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Bolsa sobe 1%; Déficit em 2017…

Aporte na Samarco? A mineradora Vale só fará aporte em sua controlada Samarco se houver perspectiva de que ela retomará as operações, segundo Rogerio Nogueira, diretor de relação com investidores da Vale. Nogueira não respondeu qual é a situação atual do caixa da Samarco e até quando ela poderá se manter sem receber aportes. Nogueira […]

EMBRAER: Brasil e Estados Unidos estão se queixando dos subsídios concedidos pelo governo canadense à Bombardier, rival da Embraer / Germano Lüders
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 18h46.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h24.

Aporte na Samarco?

A mineradora Vale só fará aporte em sua controlada Samarco se houver perspectiva de que ela retomará as operações, segundo Rogerio Nogueira, diretor de relação com investidores da Vale. Nogueira não respondeu qual é a situação atual do caixa da Samarco e até quando ela poderá se manter sem receber aportes. Nogueira também frisou que a empresa tem condições de voltar a funcionar ainda neste ano. As declarações acontecem após um gerente da Samarco afirmar à agência de notícias Reuters que a empresa não tem mais expectativa de voltar a funcionar neste ano. A volta da Samarco é considerada fundamental para que suas controladoras, a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, não precisem arcar com as indenizações bilionárias em razão do desastre ocorrido na cidade de Mariana, em Minas Gerais.

Veja também

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Novo déficit em 2017

O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a meta do resultado primário do ano que vem será de déficit. Oliveira também afirmou que a conta não leva em consideração a CPMF, já que a contribuição ainda não foi aprovada pela Câmara. “Apenas será considerado aquilo que estiver efetivamente aprovado, essa será a nova metodologia”, disse o ministro. A previsão inicial de arrecadação com a CMPF é de 33,2 bilhões de reais. Independentemente da CPMF, o ministro não informou o tamanho do rombo no próximo ano.

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Embraer: sucessão planejada

O presidente da fabricante de aviões Embraer, Frederico Curado, afirmou nesta quinta-feira que sua sucessão já estava acertada há tempo. A substituição de Curado por Paulo César Souza e Silva, anunciada há uma semana, pegou os analistas e investidores de surpresa. “A sucessão já estava planejada desde o primeiro dia que entrei na empresa. Quem trouxe o Paulo para a Embraer fui eu”, disse em entrevista a jornalistas. “Estou há dez anos na presidência e em três conselhos”, afirmou, alegando que a decisão envolveu motivos pessoais. Curado também minimizou a reação de investidores no dia seguinte ao anúncio da troca de comando — quando as ações da Embraer caíram 5%. “O mercado todo caiu naquele dia”, disse. Com ou sem a influência de Curado, hoje as ações da Embraer subiram 5,2% — a maior alta do Ibovespa.

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Bolsa sobe 1%

O Ibovespa fechou o dia com alta de 1%, seguindo o desempenho das bolsas americanas. Lá fora as bolsas passaram a subir após a suspensão temporária das campanhas para o referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. Por aqui, o destaque de baixa foram, mais uma vez, as ações da companhia de alimentos JBS, que caíram 2,6% após as citações da empresa na delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

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PIB dá sinais de vida

Depois de 15 meses apresentando queda, a economia brasileira mostrou sinais de uma pequena recuperação. O IBC-Br, que mede a atividade econômica no Brasil e é conhecido como a “prévia do PIB”, registrou alta de 0,03% em comparação com o mês de março. Mesmo com o freio na retração, esse foi o pior valor do índice registrado no mês de abril desde 2009. As regiões Sul e Sudeste foram as responsáveis pelo aumento, fechando com alta. A retração econômica ainda é forte nas outras regiões.

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O pior já passou

Segundo os últimos dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação, as vendas de alimentos recuaram 3,7% nos 12 meses até maio deste ano. Embora o número seja negativo, é um sinal de recuperação, já que na medição de março o recuo medido nos 12 meses anteriores havia sido de 4,1%. Em tempos de crise, a indústria de alimentos é a última a acusar queda nas vendas e a primeira a apresentar melhora, o que pode indicar que a recessão está passando.

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