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Bolsas da Ásia fecham em alta, lideradas por ações chinesas

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, subiu 2,4%, terminando o pregão a 2.927,18 pontos

Bolsas chinesas: o Xangai Composto subiu 2,4%, terminando o pregão a 2.927,18 pontos (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 08h52.

São Paulo - As bolsas chinesas fecharam em forte alta nesta segunda-feira e lideraram os ganhos na Ásia e no Pacífico, em meio a notícias positivas na China e o avanço do petróleo durante a madrugada.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, subiu 2,4%, terminando o pregão a 2.927,18 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 2%, a 1.888,18 pontos.

O apetite por risco na China veio após Pequim confirmar, no fim de semana, a renúncia de Xiao Gang da presidência da CSRC - como é conhecido o regulador de valores mobiliários do país - e sua substituição por Liu Shiyu, um veterano do banco central chinês.

Vários economistas avaliam que Xiao adotou uma "série de políticas equivocadas", que teria contribuído para a forte turbulência que os mercados acionários chineses enfrentaram a partir de meados do ano passado.

Também foi bem recebida uma decisão do governo chinês, anunciada na sexta-feira, de reduzir o imposto de venda para determinados compradores de imóveis, em sua última tentativa de revitalizar o setor imobiliário.

Destacaram-se hoje na China o índice de imobiliárias de Xangai, com alta de 2,2%, ações de seguradoras e corretoras, que tiveram ganhos de 4,1% e 3,6%, respectivamente, e também papéis de empresas de recursos naturais, em meio à expectativa de que o governo continue agindo para reduzir o excesso de capacidade nesse setor.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 0,93% em Hong Kong, a 19.464,09 pontos, enquanto o Nikkei avançou 0,9% em Tóquio, a 16.111,05 pontos, o Taiex mostrou alta apenas marginal de 0,02%, a 8.326,68 pontos, e o índice sul-coreano Kospi também fechou perto da estabilidade, com ganho de 0,01%, a 1.916,36 pontos.

Samsung e LG, os dois grandes fabricantes de eletrônicos sul-coreanos, tiveram desempenhos distintos em Seul, após apresentaram ontem seus últimos smartphones top de linha, o Galaxy S7 e o LG G5.

A avaliação foi que o S7 não trouxe novidades, ao contrário do aparelho da LG. Os papéis da Samsung encerraram a sessão em baixa de 1,26%, enquanto os da LG saltaram 2,8%.

Na Oceania, a bolsa australiana foi impulsionada por ações de energia e de mineradoras, em meio à valorização do petróleo nos negócios da madrugada e os ganhos recentes do minério de ferro.

O S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas em Sydney, subiu 1%, a 5.001,20 pontos, ficando acima da marca de 5.000 pela primeira vez desde o início do mês.

Como resultado, o índice australiano já acumula ganhos de mais de 6% desde a mínima intraday atingida em fevereiro, embora continue mostrando baixa de 5,6% desde o começo do ano.

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São Paulo - As bolsas chinesas fecharam em forte alta nesta segunda-feira e lideraram os ganhos na Ásia e no Pacífico, em meio a notícias positivas na China e o avanço do petróleo durante a madrugada.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, subiu 2,4%, terminando o pregão a 2.927,18 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 2%, a 1.888,18 pontos.

O apetite por risco na China veio após Pequim confirmar, no fim de semana, a renúncia de Xiao Gang da presidência da CSRC - como é conhecido o regulador de valores mobiliários do país - e sua substituição por Liu Shiyu, um veterano do banco central chinês.

Vários economistas avaliam que Xiao adotou uma "série de políticas equivocadas", que teria contribuído para a forte turbulência que os mercados acionários chineses enfrentaram a partir de meados do ano passado.

Também foi bem recebida uma decisão do governo chinês, anunciada na sexta-feira, de reduzir o imposto de venda para determinados compradores de imóveis, em sua última tentativa de revitalizar o setor imobiliário.

Destacaram-se hoje na China o índice de imobiliárias de Xangai, com alta de 2,2%, ações de seguradoras e corretoras, que tiveram ganhos de 4,1% e 3,6%, respectivamente, e também papéis de empresas de recursos naturais, em meio à expectativa de que o governo continue agindo para reduzir o excesso de capacidade nesse setor.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 0,93% em Hong Kong, a 19.464,09 pontos, enquanto o Nikkei avançou 0,9% em Tóquio, a 16.111,05 pontos, o Taiex mostrou alta apenas marginal de 0,02%, a 8.326,68 pontos, e o índice sul-coreano Kospi também fechou perto da estabilidade, com ganho de 0,01%, a 1.916,36 pontos.

Samsung e LG, os dois grandes fabricantes de eletrônicos sul-coreanos, tiveram desempenhos distintos em Seul, após apresentaram ontem seus últimos smartphones top de linha, o Galaxy S7 e o LG G5.

A avaliação foi que o S7 não trouxe novidades, ao contrário do aparelho da LG. Os papéis da Samsung encerraram a sessão em baixa de 1,26%, enquanto os da LG saltaram 2,8%.

Na Oceania, a bolsa australiana foi impulsionada por ações de energia e de mineradoras, em meio à valorização do petróleo nos negócios da madrugada e os ganhos recentes do minério de ferro.

O S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas em Sydney, subiu 1%, a 5.001,20 pontos, ficando acima da marca de 5.000 pela primeira vez desde o início do mês.

Como resultado, o índice australiano já acumula ganhos de mais de 6% desde a mínima intraday atingida em fevereiro, embora continue mostrando baixa de 5,6% desde o começo do ano.

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