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Bolsas asiáticas caem com realização de lucros

O decepcionante relatório de emprego nos EUA aumentou as preocupações com o crescimento econômico do país

Bolsa de Xangai: na China, o índice Xangai Composto fechou em queda de 1,3%, para 2.183,11 pontos (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 06h40.

Xangai - Os principais mercados acionários da Ásia encerraram o pregão em baixa, pressionados por realizações de lucros após o decepcionante relatório de emprego nos EUA, que aumentou as preocupações com o crescimento econômico do país.

"As ações mantiveram os ganhos nos EUA, mas logo que as ações na Ásia começaram a cair, as negociações avessas a risco se espalharam", disse o gerente de produtos de câmbio no Aozora Bank, Akira Moroga. O governo norte-americano anunciou ontem a criação de 148 mil postos de trabalho em setembro, abaixo da projeção de 180 mil.

Na China, o índice Xangai Composto fechou em queda de 1,3%, para 2.183,11 pontos, o Shenzhen Composto perdeu 2,1%, ao cair para 1.065,22 pontos e o Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, encerrou em baixa de 1,36%, atingindo os 22.999,95 pontos. O movimento negativo foi influenciado por investidores embolsando ganhos recentes em small caps e nos setores de tecnologia e de telecomunicações.

Analistas acreditam que o mercado deverá manter um processo de consolidação até a plenária do Partido Comunista no próximo mês, quando as lideranças do governo deverão discutir os planos de reformas econômicas, mas as perdas devem ser limitadas.

"Os investidores estão se tornando cautelosos, dadas as incertezas sobre o cenário de crescimento para as empresas menores e as potenciais medidas de aperto pelo governo no setor imobiliário", disse Xu Yinhui, analista da Guotai Junan Securities.

Na Austrália o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,3%, aos 5.356,1 pontos, e encerrou uma série de seis pregões em alta. A bolsa foi pressionada por uma inflação maior que a projetada, o que reduziu as expectativas por mais cortes de juros pelo Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês).

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Austrália acelerou 1,2% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior, e 2,2% na comparação com o mesmo período de um ano antes. "Acho que os dados do CPI colocam os cortes de juros completamente fora de questão até o ano novo", disse o diretor de vendas de trading da CIMB, Justin Gallagher.

Apesar disso, as ações da mineradora BHP Billiton foram na contramão do mercado e fecharam em alta de 1,2%. Muitos analistas elevaram as estimativas de lucro para a mineradora depois que ela aumentou sua projeção de produção de minério de ferro no ano fiscal de 2014 em 2,4%.

Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted encerrou em queda de 0,3%, para 8.393,63 pontos, seguindo o movimento negativo da região. Algumas ações de fornecedores da Apple que registravam alta no início do pregão também cederam ao longo do dia. Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 1,0% e caiu para 2.035,75 pontos.

O movimento contrário do dia ficou por conta do índice PSEi, nas Filipinas, que avançou 0,5%, para 6.635,11 pontos, onde prevaleceu a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) adiará a redução dos estímulos para o ano que vem. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Xangai - Os principais mercados acionários da Ásia encerraram o pregão em baixa, pressionados por realizações de lucros após o decepcionante relatório de emprego nos EUA, que aumentou as preocupações com o crescimento econômico do país.

"As ações mantiveram os ganhos nos EUA, mas logo que as ações na Ásia começaram a cair, as negociações avessas a risco se espalharam", disse o gerente de produtos de câmbio no Aozora Bank, Akira Moroga. O governo norte-americano anunciou ontem a criação de 148 mil postos de trabalho em setembro, abaixo da projeção de 180 mil.

Na China, o índice Xangai Composto fechou em queda de 1,3%, para 2.183,11 pontos, o Shenzhen Composto perdeu 2,1%, ao cair para 1.065,22 pontos e o Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, encerrou em baixa de 1,36%, atingindo os 22.999,95 pontos. O movimento negativo foi influenciado por investidores embolsando ganhos recentes em small caps e nos setores de tecnologia e de telecomunicações.

Analistas acreditam que o mercado deverá manter um processo de consolidação até a plenária do Partido Comunista no próximo mês, quando as lideranças do governo deverão discutir os planos de reformas econômicas, mas as perdas devem ser limitadas.

"Os investidores estão se tornando cautelosos, dadas as incertezas sobre o cenário de crescimento para as empresas menores e as potenciais medidas de aperto pelo governo no setor imobiliário", disse Xu Yinhui, analista da Guotai Junan Securities.

Na Austrália o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,3%, aos 5.356,1 pontos, e encerrou uma série de seis pregões em alta. A bolsa foi pressionada por uma inflação maior que a projetada, o que reduziu as expectativas por mais cortes de juros pelo Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês).

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Austrália acelerou 1,2% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior, e 2,2% na comparação com o mesmo período de um ano antes. "Acho que os dados do CPI colocam os cortes de juros completamente fora de questão até o ano novo", disse o diretor de vendas de trading da CIMB, Justin Gallagher.

Apesar disso, as ações da mineradora BHP Billiton foram na contramão do mercado e fecharam em alta de 1,2%. Muitos analistas elevaram as estimativas de lucro para a mineradora depois que ela aumentou sua projeção de produção de minério de ferro no ano fiscal de 2014 em 2,4%.

Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted encerrou em queda de 0,3%, para 8.393,63 pontos, seguindo o movimento negativo da região. Algumas ações de fornecedores da Apple que registravam alta no início do pregão também cederam ao longo do dia. Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 1,0% e caiu para 2.035,75 pontos.

O movimento contrário do dia ficou por conta do índice PSEi, nas Filipinas, que avançou 0,5%, para 6.635,11 pontos, onde prevaleceu a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) adiará a redução dos estímulos para o ano que vem. Fonte: Dow Jones Newswires.

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