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Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em queda

As empresas regionais ligadas à Apple seguiram a gigante da tecnologia para o terreno negativo

Bolsa de Xangai: o índice Xangai Composto ganhou 0,2%, aos 2.197,60 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 08h15.

Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quinta-feira, uma vez que o declínio em commodities continuou a pesar sobre o mercado. Além disso, as empresas regionais ligadas à Apple seguiram a gigante da tecnologia para o terreno negativo.

Na terça-feira, as ações da Apple caíram acentuadamente, atingindo um nível abaixo da marca de US$ 400 por ação pela primeira vez desde 2011, o que incentivou a venda de ações de tecnologia.

As empresas asiáticas que fornecem componentes para a Apple, ou estão afiliadas à empresa, foram alvo de uma onda de vendas. A LG Display caiu 4,8% em Seul e a AAC Technologies Holdings recuou 3,4% em Hong Kong.

As commodities estavam em foco mais uma vez, tendo em vista que os preços do cobre e do petróleo bruto tiveram forte queda, pois os investidores se desfizeram de ativos do setor devido à aversão ao risco generalizada e a persistente preocupação com o crescimento da China.

"Todo o drama começou na sexta-feira com o início do movimento no ouro e, desde então, tem sido como um contágio em todos os mercados. Os dados do crescimento da China acabaram adicionando mais um fator ao problema, uma vez que as pessoas estão aceitando que o país não está caminhando para obter 8,0% de (crescimento) do PIB nos próximos trimestres", disse o analista de investimentos Ker Chung Yang, da Phillip Futures em Cingapura.

A queda nos preços das commodities atingiu ações de mineradoras. O índice S&P ASX/200 da Austrália caiu 1,6%, para 4.924,40 pontos. Grandes mineradoras terminaram em terreno negativo.


A BHP Billiton caiu 4,4% e a Rio Tinto recuou 4,6%. Também em Sydney, a Newcrest Mining cedeu 7,1% e a Fortescue Metals Group perdeu 7,8%.

O setor de recursos estava sob pressão em toda a região. O produtor de aço POSCO caiu 1,4% em Seul, enquanto a Cnooc perdeu 0,3% em Hong Kong.

Os mercados na China tiveram apenas movimentos modestos. O índice Hang Seng, de Hong Kong, terminou em queda de 0,3%, aos 21.512,52 pontos, e o índice Xangai Composto ganhou 0,2%, aos 2.197,60 pontos. O índice Shenzhen Composto avançou 0,4%, para 923,14 pontos.

Já o índice Kospi, da Bolsa de Seul, perdeu 1,2%, terminando o pregão com 1.900,06 pontos, puxado pelos declínios em Wall Street.

A Bolsa de Taipé também foi atingida pelas ações da Apple, com o índice Taiwan Weighted recuando 0,2%, para 7.791,35 pontos. A TSMC caiu 0,1% e a Hon Hai perdeu 1,3%. Já a HTC ganhou 3,7% por causa de melhores perspectivas sobre seus novos produtos.

As ações nas Filipinas fecharam em leve alta, com ganhos em blue chips selecionadas. O índice PSEi avançou 0,1%, para 6.857,48 pontos, com volume pesado.

O diretor Astro del Castillo, da corretora de ações First Grade Holdings, disse que o mercado parece estar se consolidando em meio a onda de más notícias do exterior, incluindo lucros corporativos fracos nos EUA e as preocupações de crescimento global. As informações são da Dow Jones.

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Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quinta-feira, uma vez que o declínio em commodities continuou a pesar sobre o mercado. Além disso, as empresas regionais ligadas à Apple seguiram a gigante da tecnologia para o terreno negativo.

Na terça-feira, as ações da Apple caíram acentuadamente, atingindo um nível abaixo da marca de US$ 400 por ação pela primeira vez desde 2011, o que incentivou a venda de ações de tecnologia.

As empresas asiáticas que fornecem componentes para a Apple, ou estão afiliadas à empresa, foram alvo de uma onda de vendas. A LG Display caiu 4,8% em Seul e a AAC Technologies Holdings recuou 3,4% em Hong Kong.

As commodities estavam em foco mais uma vez, tendo em vista que os preços do cobre e do petróleo bruto tiveram forte queda, pois os investidores se desfizeram de ativos do setor devido à aversão ao risco generalizada e a persistente preocupação com o crescimento da China.

"Todo o drama começou na sexta-feira com o início do movimento no ouro e, desde então, tem sido como um contágio em todos os mercados. Os dados do crescimento da China acabaram adicionando mais um fator ao problema, uma vez que as pessoas estão aceitando que o país não está caminhando para obter 8,0% de (crescimento) do PIB nos próximos trimestres", disse o analista de investimentos Ker Chung Yang, da Phillip Futures em Cingapura.

A queda nos preços das commodities atingiu ações de mineradoras. O índice S&P ASX/200 da Austrália caiu 1,6%, para 4.924,40 pontos. Grandes mineradoras terminaram em terreno negativo.


A BHP Billiton caiu 4,4% e a Rio Tinto recuou 4,6%. Também em Sydney, a Newcrest Mining cedeu 7,1% e a Fortescue Metals Group perdeu 7,8%.

O setor de recursos estava sob pressão em toda a região. O produtor de aço POSCO caiu 1,4% em Seul, enquanto a Cnooc perdeu 0,3% em Hong Kong.

Os mercados na China tiveram apenas movimentos modestos. O índice Hang Seng, de Hong Kong, terminou em queda de 0,3%, aos 21.512,52 pontos, e o índice Xangai Composto ganhou 0,2%, aos 2.197,60 pontos. O índice Shenzhen Composto avançou 0,4%, para 923,14 pontos.

Já o índice Kospi, da Bolsa de Seul, perdeu 1,2%, terminando o pregão com 1.900,06 pontos, puxado pelos declínios em Wall Street.

A Bolsa de Taipé também foi atingida pelas ações da Apple, com o índice Taiwan Weighted recuando 0,2%, para 7.791,35 pontos. A TSMC caiu 0,1% e a Hon Hai perdeu 1,3%. Já a HTC ganhou 3,7% por causa de melhores perspectivas sobre seus novos produtos.

As ações nas Filipinas fecharam em leve alta, com ganhos em blue chips selecionadas. O índice PSEi avançou 0,1%, para 6.857,48 pontos, com volume pesado.

O diretor Astro del Castillo, da corretora de ações First Grade Holdings, disse que o mercado parece estar se consolidando em meio a onda de más notícias do exterior, incluindo lucros corporativos fracos nos EUA e as preocupações de crescimento global. As informações são da Dow Jones.

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