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Bolsas asiáticas recuam com fraqueza de commodities

A bolsa de Xangai caiu 1,4% hoje, a 3.580,84 pontos, pressionada pela Baoshan Iron & Steel Co e China Northern Rare Earth

Principal bolsa chinesa: a bolsa de Xangai caiu 1,4% hoje, a 3.580,84 pontos, pressionada pela Baoshan Iron & Steel Co e China Northern Rare Earth (STR/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 09h18.

São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, em meio à queda de ações ligadas a commodities e a crescente avaliação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) se prepara para elevar juros pela primeira vez em quase uma década.

Ontem, as cotações do petróleo atingiram os menores níveis em dois meses e meio, enquanto o cobre atingiu mínima em mais de seis anos e o ouro tocou o menor valor em quase seis anos, diante da tendência de valorização do dólar e persistentes temores causados pela desaceleração da China.

A principal bolsa chinesa, a de Xangai, caiu 1,4% hoje, a 3.580,84 pontos, pressionada pela Baoshan Iron & Steel Co e China Northern Rare Earth, que tiveram quedas de mais de 5%, e por petrolíferas como PetroChina (-1,9%) e Sinopec (-2,7%).

Enquanto isso, um movimento de realização de lucros em papéis de empresas com baixo valor de mercado pesou no índice Shenzhen Composto, que recuou 2,4%, a 2.205,56 pontos.

Também influenciaram os negócios na China e em outras partes da Ásia o nervosismo em torno de um possível aumento de juros pelo Fed.

Embora a presidente do Fed, Janet Yellen, não tenha fornecido nenhuma nova indicação de que isso pode de fato acontecer, durante discurso feito ontem, pesquisa recente do Wall Street Journal mostra que 92% dos economistas preveem que o banco central dos EUA elevará juros na reunião de dezembro.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o dia com forte baixa de 2,15%, a 22.396,14 pontos, apagando quase integralmente o ganho que obteve ontem, após o Morgan Stanley elevar o índice MCSI Hong Kong para "overweight" (peso acima da média do mercado).

Ações de bancos negociadas em Hong Kong foram destaque de baixa, após a publicação ontem de dados fracos sobre novos empréstimos na China.

No mercado taiwanês, o Taiex caiu 1,17%, a 8.329,50 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi recuou 1,01%, a 1.973,29 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também foi pressionada pela fraqueza das commodities e pela perspectiva para o Fed. O S&P/ASX 200, índice que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, encerrou a sessão com baixa de 1,5%, a 5.051,30 pontos.

As ações da gigante de mineração BHP Billiton caíram 1,8%, após chegarem a recuar abaixo de 20 dólares australianos durante o pregão em Sydney e atingirem o menor nível em quase uma década.

A BHP é sócia da Vale na Samarco, que ontem foi multada em R$ 250 milhões pelo governo brasileiro após o rompimento de barragens da mineradora em Mariana (MG). O acidente, ocorrido na semana passada, deixou pelo menos seis mortos e 19 desaparecidos.

Ao longo da semana, os mercados na Austrália, Coreia do Sul e Hong Kong acumularam perdas superiores a 2%. Em Xangai, a bolsa teve desvalorização menor no período, de 0,3%.

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São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, em meio à queda de ações ligadas a commodities e a crescente avaliação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) se prepara para elevar juros pela primeira vez em quase uma década.

Ontem, as cotações do petróleo atingiram os menores níveis em dois meses e meio, enquanto o cobre atingiu mínima em mais de seis anos e o ouro tocou o menor valor em quase seis anos, diante da tendência de valorização do dólar e persistentes temores causados pela desaceleração da China.

A principal bolsa chinesa, a de Xangai, caiu 1,4% hoje, a 3.580,84 pontos, pressionada pela Baoshan Iron & Steel Co e China Northern Rare Earth, que tiveram quedas de mais de 5%, e por petrolíferas como PetroChina (-1,9%) e Sinopec (-2,7%).

Enquanto isso, um movimento de realização de lucros em papéis de empresas com baixo valor de mercado pesou no índice Shenzhen Composto, que recuou 2,4%, a 2.205,56 pontos.

Também influenciaram os negócios na China e em outras partes da Ásia o nervosismo em torno de um possível aumento de juros pelo Fed.

Embora a presidente do Fed, Janet Yellen, não tenha fornecido nenhuma nova indicação de que isso pode de fato acontecer, durante discurso feito ontem, pesquisa recente do Wall Street Journal mostra que 92% dos economistas preveem que o banco central dos EUA elevará juros na reunião de dezembro.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o dia com forte baixa de 2,15%, a 22.396,14 pontos, apagando quase integralmente o ganho que obteve ontem, após o Morgan Stanley elevar o índice MCSI Hong Kong para "overweight" (peso acima da média do mercado).

Ações de bancos negociadas em Hong Kong foram destaque de baixa, após a publicação ontem de dados fracos sobre novos empréstimos na China.

No mercado taiwanês, o Taiex caiu 1,17%, a 8.329,50 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi recuou 1,01%, a 1.973,29 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também foi pressionada pela fraqueza das commodities e pela perspectiva para o Fed. O S&P/ASX 200, índice que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, encerrou a sessão com baixa de 1,5%, a 5.051,30 pontos.

As ações da gigante de mineração BHP Billiton caíram 1,8%, após chegarem a recuar abaixo de 20 dólares australianos durante o pregão em Sydney e atingirem o menor nível em quase uma década.

A BHP é sócia da Vale na Samarco, que ontem foi multada em R$ 250 milhões pelo governo brasileiro após o rompimento de barragens da mineradora em Mariana (MG). O acidente, ocorrido na semana passada, deixou pelo menos seis mortos e 19 desaparecidos.

Ao longo da semana, os mercados na Austrália, Coreia do Sul e Hong Kong acumularam perdas superiores a 2%. Em Xangai, a bolsa teve desvalorização menor no período, de 0,3%.

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