Bolsas asiáticas fecham em alta, após corte de juros do BoJ
O índice Xangai Composto subiu 3,1% hoje, para 2.737,60 pontos, e o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 3,7%, para 1.689,43 pontos
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 08h11.
São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira, impulsionadas pela decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de adotar taxa de juros negativa pela primeira vez, ao cortar a taxa de depósito de 0,1% para -0,1%.
O BoJ foi o destaque do dia, mas também colaborou para o bom humor a nova injeção de capital no sistema financeiro do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), de 100 bilhões de iuanes.
Alguns investidores haviam antecipado que o BoJ relaxasse mais a política monetária, mas poucos citavam a possibilidade de que fosse adotada taxa de juros negativa.
Por cinco votos a quatro, o banco central japonês tomou esse passo, enquanto manteve o volume das compras de ativos. Estrategistas do Barclays disseram que o fato de o BoJ adotar taxa de juros negativa é uma demonstração de que está comprometido a estimular a inflação.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 2,80%, fechando em 17.518,30 pontos, enquanto os juros dos bônus do governo do Japão recuaram para níveis historicamente baixos.
Na semana, o Nikkei se valorizou 3,3%, porém no mês o índice teve queda de 7,71%. Ações de incorporadoras estiveram em destaque, com a expectativa de custos mais baixos para empréstimos: Sumitomo Realty & Development subiu 12% e Mitsubishi Estate, 10%.
No setor financeiro, porém, a ação do BoJ pesou negativamente, com Mitsubishi UFJ Financial Group caindo 2,8% e Japan Post Bank em baixa de 6,7%.
Nos mercados chineses, as ações passaram a subir após o PBoC realizar a injeção de 100 bilhões de iuanes. Com isso, nesta semana o BC chinês realizou uma injeção líquida de caixa em patamar recorde, de 690 bilhões de iuanes.
A ação ocorre no momento em que muitos chineses sacam dinheiro, antecipando-se para o feriado do Ano Novo Lunar, na segunda semana de fevereiro.
O índice Xangai Composto subiu 3,1% hoje, para 2.737,60 pontos, e o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 3,7%, para 1.689,43 pontos. Em janeiro, o Xangai Composto acumulou queda de 23%, seu pior desempenho mensal desde outubro de 2008.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 2,54%, em 19.683,11 pontos. Na semana, o Hang Seng subiu 3,16%, mas em todo o mês de janeiro registrou recuo de 10,53%.
Em Taiwan, o Taiex subiu 2,22%, para 8.080,60 pontos, no seu fechamento mais alto em quatro semanas e giro alto. Com a atividade econômica recuando no quarto trimestre, o Standard Chartered prevê que o Banco Central de Taiwan corte a taxa de juros duas vezes neste ano, em março e junho.
Na Oceania, índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,59% na Bolsa da Austrália, em 5.005,50 pontos. O índice subiu 1,8% na semana, mas caiu 5,5% em janeiro, sua maior queda mensal desde 2010.
Hoje, uma cesta de ações do setor de energia subiu 5,5% na Bolsa da Austrália, após o petróleo avançar na sessão anterior ante especulações sobre um eventual corte na oferta pela Rússia e pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) .
São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira, impulsionadas pela decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de adotar taxa de juros negativa pela primeira vez, ao cortar a taxa de depósito de 0,1% para -0,1%.
O BoJ foi o destaque do dia, mas também colaborou para o bom humor a nova injeção de capital no sistema financeiro do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), de 100 bilhões de iuanes.
Alguns investidores haviam antecipado que o BoJ relaxasse mais a política monetária, mas poucos citavam a possibilidade de que fosse adotada taxa de juros negativa.
Por cinco votos a quatro, o banco central japonês tomou esse passo, enquanto manteve o volume das compras de ativos. Estrategistas do Barclays disseram que o fato de o BoJ adotar taxa de juros negativa é uma demonstração de que está comprometido a estimular a inflação.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 2,80%, fechando em 17.518,30 pontos, enquanto os juros dos bônus do governo do Japão recuaram para níveis historicamente baixos.
Na semana, o Nikkei se valorizou 3,3%, porém no mês o índice teve queda de 7,71%. Ações de incorporadoras estiveram em destaque, com a expectativa de custos mais baixos para empréstimos: Sumitomo Realty & Development subiu 12% e Mitsubishi Estate, 10%.
No setor financeiro, porém, a ação do BoJ pesou negativamente, com Mitsubishi UFJ Financial Group caindo 2,8% e Japan Post Bank em baixa de 6,7%.
Nos mercados chineses, as ações passaram a subir após o PBoC realizar a injeção de 100 bilhões de iuanes. Com isso, nesta semana o BC chinês realizou uma injeção líquida de caixa em patamar recorde, de 690 bilhões de iuanes.
A ação ocorre no momento em que muitos chineses sacam dinheiro, antecipando-se para o feriado do Ano Novo Lunar, na segunda semana de fevereiro.
O índice Xangai Composto subiu 3,1% hoje, para 2.737,60 pontos, e o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 3,7%, para 1.689,43 pontos. Em janeiro, o Xangai Composto acumulou queda de 23%, seu pior desempenho mensal desde outubro de 2008.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 2,54%, em 19.683,11 pontos. Na semana, o Hang Seng subiu 3,16%, mas em todo o mês de janeiro registrou recuo de 10,53%.
Em Taiwan, o Taiex subiu 2,22%, para 8.080,60 pontos, no seu fechamento mais alto em quatro semanas e giro alto. Com a atividade econômica recuando no quarto trimestre, o Standard Chartered prevê que o Banco Central de Taiwan corte a taxa de juros duas vezes neste ano, em março e junho.
Na Oceania, índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,59% na Bolsa da Austrália, em 5.005,50 pontos. O índice subiu 1,8% na semana, mas caiu 5,5% em janeiro, sua maior queda mensal desde 2010.
Hoje, uma cesta de ações do setor de energia subiu 5,5% na Bolsa da Austrália, após o petróleo avançar na sessão anterior ante especulações sobre um eventual corte na oferta pela Rússia e pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) .