de longe o maior país consumidor de metais e, possivelmente, maior consumidor mundial também de petróleo, teve uma aceleração mais forte que o previsto em fevereiro.
Antes disso, a Fitch havia rebaixado o rating soberano da Itália para 'BBB+', de 'A-', com perspectiva negativa, em função do resultado inconclusivo das recentes eleições gerais do país, que deixaram o Parlamento sem uma aliança política majoritária.
Nesta manhã, saíram dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália, Portugal e Grécia. No quarto trimestre de 2012, a economia italiana encolheu 0,9% ante o trimestre anterior e 2,8% na comparação anual.
Entre outubro e dezembro, o PIB português teve retração de 1,8% ante o terceiro trimestre e de 3,8% ante os três últimos meses de 2011. Na Grécia, os números do quarto trimestre foram revisados para mostrar queda de 5,7% ante um ano antes, de um recuo anteriormente estimado em 6,0%.
A Bolsa de Madri registrou a maior baixa, de 0,85%, com o índice IBEX 35 fechando a 8.554,40 pontos, arrastado por gigantes bancários como Santander (-1,4%) e BBVA (-0,5%).
Em Milão, o índice FTSE Mib apresentou o segundo pior desempenho, com queda de 0,69%, para 16.091,98 pontos. Com o peso do rebaixamento soberano e do impasse político na Itália, o setor financeiro encerrou em território negativo, com perdas do Mediobanca (-5,2%) e Banco Popolare (-3,1%).
Em Londres, o índice FTSE 100 não apenas contrariou a tendência de baixa como fechou acima de 6,5 mil pontos pela primeira vez desde 2007, aos 6.503,63 pontos, alta de 0,31% ante o pregão anterior. Mas os números decepcionantes da China afetaram mineradoras como Evraz (-2,5%) e Kazakhmys (-2,3%).
O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve uma pequena queda de 0,10%, para 3.836,27 pontos, após atingir o maior nível em 19 meses na sexta-feira. Em Frankfurt, o recuo foi ainda menor, de 0,03%, com o índice Dax encerrando o dia aos 7.984,29 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,58%, para 6.040,94 pontos.
Em Atenas, os últimos dados do PIB derrubaram o índice grego, o ASE, que perdeu 2,4%, para 929,69 pontos. As informações são da Dow Jones.
Londres - As Bolsas europeias fecharam quase todas em baixa nesta segunda-feira, com exceção da de Londres, com os investidores aproveitando para realizar lucros após a divulgação de indicadores mais fracos do que o esperado na China e o rebaixamento da Itália pela Fitch, anunciado na sexta-feira (08), quando os negócios com ações já tinham sido encerrados na Europa.
O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o pregão com perda de 0,10%, aos 295,26 pontos.
Dados chineses de produção industrial e vendas no varejo divulgados no fim de semana mostraram ganhos robustos no primeiro bimestre do ano, mas abaixo das expectativas. Já a inflação ao consumidor da China, de longe o maior país consumidor de metais e, possivelmente, maior consumidor mundial também de petróleo, teve uma aceleração mais forte que o previsto em fevereiro.
Antes disso, a Fitch havia rebaixado o rating soberano da Itália para 'BBB+', de 'A-', com perspectiva negativa, em função do resultado inconclusivo das recentes eleições gerais do país, que deixaram o Parlamento sem uma aliança política majoritária.
Nesta manhã, saíram dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália, Portugal e Grécia. No quarto trimestre de 2012, a economia italiana encolheu 0,9% ante o trimestre anterior e 2,8% na comparação anual.
Entre outubro e dezembro, o PIB português teve retração de 1,8% ante o terceiro trimestre e de 3,8% ante os três últimos meses de 2011. Na Grécia, os números do quarto trimestre foram revisados para mostrar queda de 5,7% ante um ano antes, de um recuo anteriormente estimado em 6,0%.
A Bolsa de Madri registrou a maior baixa, de 0,85%, com o índice IBEX 35 fechando a 8.554,40 pontos, arrastado por gigantes bancários como Santander (-1,4%) e BBVA (-0,5%).
Em Milão, o índice FTSE Mib apresentou o segundo pior desempenho, com queda de 0,69%, para 16.091,98 pontos. Com o peso do rebaixamento soberano e do impasse político na Itália, o setor financeiro encerrou em território negativo, com perdas do Mediobanca (-5,2%) e Banco Popolare (-3,1%).
Em Londres, o índice FTSE 100 não apenas contrariou a tendência de baixa como fechou acima de 6,5 mil pontos pela primeira vez desde 2007, aos 6.503,63 pontos, alta de 0,31% ante o pregão anterior. Mas os números decepcionantes da China afetaram mineradoras como Evraz (-2,5%) e Kazakhmys (-2,3%).
O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve uma pequena queda de 0,10%, para 3.836,27 pontos, após atingir o maior nível em 19 meses na sexta-feira. Em Frankfurt, o recuo foi ainda menor, de 0,03%, com o índice Dax encerrando o dia aos 7.984,29 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,58%, para 6.040,94 pontos.
Em Atenas, os últimos dados do PIB derrubaram o índice grego, o ASE, que perdeu 2,4%, para 929,69 pontos. As informações são da Dow Jones.