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Bolsa renova recorde de fechamento em dia de otimismo no exterior

Ibovespa fechou em 108.779,33 pontos após ficar acima dos 109 mil pela primeira vez

Ibovespa se valorizou em sete dos últimos oito pregões e fechou em pontuação recorde nesta segunda-feira (4) (Caroline Purser;/Getty Images)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 4 de novembro de 2019 às 18h25.

Última atualização em 4 de novembro de 2019 às 19h57.

A Bolsa voltou a bater recorde de fechamento no pregão desta segunda-feira (4), quando o Ibovespa subiu 0,54% e fechou em 108.779,33 pontos. Essa foi a sétima alta das últimas oito sessões.

O índice também ultrapassou a maior pontuação intradiária da história ao atingir, pela manhã, 109.352 pontos. Dessa vez, o otimismo foi reforçado pelas falas do secretário de comércio dos Estados Unidos ,Wilbur Ross, que, no domingo (3), disse que um acordo comercial com a China deve sair ainda neste mês.

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Com grande participação na carteira do Ibovespa, as ações da Vale subiram 2,85% e ajudaram a dar o tom positivo. No geral, a indústria do metal teve bom desempenho no pregão. Na Bolsa, a Gerdau se apreciou 4,96%, a Usiminas , 2,29% e a CSN , 1,42%.

Com menor presença no índice, o segmento de construção teve fortes valorizações nesta segunda. Focada em empreendimentos no estado de São Paulo, as ações da Tecnisa avançaram 8,87%, enquanto as da MRV , 4,66%. Analistas da Guide Investimentos apostam que os papéis da construtora mineira podem ser positivamente impactados pelo “forte crescimento” da Luggo, com foco em aluguel.

Já as ações da Cyrela continuam em alta. Após se apreciarem 8,62% na última semana, as os papéis da construtora de alta padrão subiram mais 0,85% nesta segunda. “Seguimos confiantes para o setor de construção civil como um todo, em meio ao cenário de taxa de juros em patamares baixos de forma permanente e a retomada do apetite para a concessão de crédito imobiliário”, escreveu em relatório a equipe de Research da Guide.

Os investidores também deram continuidade ao movimento de compra das ações da Suzano , que avançaram 4,08%. A companhia divulgou o balanço do terceiro trimestre após o pregão de quinta-feira (31) e, desde então, seus papéis já se valorizaram 11,64%.

Parte do crescimento, segundo analistas, se deve à redução de estoques e à maior geração de caixa. Apesar das recentes altas, o ativo ainda acumula perda de 3,27% no ano, impulsionado pela queda do preço da celulose no mercado internacional. Para analistas, o valor do produto pode estar próximo do piso. Também do segmento, as ações da Klabin avançaram 4,83% nesta segunda.

A indústria de proteína animal também teve dia alta na Bolsa, após a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informar que a China habilitou sete frigoríficos de Santa Catarina para a exportação de derivados de suíno. Desses, um é da BRF e dois são da Seara, que pertence à JBS . Com isso no radar, as ações da Brasil Foods, subiram 3,12% enquanto as da JBS, 3,11%.

Por outro lado, os papéis da Magazine Luiza caíram 4,7%  nesta semana. A varejista vinha de forte movimento de alta, após resultado trimestral da empresa, divulgado na última semana, ter ficado acima das expectativas. Ainda assim, o ativo acumula valorização de 99,78% no ano.

Embora tenha obtido alta de 10,6% em outubro e acumulado mais de 100% no ano, as ações da NotreDame Intermédica fecharam no vermelho, mesmo com o comunicado de que a empresa adquiriu o grupo Clinipam. No início do dia, seus papéis chegaram a subir 3,73%, mas fecharam em queda de 2,91%

No mercado de câmbio, o dólar se valorizou 0,428% e encerrou o dia sendo negociado a 4,012 reais na venda

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