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Bolsas asiáticas caem com temores sobre Coreia do Norte

As perdas foram generalizadas após o anúncio norte-coreano, apesar do bom desempenho das ações chinesas

Efeito nuclear nas bolsas: as perdas foram generalizadas após o anúncio norte-coreano, apesar do bom desempenho das ações chinesas (REUTERS/Kim Hong-Ji)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 07h34.

São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, em meio a preocupações geradas pelo anúncio de que a Coreia do Norte realizou seu primeiro teste com uma bomba de hidrogênio e pelo enfraquecimento da economia da China , cujos indicadores de atividade mais recentes vieram desfavoráveis.

Os mercados chineses, no entanto, foram exceção e mostraram uma recuperação vigorosa, após as perdas dos últimos pregões.

A TV estatal norte-coreana noticiou que cientistas do país conduziram, com sucesso, a detonação de uma bomba de hidrogênio.

O governo da Coreia do Sul classificou o teste de violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e afirmou que vai trabalhar com os EUA e outros países para estudar medidas apropriadas, que podem incluir novas sanções contra Pyongyang.

A notícia da Coreia do Norte contribuiu para piorar o sentimento na Ásia, que já vinha sendo influenciado pelas últimas evidências de desaceleração da economia chinesa.

Segundo pesquisa da Caixin Media e da Markit Economics, o índice de gerentes de compra (PMI) do setor de serviços chinês recuou para 50,2 em dezembro, de 51,2 em novembro.

O indicador ruim pode ter gerado expectativas de que Pequim amplie ainda mais sua estratégia de estímulos monetários e fiscais, contribuindo para a recuperação das bolsas chinesas.

O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 2,3% hoje, encerrando o dia a 3.361,84 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 2,6%, a 2.133,96 pontos. Os ganhos em Xangai vieram após perdas de 6,9% na segunda-feira e de 0,3% ontem.

Nos últimos dias, os investidores na China vêm mostrando nervosismo antes do fim iminente de medidas emergenciais adotadas por Pequim durante o forte período de turbulência de meados do ano passado.

Como entraram em vigor em 8 de julho, as medidas, que incluem a proibição a vendas de participações por grandes acionistas, teoricamente expiram na sexta-feira.

Ontem, o órgão regulador de mercados chinês informou que estuda formas de lidar com essas vendas de fatias acionárias significativas. Também na terça-feira, o PBoC (BC chinês) fez uma grande injeção de recursos no sistema financeiro e interveio no câmbio para sustentar o iuane.

Em outras partes da Ásia, as perdas foram generalizadas após o anúncio norte-coreano, apesar do bom desempenho das ações chinesas.

Em Seul, o índice sul-coreano Kospi caiu 0,26%, a 1.925,43 pontos, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa de 0,98%, a 20.980,91 pontos, e em Taiwan, o Taiex registrou queda ainda mais expressiva, de 1,1%, a 7.990,39 pontos, atingindo o menor patamar desde agosto de 2013.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney também foi afetada pelos temores com a Coreia do Norte e China, que é o maior parceiro comercial da Austrália. O S&P/ASX 200 recuou 1,2%, a 5.123,10 pontos. Na semana, o índice australiano acumula desvalorização de 3,3%.

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Os mercados chineses, no entanto, foram exceção e mostraram uma recuperação vigorosa, após as perdas dos últimos pregões.

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O governo da Coreia do Sul classificou o teste de violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e afirmou que vai trabalhar com os EUA e outros países para estudar medidas apropriadas, que podem incluir novas sanções contra Pyongyang.

A notícia da Coreia do Norte contribuiu para piorar o sentimento na Ásia, que já vinha sendo influenciado pelas últimas evidências de desaceleração da economia chinesa.

Segundo pesquisa da Caixin Media e da Markit Economics, o índice de gerentes de compra (PMI) do setor de serviços chinês recuou para 50,2 em dezembro, de 51,2 em novembro.

O indicador ruim pode ter gerado expectativas de que Pequim amplie ainda mais sua estratégia de estímulos monetários e fiscais, contribuindo para a recuperação das bolsas chinesas.

O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 2,3% hoje, encerrando o dia a 3.361,84 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 2,6%, a 2.133,96 pontos. Os ganhos em Xangai vieram após perdas de 6,9% na segunda-feira e de 0,3% ontem.

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Como entraram em vigor em 8 de julho, as medidas, que incluem a proibição a vendas de participações por grandes acionistas, teoricamente expiram na sexta-feira.

Ontem, o órgão regulador de mercados chinês informou que estuda formas de lidar com essas vendas de fatias acionárias significativas. Também na terça-feira, o PBoC (BC chinês) fez uma grande injeção de recursos no sistema financeiro e interveio no câmbio para sustentar o iuane.

Em outras partes da Ásia, as perdas foram generalizadas após o anúncio norte-coreano, apesar do bom desempenho das ações chinesas.

Em Seul, o índice sul-coreano Kospi caiu 0,26%, a 1.925,43 pontos, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa de 0,98%, a 20.980,91 pontos, e em Taiwan, o Taiex registrou queda ainda mais expressiva, de 1,1%, a 7.990,39 pontos, atingindo o menor patamar desde agosto de 2013.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney também foi afetada pelos temores com a Coreia do Norte e China, que é o maior parceiro comercial da Austrália. O S&P/ASX 200 recuou 1,2%, a 5.123,10 pontos. Na semana, o índice australiano acumula desvalorização de 3,3%.

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