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Bolsas asiáticas sobem à espera de medidas na China

Aumentaram as expectativas de que o governo chinês adote medidas para estimular a economia

Bolsa de Xangai: o índice Xangai Composto avançou 0,91%, a 2.066,28 pontos (REUTERS/Stringer)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 08h40.

São Paulo - As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta segunda-feira em terreno positivo, interrompendo a tendência negativa que prevaleceu na maioria das sessões das últimas semanas. Mesmo com indicador mais fraco do que o esperado na China, aumentaram as expectativas de que o governo chinês adote medidas para estimular a economia.

Na China, os índices fecharam em alta, com os investidores assimilando positivamente a notícia de que o país autorizou que algumas empresas locais levantem fundos através da venda de ações preferenciais. A medida representa uma vitória para os bancos, que procuram aumentar suas reservas de capital em meio aos crescentes temores de calote.

Com essa notícia favorável, os participantes dos mercados chineses deixaram a nova queda do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China em segundo plano.

O indicador caiu para 48,1 em março, de 48,5 em fevereiro, vindo abaixo das expectativas e atingindo o menor nível em oito meses. O índice Xangai Composto avançou 0,91%, a 2.066,28 pontos, enquanto o Shenzhen Composto ganhou 0,09%, a 1.085,48 pontos.

"Os investidores asiáticos estavam esperando uma fraqueza da maior economia da região. Em meses anteriores, os dados mais fracos teriam causado volatilidade dos mercados", disse Yoshihiro Okumura, gerente geral da Chibagin Asset Management.


Segundo Flemming Nielsen, analista sênior do Danske Bank na Dinamarca, os dados da China cada vez mais fracos tem aumentado as expectativas sobre o anúncio de novas medidas para impulsionar o crescimento chinês, inclusive uma possível redução da taxa de juros.

Entre as ações chinesas, as da China Vanke subiram 0,6%, enquanto as da Poly Real Estate Group ganharam 3,5%.

A alta da Bolsa de Hong Kong foi determinada pela permissão que as empresas chinesas obtiveram para emitir ações preferenciais. O índice Hang Seng subiu 1,91%, a 21.846,45 pontos.

Entre os demais índices da região, o sul-coreano, Kospi, avançou 0,55%, a 1.945,55 pontos, enquanto o principal índice acionário de Taiwan, o Taiex, fechou o dia com alta de 0,33%, a 8.605,38 pontos. No mesmo sentido, o PSEi, da Bolsa de Manila, nas Filipinas, subiu 0,97%, a 6.400,67 pontos

Na região do Pacífico, a Bolsa da Austrália também fechou em terreno positivo, com os investidores considerando que a desaceleração chinesa já estava prevista. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, ganhou 0,16%, a 5.346,90 pontos.

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São Paulo - As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta segunda-feira em terreno positivo, interrompendo a tendência negativa que prevaleceu na maioria das sessões das últimas semanas. Mesmo com indicador mais fraco do que o esperado na China, aumentaram as expectativas de que o governo chinês adote medidas para estimular a economia.

Na China, os índices fecharam em alta, com os investidores assimilando positivamente a notícia de que o país autorizou que algumas empresas locais levantem fundos através da venda de ações preferenciais. A medida representa uma vitória para os bancos, que procuram aumentar suas reservas de capital em meio aos crescentes temores de calote.

Com essa notícia favorável, os participantes dos mercados chineses deixaram a nova queda do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China em segundo plano.

O indicador caiu para 48,1 em março, de 48,5 em fevereiro, vindo abaixo das expectativas e atingindo o menor nível em oito meses. O índice Xangai Composto avançou 0,91%, a 2.066,28 pontos, enquanto o Shenzhen Composto ganhou 0,09%, a 1.085,48 pontos.

"Os investidores asiáticos estavam esperando uma fraqueza da maior economia da região. Em meses anteriores, os dados mais fracos teriam causado volatilidade dos mercados", disse Yoshihiro Okumura, gerente geral da Chibagin Asset Management.


Segundo Flemming Nielsen, analista sênior do Danske Bank na Dinamarca, os dados da China cada vez mais fracos tem aumentado as expectativas sobre o anúncio de novas medidas para impulsionar o crescimento chinês, inclusive uma possível redução da taxa de juros.

Entre as ações chinesas, as da China Vanke subiram 0,6%, enquanto as da Poly Real Estate Group ganharam 3,5%.

A alta da Bolsa de Hong Kong foi determinada pela permissão que as empresas chinesas obtiveram para emitir ações preferenciais. O índice Hang Seng subiu 1,91%, a 21.846,45 pontos.

Entre os demais índices da região, o sul-coreano, Kospi, avançou 0,55%, a 1.945,55 pontos, enquanto o principal índice acionário de Taiwan, o Taiex, fechou o dia com alta de 0,33%, a 8.605,38 pontos. No mesmo sentido, o PSEi, da Bolsa de Manila, nas Filipinas, subiu 0,97%, a 6.400,67 pontos

Na região do Pacífico, a Bolsa da Austrália também fechou em terreno positivo, com os investidores considerando que a desaceleração chinesa já estava prevista. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, ganhou 0,16%, a 5.346,90 pontos.

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