Mercados

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

As ações nas Filipinas terminaram o pregão em alta uma vez que ações do setor imobiliário e bancário obtiveram impulso


	Já na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,2%, para 2.305,11 pontos, e o índice Shenzhen Composto avançou 1,4%, para 1.030,74 pontos
 (Getty Images)

Já na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,2%, para 2.305,11 pontos, e o índice Shenzhen Composto avançou 1,4%, para 1.030,74 pontos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 07h08.

Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, com o recuou do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) pesando sobre o pregão em Hong Kong.

Por outro lado, as ações de incorporadoras imobiliárias levaram a sessão em Xangai para cima, com expectativas de novas medidas sobre urbanização.

Em Hong Kong, o foco estava em um dos maiores bancos da China, ICBC caiu 2,1%, após o Goldman Sachs realizar a sua sexta e última venda de ações do banco, saindo de um investimento que fez há sete anos.

O valor total da participação remanescente foi cerca de US$ 1,1 bilhão, segundo fontes. Com isso, o índice Hang Seng perdeu 0,5%, terminando a sessão aos 23.366,37 pontos.

Já na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,2%, para 2.305,11 pontos, e o índice Shenzhen Composto avançou 1,4%, para 1.030,74 pontos.

Segundo analistas, o mercado espera que autoridades do governo se reúnam em Pequim nas próximas semanas para discutir como proceder com a urbanização, área que tem sido destacada pelo premiê Li Keqiang como um foco de planos de reforma econômica na China.

A agência de planejamento da China, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, disse que vai lançar um plano para orientar as políticas urbanas de crescimento neste ano.

"Catalisadores de políticas são um dos principais motores do mercado de ações. Assim, as ações que devem se beneficiar com a urbanização como incorporadoras imobiliárias e empresas de mapeamento e navegação tiveram fortes altas", disse o analista Zeng Xianzhao, da Everbright Securities.

Com isso, a Zhongzhu Holding subiu 8,3% e a Zhongtian Urban Development avançou 6,2% em Xangai.


Na Austrália, a ata da reunião de política monetária do banco central, publicada no início da sessão, não ofereceu indícios sobre a direção das taxas de juros nacionais.

O documento do Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) foi "razoavelmente equilibrado", disse o dealer sênior Dan Bell, da HiFx. O banco "está dizendo que a inflação está contida, mas quer vê-la consistente com a meta ao longo dos próximos anos".

As ações em Sydney terminaram em terreno negativo, com o índice S&P/ASX 200 em baixa de 0,6%, aos 5.180,1 pontos. O pregão foi pressionado por empresas da indústria. A Transfield Services, a Fleetwood e a Fantastic Holdings recuaram entre 24% e 32% depois de reduzirem expectativas de ganhos.

O índice Kospi terminou em queda de 0,1%, aos 1.981,09 pontos. Montadoras e outras ações de exportadores não se recuperaram ante as quedas recentes, embora o iene tenha ganhado terreno ante o dólar na segunda-feira. A Kia Motors caiu 0,6% e a Samsung Electronics perdeu 0,3%.

Na Bolsa de Taipé, o índice Taiwan Weighted subiu 0,1%, para 8.383,05 pontos. Segundo analistas, o mercado local deve estar à espera de resultados mais concretos sobre um possível imposto do governo sobre ganhos de capital.

As ações nas Filipinas terminaram o pregão em alta uma vez que ações do setor imobiliário e bancário obtiveram um impulso com expectativas de uma possível injeção de liquidez e taxas de juros mais baixas.

Segundo analistas, as medidas podem ser tomadas pelo banco central para limitar unidades de fiduciárias de bancos de acessarem as contas especiais de depósito do BC. O índice PSEi subiu 0,7%, para fechar em 7.327,58 pontos. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valores

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame