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Bolsa cai 2,6%; Déficit de 154 bi…

56 em queda Após uma semana positiva, o Ibovespa fechou nesta segunda-feira com queda de 2,62%, voltando aos 64.300 pontos. Cinquenta e seis das 59 ações do índice caíram — apenas Suzano Papel (+0,5%), Fibria (+0,3%) e JBS (+0,08%) subiram. O índice brasileiro seguiu o desempenho das bolsas americanas com os temores das medidas imigratórias […]

ÓTICAS CAROL: companhia foi comprada pelo grupo italiano Luxottica / Karin Salomão/EXAME.com
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 18h00.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h02.

56 em queda

Após uma semana positiva, o Ibovespa fechou nesta segunda-feira com queda de 2,62%, voltando aos 64.300 pontos. Cinquenta e seis das 59 ações do índice caíram — apenas Suzano Papel (+0,5%), Fibria (+0,3%) e JBS (+0,08%) subiram. O índice brasileiro seguiu o desempenho das bolsas americanas com os temores das medidas imigratórias do presidente Donald Trump. Nos Estados Unidos, o Dow Jones voltou ao patamar dos 19.000 pontos — após o recorde dos 20.000 na semana passada. No S&P500, todos os 11 setores caíram. Entre as principais perdas no Ibovespa estão as ações ordinárias da Petrobras, que caíram 5,5%, e as preferenciais, com queda de 4,9%. Os papéis preferenciais da Metalúrgica Gerdau recuaram 5,2%; e os ordinários da CSN, 5,2%. O dia também foi de perdas para os papéis da mineradora Vale, e os preferenciais caíram 5,1%. Já o dólar teve mais um dia de queda e fechou em 3,13 reais.

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Luxottica compra Óticas Carol

O grupo italiano Luxottica anunciou a compra da rede brasileira Óticas Carol, num acordo de 110 milhões de euros (117 milhões de dólares). A Óticas Carol opera por meio de franquias e tem 950 lojas, com receita anual de 200 milhões de euros. A rede tem como principais acionistas os fundos de investimento 3i Group, Neuberger Berman e Siguler Guff & Company. A Luxottica assinou no início deste mês um acordo de fusão de 50 bilhões de dólares com a fabricante de lentes Essilor. No Brasil, a Luxottica já está presente com a rede de lojas Sunglass Hut, uma fábrica e negócios no setor atacadista.

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Déficit dentro da meta

As contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) fecharam mais um ano no vermelho e encerraram 2016 com um déficit primário de 154,2 bilhões de reais. O resultado foi o pior em toda a série histórica, iniciada em 1997. Mesmo assim ficou uma folga de 16,2 bilhões de reais em relação à meta, que previa um saldo negativo de até 170,5 bilhões de reais. O governo decidiu ampliar a quitação de restos a pagar no fim do ano, mas reservou parte do resultado para compensar o déficit fiscal esperado pelas empresas estatais em 2016. Em dezembro, o resultado primário foi de déficit de 60,12 bilhões de reais, o segundo pior resultado da série para o mês — em dezembro de 2015 o déficit foi de 60,63 bilhões de reais.

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IPO do Carrefour

O grupo de supermercados Carrefour quer precificar a oferta pública inicial de ações (IPO) de sua unidade no Brasil até o segundo trimestre, segundo a agência de notícias Reuters. O Carrefour quer um prêmio de 25% sobre o valor de mercado de sua principal concorrente, o Grupo Pão de Açúcar, de 14,5 bilhões de reais. Segundo a Reuters, o Carrefour contratou os bancos de investimento de JPMorgan, Bank of America, Itaú Unibanco e Goldman Sachs para ajudar na oferta. O IPO está previsto para o final de abril.

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Não afeta as Xs

As companhias MMX, OSX e CCx informaram em comunicado nesta segunda-feira que o bloqueio de bens do empresário Eike Batista não está vinculado nem recai sobre os bens e ativos da companhia. Eike possui 19% de participação direta na mineradora MMX, 56% na exploradora de carvão CCX, 12,5% na construtora naval OSX e 50,1% na Óleo e Gás Participações (OGPar). Nesta segunda-feira, as ações da MMX caíram 2,3%; as da OSX, 4,2%; e as da CCX, 2,6%. Na sexta-feira, a Justiça Federal bloqueou 158.000 reais depositados em contas de Eike e 57 milhões de reais em nome do advogado Flávio Godinho.

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SEB recompra Pueri Domus

O grupo de ensino SEB, da família do empresário Chaim Zaher, recomprou o sistema de ensino Pueri Domus — que havia vendido ao grupo britânico Pearson em 2010. Zaher não revela o valor do negócio, que, segundo ele, abrange 190 escolas, entre parceiras e próprias, com 70.000 alunos. O acordo marca o retorno do Grupo SEB ao negócio de sistema de ensino. Em 2010, além do Pueri Domus, o SEB havia vendido à Pearson os sistemas de ensino COC, Dom Bosco, Name e outros negócios por quase 890 milhões de reais. O retorno do sistema Pueri funcionará sob a gestão da Conexia, novo braço de soluções educacionais da família Zaher, comandada por Thamila Zaher, filha de Chaim.

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Os conselheiros da JBS

A empresa de alimentos JBS informou nesta segunda-feira a nomeação de cinco membros independentes para compor o conselho de administração da subsidiária JBS Foods International, que vai reunir os negócios internacionais da companhia. Os indicados são: John Bohner, membro do conselho da fabricante de cigarros Reynolds American e ex-deputado americano até 2015; Greg Heckman, membro do conselho da produtora de fertilizantes OCI; Charles Macaluso, membro do conselho da subsidiária Pilgrim’s Pride; Steven Mills, membro do conselho da empresa de energia Black Hills Corporation; e Dimitri Panayotopoulos, membro do conselho da fabricante de cigarros British American Tobacco Company.

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Indústria fraca

O Brasil terminou 2016 utilizando 76% de sua capacidade industrial instalada, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria. O indicador registrava 76,4% em novembro. Na comparação com dezembro de 2015, a capacidade caiu 1,7 ponto percentual. O emprego na indústria caiu 7,5% no ano passado e o faturamento real do setor recuou 12,1%.

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