Bolsas asiáticas fecham em queda após dados da China
Os dados alimentaram temores de desaceleração no gigante asiático
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2014 às 07h50.
São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, após a divulgação de dados de inflação mais fracos que o esperado da China, que alimentaram temores de desaceleração no gigante asiático.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) chinês teve alta anual de 2,0% em agosto, após avançar 2,3% em julho e ante previsão de aumento de 2,2%.
Já o índice de preços ao produtor (PPI) do país caiu 1,2% em agosto ante um ano antes, depois de recuar 0,9% em julho. Neste caso, a previsão era de queda de 1,1%. Para analistas, os números reforçam a percepção de que a economia chinesa está desacelerando.
Os investidores esperam que Pequim continue apoiando a economia chinesa com medidas de estímulo direcionadas, embora o enfraquecimento da inflação abra mais espaço para relaxamento monetário.
O Xangai Composto, principal índice acionário da China continental, caiu 0,3%, a 2.311,68 pontos. O Shenzhen Composto, que acompanha empresas chinesas menores, recuou 0,2%, a 1.283,03 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,2%, a 24.662,64 pontos, ampliando perdas pela quinta sessão consecutiva. A Lenovo foi destaque de baixa em Hong Kong, com queda de 4,19%, após o recente lançamento de novos produtos de concorrentes, como Samsung e Apple. O Taiex, das ações mais negociadas em Taiwan, encerrou o pregão em baixa de 0,4%, a 9.322,95 pontos.
Em outros mercados asiáticos de menor liquidez, o índice sul-coreano Kospi caiu 0,74%, a 2.034,16 pontos, e o filipino PSEi recuou 0,2%, a 7.202,06 pontos, mas o FTSE Straits Times, de Cingapura, subiu 0,26%, a 3.347,28 pontos.
Na Oceania, a Bolsa de Sydney fechou em queda de 0,5%, a 5.546,10 pontos, após atingir nova mínima em quatro meses durante a sessão.
Preocupações com o futuro da política monetária nos EUA continuam pesando no mercado australiano e há expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) dê indicações mais claras de quando pretende começar a elevar juros em reunião na próxima semana.
O fraco desempenho em Sydney veio apesar de dados de emprego melhores que o esperado da Austrália. Com informações da Dow Jones Newswires.