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Ibovespa recua com Previdência do radar; Magazine Luiza sobe

Às 10:52, o Ibovespa caía 0,02%, a 105.125,69 pontos; o volume financeiro somava 2,025 bilhões de reais

Bolsa: as ações do Magazine Luiza estão entre as maiores altas (Paulo Whitaker/Reuters)

Bolsa: as ações do Magazine Luiza estão entre as maiores altas (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2019 às 10h18.

Última atualização em 12 de julho de 2019 às 11h07.

São Paulo — A bolsa paulista buscava retomar o viés positivo nesta sexta-feira, com Magazine Luiza entre as maiores altas do Ibovespa após proposta de desdobramento de ações, enquanto investidores acompanham o andamento da reforma da Previdência.

Às 10:52, o Ibovespa caía 0,02%, a 105.125,69 pontos. O volume financeiro somava 2,025 bilhões de reais.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira que trabalha para conseguir encerrar a tramitação da reforma na Casa antes do recesso parlamentar, mas reconheceu que a votação em segundo turno pode ficar para a próxima semana.

Ele esperava inicialmente votar a matéria em dois turnos na Câmara nesta semana, mas negociações de última hora sobre destaques têm atrasado a votação, colocando em risco a intenção de encerrar antes do recesso, a partir de 18 de julho.

Para a equipe da Brasil Plural, ainda que o segundo turno fique para agosto, não se pode perder de vista que os resultados das votações até o momento demonstram compromisso dos parlamentares com a aprovação de uma reforma robusta.

"Mesmo que a conclusão da reforma na Câmara seja adiada em duas semanas, é pouco provável que esse compromisso se altere", afirmou em nota a clientes.

A XP Investimentos avalia que a confirmação de que o segundo turno será votado apenas em agosto pode trazer um pouco de volatilidade.

A Câmara tem sessão convocada para esta sexta-feira para continuar a votação de destaques.

A trajetória positiva da bolsa brasileira era endossada pelo viés benigno em Wall Street, onde o ânimo era apoiado em expectativas de corte nas taxas de juros neste mês. O S&P 500 avançava 0,16%.

Destaques

- MAGAZINE LUIZA subia 3,9%, após o conselho de administração da varejista aprovar proposta de desdobramento da totalidade de suas ações, na proporção de 1 para 8 ações da mesma espécie. A matéria agora será enviada para votação em assembleia geral extraordinária (AGE) da companhia.

- VIA VAREJO tinha acréscimo de 0,9%, retomando o viés positivo, após duas quedas seguidas, em meio a apostas otimistas na transformação na empresa com a recente mudança no controle e o potencial efeito positivo no consumo a ser gerado pela queda nos juros.

- BRF avançava 0,2% e Marfrig tinha alta de 1,9%, após as companhias encerraram negociações para uma possível fusão de cerca de 30 bilhões de reais que criaria um dos maiores grupos de carnes do mundo, pouco mais de um mês após o início das conversas.

- VALE mostrava elevação de 0,6%. Estrategistas do Itaú BBA incluíram os papéis da mineradora em sua 'Buy List Brazil'. Já o minério de ferro na bolsa de Dalian encerrou a sessão estável nesta sexta-feira

- TIM PARTICIPAÇÕES cedia 0,8%, entre as maiores quedas. No mesmo relatório 'Brazil Buy List', o Itaú BBA excluiu os papéis da operadora de telefonia.

- CEMIG PN recuava 1,2%, tendo de pano de fundo oferta de ações da Light, na qual vendeu 33,3 milhões de papéis que detinha na companhia, ao preço de 18,75 reais. LIGHT, que não está no Ibovespa e emitiu 100 milhões de papéis na operação, cedia 0,95%.

- SABESP perdia 1,3%, após renovar máximas históricas na véspera com expectativas relacionadas a comentários do governador paulista João Doria sobre eventual privatização da empresa de água e esgoto do Estado de São Paulo.

- PETROBRAS PN tinha variação positiva de 0,3 em sessão com pequenas variações dos preços do petróleo também no exterior. PETROBRAS ON cedia 0,45%

- BRADESCO PN recuava 0,5%, ITAÚ UNIBANCO PN mostrava variação negativa de 0,1%.

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