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BOLSA EUA-Vendas de última hora deixam índices quase estáveis

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de profissional do mercado) Por Ryan Vlastelica NOVA YORK, 14 de dezembro (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram perto da estabilidade nesta terça-feira, pressionadas por uma onda de vendas no final do dia após um cauteloso comunicado do Federal Reserve sobre a economia que […]

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 18h53.

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Ryan Vlastelica

NOVA YORK, 14 de dezembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos terminaram perto da estabilidade nesta
terça-feira, pressionadas por uma onda de vendas no final do
dia após um cauteloso comunicado do Federal Reserve sobre a
economia que ofuscou fortes dados de vendas no varejo
norte-americano em novembro.

O Dow Jones , referência da bolsa de Nova York,
avançou 0,42 por cento, para 11.476 pontos. O termômetro de
tecnologia Nasdaq subiu 0,11 por cento, para 2.627
pontos. O S&P 500 teve oscilação positiva de 0,09 por
cento, para 1.241 pontos.

Em comunicado após sua última reunião de 2010, o Fed disse
que a recuperação econômica dos EUA ainda está muito lenta para
reduzir o desemprego e reafirmou seu compromisso de comprar 600
bilhões de dólares em títulos do governo.

O texto empurrou a rentabilidade dos Treasuries para cima e
pressionou as ações do setor financeiro, que ficam
enfraquecidas com juros mais elevados.

"Estou um pouco desapontado com o fato de o Fed não
enxergar o mundo pelo mesmo prisma que os investidores", disse
Andrew Wilkinson, analista sênior de mercado do Interactive
Brokers Group, em Greenwich, Connecticut.

O índice PHLX KBW perdeu 1,5 por cento. Bancos que
têm acumulado altas recentemente, como Regions Financial
e Marshall & Ilsley , puxaram as quedas, recuando 5,3 por
cento e 3,4 por cento, respectivamente.

Na pauta macroeconômica, as vendas no varejo dos Estados
Unidos subiram pelo quinto mês consecutivo em novembro,
sugerindo uma firme recuperação dos gastos dos consumidores,
que respondem por cerca de dois terços da economia
norte-americana.

Mas as ações da Best Buy despencaram 14,8 por
cento, depois que a maior varejista de eletrônicos do país
registrou um lucro relativo ao terceiro trimestre que não
correspondeu às expectativas e após reduzir sua perspectiva de
lucro para o ano inteiro, o que diminuiu o otimismo com o
setor.

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