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Bolsa de Tóquio cai 1,4% com bancos e setor de chips

Por Hélio Barboza Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda, com a pressão vendedora sobre as ações dos bancos ante a incerteza em relação às regulações globais de capital. Já os papéis ligados ao setor de chips caíram depois que a fabricante de equipamentos de produção de chips Disco anunciou previsões pessimistas, lançando […]

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 06h41.

Por Hélio Barboza

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda, com a pressão vendedora sobre as ações dos bancos ante a incerteza em relação às regulações globais de capital. Já os papéis ligados ao setor de chips caíram depois que a fabricante de equipamentos de produção de chips Disco anunciou previsões pessimistas, lançando uma nuvem sobre a indústria de semicondutores. O índice Nikkei 225 perdeu 136,65 pontos, ou 1,4%, e fechou na mínima intraday, de 9.724,81 pontos.

Os investidores estavam cautelosos desde a abertura, ante o declínio das ações nos EUA depois das previsões desapontadoras da Cisco Systems. As vendas se aceleraram à tarde com a queda das bolsas chinesas provocada pelas novas preocupações acerca de um possível aperto monetário.

"As altas do índice estão se tornando mais difíceis, uma vez que o Nikkei se aproxima da linha psicologicamente crítica de 10 mil pontos", disse Masatoshi Sato, estrategista da Mizuho Investors Securities. As ações do setor bancário devolveram parte dos ganhos obtidos nos últimos dois dias, enquanto os investidores esperavam o resultado da reunião de dois dias do G-20, que termina nesta sexta-feira em Seul.

As ações haviam subido recentemente desde que o "Financial Times" noticiou que as instituições financeiras estrategicamente mais importantes da Ásia seriam liberadas das exigências de capital mais duras. Mas o "Wall Street Journal" informou nesta quinta-feira que o relato é incorreto, citando uma fonte próxima ao Conselho de Estabilidade Financeira. "Ainda há incerteza sobre como o debate vai virar", disse o analista Toshiyuki Kanayama. As informações são da Dow Jones

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