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Bolsas da Ásia apresentam baixa; Hong Kong perde mais 2,5%

A desaceleração industrial do país azedou o humor dos investidores, já afetado pelas novas preocupações com a crise da dívida da zona do euro

O índice Hang Seng perdeu 494,91 pontos, ou 2,5%, e encerrou aos 19.369,96 pontos (Michael Pang/ Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 07h38.

Tóquio - Os dados do Índice de Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) da China, que mostraram desaceleração da atividade industrial do país em outubro, azedaram o humor dos investidores, já afetado pelas novas preocupações com a crise da dívida da zona do euro, e derrubaram a maior parte das bolsas asiáticas nesta terça-feira. Não houve negociações nas Filipinas por ser feriado.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda pelo segundo dia consecutivo, acompanhando o declínio das bolsas de Nova York em meio à preocupação de que os líderes europeus enfrentem dificuldades para levantar fundos e conter a crise da dívida da região. O índice Hang Seng perdeu 494,91 pontos, ou 2,5%, e encerrou aos 19.369,96 pontos.

Já as Bolsas da China encerraram estáveis. Houve sinais mistos: o PMI veio abaixo do esperado, mas as expectativas de que Pequim poderá tomar mais medidas para lidar com a desaceleração da economia alavancou o sentimento dos investidores até certo ponto. O índice Xangai Composto subiu 0,1% e fechou aos 2.470,02 pontos. O índice Shenzhen Composto ficou estável e terminou aos 1.041,51 pontos.

O yuan ficou estável em relação ao dólar, mas manteve-se perto de testar seu limite diário de baixa depois dos dados da atividade industrial da China em outubro abaixo dos esperados. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3543 yuans, de 6,3549 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3293 yuans, de 6,3233 yuans ontem.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em ligeira alta, com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião no setor tecnológico. O índice Taiwan Weighted subiu 0,45% e terminou aos 7.622,01 pontos.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou estável, após oscilar entre os territórios positivo e negativo, por conta das incertezas sobre a crise europeia. O índice Kospi terminou aos 1.909,63 pontos.

Já a Bolsa de Sydney, na Austrália, estendeu as perdas com o ceticismo sobre o plano da dívida da Europa e o desapontamento com os números econômicos da China - esses fatores eclipsaram o corte na taxa de juros feito pelo Banco Central local. O índice S&P/ASX 200 perdeu 1,5% e encerrou aos 4.232,9 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, seguindo as perdas em Wall Street e afetada pelos dados da produção industrial da China. O índice Straits Times caiu 2,3% e fechou aos 2.789,35 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, a Indonésia, recuou 2,8% e fechou aos 3.685,01 pontos, afetando ainda pela desvalorização da rupia.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 1,9% e fechou aos 956,59 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 1,1% e fechou aos 1.475,64 pontos, seguindo as demais asiáticas. Lideraram as baixas papéis de imobiliárias, serviços e construtoras. As informações são da Dow Jones

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Tóquio - Os dados do Índice de Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) da China, que mostraram desaceleração da atividade industrial do país em outubro, azedaram o humor dos investidores, já afetado pelas novas preocupações com a crise da dívida da zona do euro, e derrubaram a maior parte das bolsas asiáticas nesta terça-feira. Não houve negociações nas Filipinas por ser feriado.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda pelo segundo dia consecutivo, acompanhando o declínio das bolsas de Nova York em meio à preocupação de que os líderes europeus enfrentem dificuldades para levantar fundos e conter a crise da dívida da região. O índice Hang Seng perdeu 494,91 pontos, ou 2,5%, e encerrou aos 19.369,96 pontos.

Já as Bolsas da China encerraram estáveis. Houve sinais mistos: o PMI veio abaixo do esperado, mas as expectativas de que Pequim poderá tomar mais medidas para lidar com a desaceleração da economia alavancou o sentimento dos investidores até certo ponto. O índice Xangai Composto subiu 0,1% e fechou aos 2.470,02 pontos. O índice Shenzhen Composto ficou estável e terminou aos 1.041,51 pontos.

O yuan ficou estável em relação ao dólar, mas manteve-se perto de testar seu limite diário de baixa depois dos dados da atividade industrial da China em outubro abaixo dos esperados. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3543 yuans, de 6,3549 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3293 yuans, de 6,3233 yuans ontem.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em ligeira alta, com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião no setor tecnológico. O índice Taiwan Weighted subiu 0,45% e terminou aos 7.622,01 pontos.

Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou estável, após oscilar entre os territórios positivo e negativo, por conta das incertezas sobre a crise europeia. O índice Kospi terminou aos 1.909,63 pontos.

Já a Bolsa de Sydney, na Austrália, estendeu as perdas com o ceticismo sobre o plano da dívida da Europa e o desapontamento com os números econômicos da China - esses fatores eclipsaram o corte na taxa de juros feito pelo Banco Central local. O índice S&P/ASX 200 perdeu 1,5% e encerrou aos 4.232,9 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, seguindo as perdas em Wall Street e afetada pelos dados da produção industrial da China. O índice Straits Times caiu 2,3% e fechou aos 2.789,35 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, a Indonésia, recuou 2,8% e fechou aos 3.685,01 pontos, afetando ainda pela desvalorização da rupia.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 1,9% e fechou aos 956,59 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 1,1% e fechou aos 1.475,64 pontos, seguindo as demais asiáticas. Lideraram as baixas papéis de imobiliárias, serviços e construtoras. As informações são da Dow Jones

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