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Bolsas asiáticas sobem após sinais positivos da China

O Xangai Composto avançou 5,3%, a 3.083,59 pontos em meio a um rali no final do pregão e depois de acumular perdas de 23% nas cinco sessões anteriores

Xangai Composto: o índice avançou 5,3%, a 3.083,59 pontos em meio a um rali no final do pregão e depois de acumular perdas de 23% nas cinco sessões anteriores (AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 06h45.

São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, lideradas pelas chinesas, na esteira da forte recuperação vista ontem em Wall Street e de novos sinais encorajadores de Pequim .

O Xangai Composto, principal índice acionário da China, avançou 5,3%, a 3.083,59 pontos - voltando a romper a importante marca psicológica dos 3 mil pontos -, em meio a um rali no final do pregão e depois de acumular perdas de 23% nas cinco sessões anteriores.

O Shenzhen Composto, de menor abrangência, subiu 3,3%, encerrando o dia a 1.752,21 pontos, enquanto o ChiNext, formado principalmente por startups, teve alta de 3,7%, a 1.959,49 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançava cerca de 3,6% pouco antes do fechamento.

A disposição por tomada de risco na Ásia veio depois de os mercados acionários em Nova York mostrarem uma vigorosa recuperação na sessão de ontem, interrompendo uma sequência de seis pregões em queda, causada por temores de que a desaceleração da China possa prejudicar a economia mundial.

Nesse período, as ações dos EUA perderam mais de US$ 2 trilhões em valor de mercado.

A reviravolta em Wall Street foi favorecida por um aumento muito maior que o esperado nas encomendas de bens duráveis dos EUA em julho, indicando que a economia norte-americana continua em recuperação, e por um comentário do presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Nova York, William Dudley, que ontem afirmou que a perspectiva de elevação dos juros básicos no país em setembro parece "menos convincente", diante da recente turbulência nos mercados financeiros globais.

Na China , o governo ampliou as iniciativas de estímulos ao injetar ontem 140 bilhões de yuans (US$ 21,8 bilhões) no sistema bancário por meio de uma operação de liquidez de curto prazo, a primeira do gênero desde janeiro, e cortar tarifas para importações e exportações, numa tentativa de reduzir os custos das empresas locais.

As medidas vieram um dia depois de o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) cortar taxas de juros em 0,25 ponto porcentual e os compulsórios exigidos de bancos em 0,50 ponto porcentual.

Em outras partes da Ásia, as bolsas mantiveram a tendência de recuperação que já vinham mostrando nas últimas sessões. Em Tóquio, o Nikkei fechou com ganho de 1,08%, a 18.574,44 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi subiu 0,73%, a 1.908,00 pontos, e no mercado taiwanês, o Taiex avançou 1,4%, a 7.824,55 pontos.

Influenciada pelo tom positivo na Ásia e pela recuperação em Wall Street, a bolsa australiana avançou pelo terceiro pregão consecutivo.

O S&P/ASX 200, índice que reúne as ações mais negociadas em Sydney, terminou o dia com valorização de 1,2%, a 5.233,33 pontos.

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São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, lideradas pelas chinesas, na esteira da forte recuperação vista ontem em Wall Street e de novos sinais encorajadores de Pequim .

O Xangai Composto, principal índice acionário da China, avançou 5,3%, a 3.083,59 pontos - voltando a romper a importante marca psicológica dos 3 mil pontos -, em meio a um rali no final do pregão e depois de acumular perdas de 23% nas cinco sessões anteriores.

O Shenzhen Composto, de menor abrangência, subiu 3,3%, encerrando o dia a 1.752,21 pontos, enquanto o ChiNext, formado principalmente por startups, teve alta de 3,7%, a 1.959,49 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançava cerca de 3,6% pouco antes do fechamento.

A disposição por tomada de risco na Ásia veio depois de os mercados acionários em Nova York mostrarem uma vigorosa recuperação na sessão de ontem, interrompendo uma sequência de seis pregões em queda, causada por temores de que a desaceleração da China possa prejudicar a economia mundial.

Nesse período, as ações dos EUA perderam mais de US$ 2 trilhões em valor de mercado.

A reviravolta em Wall Street foi favorecida por um aumento muito maior que o esperado nas encomendas de bens duráveis dos EUA em julho, indicando que a economia norte-americana continua em recuperação, e por um comentário do presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Nova York, William Dudley, que ontem afirmou que a perspectiva de elevação dos juros básicos no país em setembro parece "menos convincente", diante da recente turbulência nos mercados financeiros globais.

Na China , o governo ampliou as iniciativas de estímulos ao injetar ontem 140 bilhões de yuans (US$ 21,8 bilhões) no sistema bancário por meio de uma operação de liquidez de curto prazo, a primeira do gênero desde janeiro, e cortar tarifas para importações e exportações, numa tentativa de reduzir os custos das empresas locais.

As medidas vieram um dia depois de o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) cortar taxas de juros em 0,25 ponto porcentual e os compulsórios exigidos de bancos em 0,50 ponto porcentual.

Em outras partes da Ásia, as bolsas mantiveram a tendência de recuperação que já vinham mostrando nas últimas sessões. Em Tóquio, o Nikkei fechou com ganho de 1,08%, a 18.574,44 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi subiu 0,73%, a 1.908,00 pontos, e no mercado taiwanês, o Taiex avançou 1,4%, a 7.824,55 pontos.

Influenciada pelo tom positivo na Ásia e pela recuperação em Wall Street, a bolsa australiana avançou pelo terceiro pregão consecutivo.

O S&P/ASX 200, índice que reúne as ações mais negociadas em Sydney, terminou o dia com valorização de 1,2%, a 5.233,33 pontos.

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