Bolsa: 68.532; Gol +55,11% no mês…
Bolsa: 68.532 O Ibovespa começou a semana subindo 1,16%, fechado em 68.532 pontos. A alta foi puxada pelos papéis da mineradora Vale, que subiram com notícias da dissolução do fundo Valepar e também com mudanças gerenciais na companhia. Destaque também para as ações preferenciais da Petrobras, que subiram 1,99%, na esteira do preço do barril de petróleo, que […]
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 18h40.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h41.
Bolsa: 68.532
O Ibovespa começou a semana subindo 1,16%, fechado em 68.532 pontos. A alta foi puxada pelos papéis da mineradora Vale, que subiram com notícias da dissolução do fundo Valepar e também com mudanças gerenciais na companhia. Destaque também para as ações preferenciais da Petrobras, que subiram 1,99%, na esteira do preço do barril de petróleo, que teve alta de 0,36% nos contratos futuros do tipo Brent. As ações da varejista Lojas Americanas subiram 2,63% com o anúncio de nova oferta de ações. As principais quedas foram do grupo de ensino Estácio, 1,27%, e da empresa de meios de pagamento Cielo, 1,29%.
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De volta às quedas
Em um dia de baixa liquidez com feriado nos Estados Unidos, o dólar fechou em queda de 0,14% em relação ao real, cotado em 3,0886 reais na venda, depois de dois pregões de alta. Segundo analistas, a moeda americana continua em trajetória de baixa, mesmo estando próxima dos 3 reais. O Banco Central interviu novamente ao realizar um leilão da venda futura de dólares, rolando o volume de contratos que vencem em março.
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Gol voando
As ações da companhia de aviação Gol continuam em alta, tendo subido 9,22% no pregão desta segunda-feira, fora do Ibovespa. Os papéis preferenciais da companhia acumulam alta de 55,11% no último mês. As altas consecutivas são motivadas pelo resultado trimestral positivo, em que a Gol conseguiu reduzir os prejuízos de 1,1 bilhão de reais, de um ano antes, para 30,2 milhões de reais, além de aumentar seu faturamento em 0,5%. A queda da moeda americana também impulsiona as ações da Gol, já que boa parte das dívidas da companhia são em dólar.
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Unilever despenca
As ações da empresa de bens de consumo Unilever despencaram 7,81% na bolsa de Londres após a companhia de alimentos Heinz retirar a oferta de 143 bilhões de dólares que fez pela Unilever. As ações da Heinz não tiveram negociação, em decorrência do feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos. Segundo informações do jornal britânico Financial Times, o fundo 3G, do bilionário Jorge Paulo Lemann, tem até 15 bilhões de dólares já preparados para a próxima megaoferta. Desse montante, 10 bilhões de dólares são do último levantamento de fundos da 3G, que tem a opção de pedir a investidores outros 5 bilhões, segundo fontes do jornal.
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Luz no fim do túnel?
De acordo com um relatório divulgado pelo banco Itaú, a economia deve parar de eliminar vagas formais de trabalho. No cenário traçado pelo banco, os números de janeiro do Caged, do Ministério do Trabalho, devem ter permanecido estáveis, invertendo meses seguidos de redução de vagas formais. Em 2016, o Brasil perdeu 1,32 milhão de postos de trabalho devido à forte recessão econômica e registrou o segundo pior resultado da série histórica iniciada em 1992, de acordo com o Caged. Segundo economistas, o nível de emprego é o último indicador a melhorar após uma forte recessão.
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Magazine Luiza de bem com a vida
Depois de divulgar o balanço do último trimestre do ano passado, a varejista Magazine Luiza mostrou que conseguiu reverter prejuízos de 43,2 milhões de reais em lucros de 47,7 milhões. O resultado é reflexo da otimização de custos e do aumento nas vendas, com destaque para o varejo online, que cresceu 41,4% em relação ao ano anterior. A companhia também informou que abriu 20 lojas no ano passado, quase todas no segundo semestre, fechando outras seis unidades. O presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano, mostrou-se “muito confiante” com a continuidade do crescimento no ano que vem. As ações da companhia, fora do Ibovespa, fecharam em alta de 7,61%.
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Poupança sem preferência
Os investimentos em caderneta de poupança perderam adeptos pelo segundo mês consecutivo e atingiram nova baixa histórica, segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de São Paulo. De acordo com o estudo, 57,3% dos entrevistados escolheram a poupança como destino do investimento em fevereiro, ante 57,7% em janeiro — em fevereiro do ano passado, o índice era de 70,2%. O menor número de pessoas investindo na poupança se reflete nos dados sobre as cadernetas divulgados pelo Banco Central: em janeiro, a poupança teve perda líquido de 10,8 bilhões de reais. A pesquisa também mostrou que muitos investidores migraram para outros investimentos conservadores, como fundos e previdência privada. Os fundos, por exemplo, subiram para 22% da escolha dos entrevistados — no ano passado, representavam 18,6%.