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Bolsa de Xangai sobe após tombo; investidores seguem G-20

O índice Xangai Composto subiu 1%, encerrando o dia a 2.767,21 pontos, depois de registrar queda de 6,4% ontem, a maior desde a primeira semana do ano


	Investidor acompanha em Xangai o desempenho dos mercados: o índice Xangai Composto subiu 1%, encerrando o dia a 2.767,21 pontos
 (Johannes Eisele/AFP)

Investidor acompanha em Xangai o desempenho dos mercados: o índice Xangai Composto subiu 1%, encerrando o dia a 2.767,21 pontos (Johannes Eisele/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 07h47.

São Paulo - A Bolsa de Xangai, a principal da China, fechou em alta nesta sexta-feira, apagando parte das fortes perdas do pregão anterior, enquanto os investidores acompanhavam a reunião de cúpula do G-20 na cidade chinesa.

O índice Xangai Composto subiu 1%, encerrando o dia a 2.767,21 pontos, depois de registrar queda de 6,4% ontem, a maior desde a primeira semana do ano, que foi marcada pela fracassada estreia de um sistema de circuit breaker que vigorou por apenas quatro dias. Ao longo dos negócios de hoje, porém, o Xangai chegou a recuar 0,9% antes de se recuperar, impulsionado pelo avanço em ações de bancos e corretoras. Na semana, o Xangai acumulou desvalorização de 3,2%.

Em Shenzhen, onde fica um mercado de menor abrangência, o índice local teve leve baixa de 0,1%, a 1.736,54 pontos, após sofrer um tombo de 7,3% na sessão anterior.

O tom positivo na maior bolsa chinesa veio em meio ao início do encontro das 20 maiores economias do mundo, o G-20, em Xangai. Em entrevista no primeiro dia da reunião, o presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Zhou Xiaochuan, disse hoje que o banco central chinês tem espaço monetário e múltiplas ferramentas para estabilizar a segunda maior economia do mundo e que "não há base para a persistente depreciação" do yuan.

Nos últimos três dias, o yuan se enfraqueceu ante o dólar, seguindo ajustes para baixo na chamada "taxa de paridade" do PBoC, o que voltou a gerar preocupações sobre a moeda chinesa.

Segundo Zhou, o PBoC tem espaço para voltar a cortar juros e há também outras opções para ajudar na retomada da economia chinesa, que em 2015 cresceu no ritmo mais fraco em 25 anos.

Investidores na China e em outras partes da Ásia especulam ainda que os países do G-20 podem chegar, durante o encontro que se encerra amanhã, a um eventual acordo para agirem de forma coordenada, na tentativa de conter a desaceleração da economia global. Com informações da Dow Jones Newswires.

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