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Bolsa chinesa sobem, mas Fed pressiona asiáticas

Xangai Composto subiu 0,1% hoje, a 3.434,34 pontos, depois de chegar a cair 2,8% na mínima da sessão e avançar 0,4% na máxima do dia

Bolsa de Xangai: Xangai Composto subiu 0,1% hoje, a 3.434,34 pontos, depois de chegar a cair 2,8% na mínima da sessão e avançar 0,4% na máxima do dia (ChinaFotoPress/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 07h53.

São Paulo - As bolsas chinesas tiveram uma sessão volátil nesta terça-feira, mas acabaram fechando em leve alta, em meio à expectativa para o resultado da reunião do Partido Comunista da China, que nesta semana discute um plano econômico para os próximos cinco anos.

Em outras partes da Ásia e também na Austrália , os negócios fecharam no vermelho, pressionados pelo ambiente de cautela que precede a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

O Xangai Composto , principal índice acionário chinês, subiu 0,1% hoje, a 3.434,34 pontos, depois de chegar a cair 2,8% na mínima da sessão e avançar 0,4% na máxima do dia, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 0,7%, a 2.043,78 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng também teve alta moderada, de 0,11%, a 23.142,73 pontos.

A liderança chinesa iniciou ontem uma reunião que deverá ser concluída na quinta-feira com um plano de diretrizes econômicas para o período de 2016 a 2020.

Na semana passada, a China divulgou que teve expansão anual de 6,9% no terceiro trimestre, a mais fraca desde 2009, gerando temores de que Pequim talvez não consiga cumprir a meta de crescer 7% este ano.

"Há muita especulação sobre qual será a meta (de crescimento) para o próximo ano - onde ficará entre 6,5% e 7%", comentou o diretor de negócios Shenwan Hongyuan Securities, Gerry Alfonso.

Segundo Alfonso, os investidores buscam eventuais informações vazadas da reunião de líderes chineses para tentar estimar a meta para o Produto Interno Bruto (PIB) chinês de 2016.

As ações do setor de defesa da China se destacaram hoje, com alta de 7,2%, após notícias de que um navio de guerra dos EUA navegou ilegalmente em áreas próximas a ilhas artificiais reivindicadas por Pequim, num gesto de desafio ao governo chinês.

Enquanto isso, um indicador sobre ganhos do setor industrial chinês apresentou melhora, mas não causou entusiasmo. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS, na sigla em inglês), o lucro das maiores empresas do segmento industrial teve declínio marginal de 0,1% em setembro ante igual mês do ano passado, depois de apresentar forte queda anual de 8,8% em agosto.

Outros mercados asiáticos encerraram o pregão em baixa à espera da reunião do Fed, que começa hoje e termina nesta quarta. As previsões são de que o Fed deixará os juros dos EUA nos níveis próximos de zero em que estão desde o fim de 2008, mas o BC norte-americano poderá dar também pistas de quando pretende iniciar o processo de aperto monetário, que foi tem sido principalmente devido a preocupações com a desaceleração da China.

Em Seul, o índice sul-coreano Kospi caiu 0,17%, a 2.044,65 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex recuou 0,5%, a 8.701,32 pontos. O tom foi igualmente negativo na maior bolsa da Oceania, a da Austrália, na véspera da decisão do Fed. O S&P/ASX 200, índice que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, teve baixa marginal de 0,03%, fechando a 5.346,20 pontos.

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São Paulo - As bolsas chinesas tiveram uma sessão volátil nesta terça-feira, mas acabaram fechando em leve alta, em meio à expectativa para o resultado da reunião do Partido Comunista da China, que nesta semana discute um plano econômico para os próximos cinco anos.

Em outras partes da Ásia e também na Austrália , os negócios fecharam no vermelho, pressionados pelo ambiente de cautela que precede a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

O Xangai Composto , principal índice acionário chinês, subiu 0,1% hoje, a 3.434,34 pontos, depois de chegar a cair 2,8% na mínima da sessão e avançar 0,4% na máxima do dia, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 0,7%, a 2.043,78 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng também teve alta moderada, de 0,11%, a 23.142,73 pontos.

A liderança chinesa iniciou ontem uma reunião que deverá ser concluída na quinta-feira com um plano de diretrizes econômicas para o período de 2016 a 2020.

Na semana passada, a China divulgou que teve expansão anual de 6,9% no terceiro trimestre, a mais fraca desde 2009, gerando temores de que Pequim talvez não consiga cumprir a meta de crescer 7% este ano.

"Há muita especulação sobre qual será a meta (de crescimento) para o próximo ano - onde ficará entre 6,5% e 7%", comentou o diretor de negócios Shenwan Hongyuan Securities, Gerry Alfonso.

Segundo Alfonso, os investidores buscam eventuais informações vazadas da reunião de líderes chineses para tentar estimar a meta para o Produto Interno Bruto (PIB) chinês de 2016.

As ações do setor de defesa da China se destacaram hoje, com alta de 7,2%, após notícias de que um navio de guerra dos EUA navegou ilegalmente em áreas próximas a ilhas artificiais reivindicadas por Pequim, num gesto de desafio ao governo chinês.

Enquanto isso, um indicador sobre ganhos do setor industrial chinês apresentou melhora, mas não causou entusiasmo. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS, na sigla em inglês), o lucro das maiores empresas do segmento industrial teve declínio marginal de 0,1% em setembro ante igual mês do ano passado, depois de apresentar forte queda anual de 8,8% em agosto.

Outros mercados asiáticos encerraram o pregão em baixa à espera da reunião do Fed, que começa hoje e termina nesta quarta. As previsões são de que o Fed deixará os juros dos EUA nos níveis próximos de zero em que estão desde o fim de 2008, mas o BC norte-americano poderá dar também pistas de quando pretende iniciar o processo de aperto monetário, que foi tem sido principalmente devido a preocupações com a desaceleração da China.

Em Seul, o índice sul-coreano Kospi caiu 0,17%, a 2.044,65 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex recuou 0,5%, a 8.701,32 pontos. O tom foi igualmente negativo na maior bolsa da Oceania, a da Austrália, na véspera da decisão do Fed. O S&P/ASX 200, índice que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, teve baixa marginal de 0,03%, fechando a 5.346,20 pontos.

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