BOLSA EUA-NY recua por temores globais, ofuscando varejistas

Por Ryan Vlastelica

NOVA YORK, 16 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos operavam em queda nesta terça-feira, com
preocupações sobre China e Irlanda ofuscando os fortes
resultados trimestrais e as previsões otimistas do Wal-Mart e
da Home Depot.

O mercado europeu de ações recuava 1,57 por cento antes da
reunião em que ministros das Finanças da zona do euro buscarão
uma forma de resolver a crise de dívida da Irlanda. Dublin,
porém, resistia à pressão de pedir resgate financeiro.

"Há uma preocupação global de que se a Irlanda precisar de
ajuda, isso pode se tornar um efeito dominó em outros países",
disse Cort Gwon, diretor de estratégia e pesquisa da FBN
Securities, em Nova York.

"Especialmente em um momento tão sensível na economia, ter
um revés na Europa pode significar um revés para o resto do
mundo."

As ações chinesas perderam 4 por cento, atingindo a mínima
em um mês, com os investidores temendo medidas do governo para
conter a inflação de alimentos e controlar a especulação sobre
commodities.

Os futuros do petróleo perdiam 2,1 por cento e o ouro tinha
o terceiro dia seguido de depreciação, enquanto o dólar
subia 0,44 por cento.

Wal-Mart e Home Depot elevaram suas
previsões de lucro, e o Wal-Mart também previu vendas positivas
para as férias. A Home Depot reduziu as perspectivas para o ano
como um todo, no entanto.

As ações da Wal-Mart avançavam 2,1 por cento, para 55,09
dólares, e as da Home Depot subiam 3,2 por cento, para 32,40
dólares.

Às 13h40 (horário de Brasília), o índice Dow Jones ,
referência da bolsa de Nova York, caía 1,22 por cento, para
11.065 pontos. O índice Standard & Poor's 500 perdia
1,16 por cento, a 1.183 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq declinava 1,17
por cento, para 2.484 pontos.

Nos dados econômicos mais recentes, o núcleo dos preços no
atacado dos EUA caiu inesperadamente em outubro, registrando o
maior declínio em mais de quatro anos, destacando as
preocupações do Federal Reserve sobre o ambiente inflacionário.

Por Ryan Vlastelica

NOVA YORK, 16 de novembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos operavam em queda nesta terça-feira, com
preocupações sobre China e Irlanda ofuscando os fortes
resultados trimestrais e as previsões otimistas do Wal-Mart e
da Home Depot.

O mercado europeu de ações recuava 1,57 por cento antes da
reunião em que ministros das Finanças da zona do euro buscarão
uma forma de resolver a crise de dívida da Irlanda. Dublin,
porém, resistia à pressão de pedir resgate financeiro.

"Há uma preocupação global de que se a Irlanda precisar de
ajuda, isso pode se tornar um efeito dominó em outros países",
disse Cort Gwon, diretor de estratégia e pesquisa da FBN
Securities, em Nova York.

"Especialmente em um momento tão sensível na economia, ter
um revés na Europa pode significar um revés para o resto do
mundo."

As ações chinesas perderam 4 por cento, atingindo a mínima
em um mês, com os investidores temendo medidas do governo para
conter a inflação de alimentos e controlar a especulação sobre
commodities.

Os futuros do petróleo perdiam 2,1 por cento e o ouro tinha
o terceiro dia seguido de depreciação, enquanto o dólar
subia 0,44 por cento.

Wal-Mart e Home Depot elevaram suas
previsões de lucro, e o Wal-Mart também previu vendas positivas
para as férias. A Home Depot reduziu as perspectivas para o ano
como um todo, no entanto.

As ações da Wal-Mart avançavam 2,1 por cento, para 55,09
dólares, e as da Home Depot subiam 3,2 por cento, para 32,40
dólares.

Às 13h40 (horário de Brasília), o índice Dow Jones ,
referência da bolsa de Nova York, caía 1,22 por cento, para
11.065 pontos. O índice Standard & Poor's 500 perdia
1,16 por cento, a 1.183 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq declinava 1,17
por cento, para 2.484 pontos.

Nos dados econômicos mais recentes, o núcleo dos preços no
atacado dos EUA caiu inesperadamente em outubro, registrando o
maior declínio em mais de quatro anos, destacando as
preocupações do Federal Reserve sobre o ambiente inflacionário.