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Bolsas asiáticas sobem após dados positivos dos EUA

O índice Xangai Composto subiu 4,3%, encerrando o dia a 2.849,68 pontos, com fortes ganhos em ações dos setores de indústria pesada e imobiliária

China: o índice Xangai Composto subiu 4,3%, encerrando o dia a 2.849,68 pontos, com fortes ganhos em ações dos setores de indústria pesada e imobiliária (Arena do Pavini)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2016 às 11h10.

São Paulo - As bolsas asiáticas tiveram um rali nesta quarta-feira, após sinais de melhora na economia dos EUA e com o principal mercado da China, o de Xangai, exibindo o maior ganho porcentual diário desde novembro, favorecido por setores que Pequim vem procurando reestruturar ou estimular.

O índice Xangai Composto subiu 4,3%, encerrando o dia a 2.849,68 pontos, com fortes ganhos em ações dos setores de indústria pesada e imobiliária.

Nas duas últimas sessões, o Xangai acumulou valorização de 6%, também impulsionado pela decisão do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) de cortar os compulsórios bancários em mais 0,5 ponto porcentual, na última segunda-feira.

A iniciativa liberou liquidez que poderá ser repassada na forma de empréstimos e reforçou a avaliação de que Pequim pretende continuar relaxando sua política monetária.

Em Shenzhen, onde fica uma bolsa chinesa de menor abrangência, o índice local teve alta de 4,7%, a 1.760,58 pontos.

Mais de 150 empresas de ambos os índices chineses atingiram hoje o limite diário de valorização de 10%.

O apetite por ações na China vem num momento em que Pequim revela planos específicos para reduzir o excesso de capacidade em algumas indústrias, como as de cimento, aço e alumínio. A expectativa é que essas reformas contribuam para a economia chinesa no longo prazo. Papéis do setor imobiliário, que deverá receber tratamento preferencial do governo, também se destacaram.

O tom positivo prevaleceu, apesar de a Moody's ter rebaixado ontem à noite sua perspectiva para a nota de crédito da China , de estável para negativa.

O rali na Ásia foi alimentado por indicadores positivos de manufatura e construção divulgados ontem nos EUA, que aliviaram preocupações sobre a maior economia do mundo e também sobre o crescimento global, impulsionando as bolsas de Nova York nos negócios de terça-feira. Além disso, o petróleo registrou ganhos na sessão de ontem, gerando demanda por ações de energia.

Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 3,07%, a 2.003,49 pontos, enquanto em Tóquio, o Nikkei saltou 4,11%, a 16.746,55 pontos, e em Seul, o índice sul-coreano Kospi teve alta de 1,6%, a 1.947,42 pontos.

Em mercados asiáticos menores, o Taiex subiu 0,7% em Taiwan, a 8.544,05 pontos, e o filipino PSEi mostrou ganho mais robusto, de 2,27%, a 6.882,45 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália seguiu as asiáticas, impulsionada também por dados locais melhores que o esperado e ações de petrolíferas.

O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, avançou 2%, a 5.021,20 pontos, no maior ganho do índice em três semanas.

O Produto Interno Bruto (PIB) australiano agradou os investidores, ao crescer 0,6% no quarto trimestre do ano passado ante o terceiro, superando a previsão de aumento de 0,4%.

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São Paulo - As bolsas asiáticas tiveram um rali nesta quarta-feira, após sinais de melhora na economia dos EUA e com o principal mercado da China, o de Xangai, exibindo o maior ganho porcentual diário desde novembro, favorecido por setores que Pequim vem procurando reestruturar ou estimular.

O índice Xangai Composto subiu 4,3%, encerrando o dia a 2.849,68 pontos, com fortes ganhos em ações dos setores de indústria pesada e imobiliária.

Nas duas últimas sessões, o Xangai acumulou valorização de 6%, também impulsionado pela decisão do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) de cortar os compulsórios bancários em mais 0,5 ponto porcentual, na última segunda-feira.

A iniciativa liberou liquidez que poderá ser repassada na forma de empréstimos e reforçou a avaliação de que Pequim pretende continuar relaxando sua política monetária.

Em Shenzhen, onde fica uma bolsa chinesa de menor abrangência, o índice local teve alta de 4,7%, a 1.760,58 pontos.

Mais de 150 empresas de ambos os índices chineses atingiram hoje o limite diário de valorização de 10%.

O apetite por ações na China vem num momento em que Pequim revela planos específicos para reduzir o excesso de capacidade em algumas indústrias, como as de cimento, aço e alumínio. A expectativa é que essas reformas contribuam para a economia chinesa no longo prazo. Papéis do setor imobiliário, que deverá receber tratamento preferencial do governo, também se destacaram.

O tom positivo prevaleceu, apesar de a Moody's ter rebaixado ontem à noite sua perspectiva para a nota de crédito da China , de estável para negativa.

O rali na Ásia foi alimentado por indicadores positivos de manufatura e construção divulgados ontem nos EUA, que aliviaram preocupações sobre a maior economia do mundo e também sobre o crescimento global, impulsionando as bolsas de Nova York nos negócios de terça-feira. Além disso, o petróleo registrou ganhos na sessão de ontem, gerando demanda por ações de energia.

Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 3,07%, a 2.003,49 pontos, enquanto em Tóquio, o Nikkei saltou 4,11%, a 16.746,55 pontos, e em Seul, o índice sul-coreano Kospi teve alta de 1,6%, a 1.947,42 pontos.

Em mercados asiáticos menores, o Taiex subiu 0,7% em Taiwan, a 8.544,05 pontos, e o filipino PSEi mostrou ganho mais robusto, de 2,27%, a 6.882,45 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália seguiu as asiáticas, impulsionada também por dados locais melhores que o esperado e ações de petrolíferas.

O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, avançou 2%, a 5.021,20 pontos, no maior ganho do índice em três semanas.

O Produto Interno Bruto (PIB) australiano agradou os investidores, ao crescer 0,6% no quarto trimestre do ano passado ante o terceiro, superando a previsão de aumento de 0,4%.

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