Bolsa sobe 1,15%; Aporte na Caixa?…
Bolsa volta a subir Em um dia de balanços e outras notícias corporativas mais positivas, o Ibovespa subiu 1,15%. Um dos principais destaque de alta do índice ficou com as ações da companhia de energia elétrica do Paraná, Copel, que subiram 5,8%. A alta aconteceu após a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovar o valor […]
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2017 às 18h51.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h15.
Bolsa volta a subir
Em um dia de balanços e outras notícias corporativas mais positivas, o Ibovespa subiu 1,15%. Um dos principais destaque de alta do índice ficou com as ações da companhia de energia elétrica do Paraná, Copel, que subiram 5,8%. A alta aconteceu após a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovar o valor de 667,6 milhões de reais em indenização à Copel pela renovação antecipada de contratos de concessão de linhas de transmissão no final de 2012. Entre os papéis mais negociados estão as ações preferenciais da mineradora Vale, que subiram 2,3%, enquanto as da Petrobras avançaram 0,50%.
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EcoRodovias tem alta com balanço
As ações da concessionária de infraestrutura EcoRodovias também tiveram alta de 5,8% nesta terça-feira. A empresa conseguiu ter uma alta de 43% no lucro do primeiro trimestre, na comparação anual, para 98 milhões de reais. Durante teleconferência de resultado nesta terça-feira o presidente da companhia, Marcelino Seras, disse que vê pelo menos quatro oportunidades de leilões de rodovias — dois do governo federal e dois do estado de São Paulo. “Vamos continuar estudando e nos preparando. Vemos oportunidades para vencer”, disse Seras. A empresa não levou nenhuma das duas rodovias que já disputou neste ano.
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Santander digital
O banco Santander lançou nesta terça-feira sua versão de banco digital para fazer frente aos avanços das fintechs. Chamado de Superdigital, o produto é uma nova versão da ContaSuper, startup adquirida pela instituição em março do ano passado que já tem 1 milhão de clientes. A principal novidade do aplicativo é que nele é possível que o cliente interaja com seus contatos ou faça transações como se estivesse utilizando um aplicativo de conversas (como o WhatsApp). O usuário também pode recarregar celulares pré-pagos e cartões de transporte público, pagar contas, fazer saques nacionais e internacionais — em até dez diferentes moedas estrangeiras — e realizar compras online ou em lojas físicas. O valor das assinaturas do Superdigital varia de 7,90 a 11,90 reais.
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Caixa precisará de aporte?
Apesar de a Caixa Econômica ter tomado medidas para aliviar a necessidade de um aporte de capital, o banco ainda pode precisar de socorro do governo federal para chegar aos padrões mínimos exigidos pela Basiléia III, que entrará em vigor em 2019. A avaliação foi feita nesta terça-feira pelo diretor de instituições financeiras da Fitch no país, Claudio Gallina. Para o executivo, o programa de demissão incentivada anunciada pelo banco federal no início do ano e a desaceleração no crédito são medidas positivas, mas podem não ser suficientes. “A Caixa está ainda numa situação mais delicada do que o Banco do Brasil”, disse ele à agência de notícias Reuters durante evento da Fitch.
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Dinheiro para o financiamento
O Ministério das Cidades destinará 2,54 bilhões de reais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) à linha de financiamento habitacional pró-cotista, segundo publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira. A publicação acontece após a Caixa ter informado que havia suspendido novos créditos dessa linha porque só tinha recursos disponíveis para “propostas de crédito já recebidas”. A linha pró-cotista é a modalidade de financiamento habitacional mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida.
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Inadimplência recua
A inadimplência do consumidor caiu 9,1% em abril em relação a março, na série com ajuste sazonal. Em comparação com abril de 2016, o recuo foi de 11,5%, segundo dados divulgados pela consultoria de crédito Boa Vista SCPC. A maior retração na inadimplência foi observada na Região Sudeste, de 12%, seguida de perto pelo Centro-Oeste (11,9%). Segundo a consultoria, a queda na inadimplência é reflexo da maior cautela das famílias para enfrentar as adversidades econômicas dos últimos dois anos.