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Bolsa mostra fraqueza após recordes; Embraer dispara com aval do governo

Às 11:13, o principal índice de ações da B3 caía 0,22 por cento, a 93.600,99 pontos

Bolsa abre com indefinição (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de janeiro de 2019 às 10h54.

Última atualização em 11 de janeiro de 2019 às 12h19.

São Paulo - A bolsa paulista mostrava fraqueza na manhã desta sexta-feira, após o Ibovespa renovar o recorde na véspera e se aproximar dos 94 mil pontos, em sessão com noticiário corporativo amplo, destacando Embraer, após o governo dar sinal verde para o acordo da companhia com a norte-americana Boeing.

Às 11:13, o principal índice de ações da B3 caía 0,22 por cento, a 93.600,99 pontos. Na máxima, mais cedo, chegou a 93.960,78 pontos.

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Na véspera, o Ibovespa fechou a 93.805,93 pontos, nova máxima histórica de fechamento, tendo atingido 93.987,17 pontos no melhor momento do pregão.

Profissionais da área de renda variável citam que o mês tende a ser marcado por volatilidade, com uma outra realização de lucros, mas que o pano de fundo segue favorável para as ações brasileiras, tendo em vista a agenda liberal do novo governo e sinalizações moderadas sobre o aperto monetário norte-americano.

DESTAQUES

- EMBRAER subia 6,5 por cento, após o governo brasileiro decidir não exercer seu poder de veto e abrir caminho na quinta-feira para a aliança de 5,3 bilhões de dólares da fabricante brasileira de aeronaves com a norte-americana Boeing. Na máxima, os papéis subiram 10 por cento.

- GOL PN avançava 5,7 por cento, após a companhia aérea revisar projeções para uma série de indicadores econômicos da empresa, elevando entre eles as estimativas de margem Ebitda de 2018 e 2019 e prevendo margem de cerca de 28 por cento em 2020.

- GPA PN tinha elevação de 1,7 por cento, em meio à divulgação de que a receita líquida no quarto trimestre somou 14 bilhões de reais, um crescimento de 12 por cento sobre o desempenho obtido um ano antes, impulsionado por expansão de 23 por cento nas vendas da bandeira de atacarejo Assaí.

- GERDAU PN caía 3,7 por cento, em sessão negativa para siderúrgicas em geral. O Bradesco BBI publicou relatório positivo sobre o setor, mas citou entre os principais temas a se observar a possibilidade de as tarifas de importação de aço serem reduzidas gradualmente de 12 para 4 por cento.

- BRF cedia 2,8 por cento, tendo no radar notícia de que vender sua controlada Campo Austral, concluindo a saída da Argentina, por 35,5 milhões de dólares. A XP Investimentos cortou a recomendação dos papéis para 'neutra', citando múltiplo justo e visibilidade limitada no plano de reestruturação.

- PETROBRAS PN caía 1 por cento, apesar do viés positivo dos preços do petróleo no exterior, conforme o papel segue volátil a expectativas relacionadas ao desfecho da revisão do contrato de cessão onerosa com a União.

- VALE cedia 0,08 pr cento, em movimento alinhado ao de papéis de outras mineradoras no exterior.

- ITAÚ UNIBANCO PN recuava 0,8 por cento, pesando negativamente no Ibovespa, assim como BRADESCO PN, que caía 0,7 por cento. SANTANDER BRASIL UNIT perdia 0,8 por cento, mas BANCO DO BRASIL avançava 0,3 por cento.

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