Bolsa de valores Bats procura nova sede na UE após Brexit
A Bats Europa é responsável por cerca de 24% do volume diário de negociação de ações europeias e sua saída seria um duro golpe para o prestígio de Londres
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2016 às 16h12.
Londres - A maior bolsa de valores da Europa, a Bats Europa, pode abrir uma sede fora de Londres após a saída britânica da União Europeia, disse o presidente da empresa à Reuters, expressando dúvidas se a City of London conseguirá garantir acesso suficiente ao mercado europeu.
A Bats Europa é responsável por cerca de 24 por cento do volume diário de negociação de ações europeias e uma saída do Reino Unido seria um duro golpe para o prestígio de Londres como centro financeiro global.
Salvo se o Reino Unido obtiver sinal claro de pleno acesso ao mercado único europeu, a Bats vai começar a trabalhar para a criação de uma segunda base no próximo ano se o Brexit acontecer em 2019, disse o presidente-executivo da Bats Europe, Mark Hemsley.
Ele disse que apesar de não haver uma decisão firme sobre a mudança de algumas operações para a União Europeia se a Grã-Bretanha deixar o bloco, do jeito que as coisas estão não há qualquer alternativa real.
"Se eu olhar para os cenários atuais, o único que dá segurança aos clientes é ter uma entidade em um país na UE", disse Hemsley à Reuters, citando Dublin, na Irlanda, como possível localização.
A Grã-Bretanha votou para deixar a União Europeia em um referendo em junho, embora o governo ainda tenha que organizar sua saída oficial, conhecida como Brexit.
Londres - A maior bolsa de valores da Europa, a Bats Europa, pode abrir uma sede fora de Londres após a saída britânica da União Europeia, disse o presidente da empresa à Reuters, expressando dúvidas se a City of London conseguirá garantir acesso suficiente ao mercado europeu.
A Bats Europa é responsável por cerca de 24 por cento do volume diário de negociação de ações europeias e uma saída do Reino Unido seria um duro golpe para o prestígio de Londres como centro financeiro global.
Salvo se o Reino Unido obtiver sinal claro de pleno acesso ao mercado único europeu, a Bats vai começar a trabalhar para a criação de uma segunda base no próximo ano se o Brexit acontecer em 2019, disse o presidente-executivo da Bats Europe, Mark Hemsley.
Ele disse que apesar de não haver uma decisão firme sobre a mudança de algumas operações para a União Europeia se a Grã-Bretanha deixar o bloco, do jeito que as coisas estão não há qualquer alternativa real.
"Se eu olhar para os cenários atuais, o único que dá segurança aos clientes é ter uma entidade em um país na UE", disse Hemsley à Reuters, citando Dublin, na Irlanda, como possível localização.
A Grã-Bretanha votou para deixar a União Europeia em um referendo em junho, embora o governo ainda tenha que organizar sua saída oficial, conhecida como Brexit.