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Bolsa: 60.759; Dólar a 3,42…

Bolsa: de volta aos 60 Entre fortes altas e fortes baixas, o Ibovespa subiu 1,85% nesta quarta-feira, alcançando 60.759 pontos. As principais altas que puxaram o índice para cima foram ações de bancos e da Petrobras, cujos papéis listados na Nasdaq aumentaram 7% na terça-feira, já que o mercado brasileiro estava fechado. As ações da […]

COMÉRCIO: varejistas fazem promoção para atrair dinheiro do FGTS, mas os consumidores esperam pagar dívidas com a quantia / Mario Tama/Getty Images (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 17h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h25.

Bolsa: de volta aos 60

Entre fortes altas e fortes baixas, o Ibovespa subiu 1,85% nesta quarta-feira, alcançando 60.759 pontos. As principais altas que puxaram o índice para cima foram ações de bancos e da Petrobras, cujos papéis listados na Nasdaq aumentaram 7% na terça-feira, já que o mercado brasileiro estava fechado. As ações da petroleira subiram 5,28% impulsionadas pela alta de 6% no valor do barril de petróleo na terça-feira. Os bancos tiveram um pregão de recuperação, com destaque para a alta de 6,47% no Banco do Brasil e a de 5,38% no Santander.

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As quedas

As principais perdas do Ibovespa foram das ações das companhias de papel e celulose, que acompanharam a queda do dólar ( veja abaixo ), e das mineradoras e siderúrgicas, que refletem as reduções no preço do minério de ferro. A pior queda do dia foi da Fibria, 8,97%. O minério de ferro caiu 8% na terça-feira, refletindo na mineradora Vale, que despencou 7,36%. As siderúrgicas também caíram: Usiminas, 6,16%; e Gerdau, 5,62%.

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Dólar finalmente cai

Depois de quatro altas consecutivas, o dólar caiu 0,56% em relação ao real nesta quarta-feira, sendo cotado agora em 3,42 reais. Nos últimos quatro pregões, a moeda americana havia acumulado alta de 8,63%. A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos abalou os mercados emergentes e muitos investidores começaram a vender a moeda. O Banco Central brasileiro atuou forte no pregão após o feriado e vendeu cerca de 10.000 contratos futuros de swap cambial para impedir nova alta da moeda, que subiu em outros países emergentes, como África do Sul, Chile e México.

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Tudo igual

Para o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos não altera a política monetária que sua gestão no BC está aplicando no Brasil. Parte do mercado teme que o governo Trump seja mais inflacionário e aumente a taxa de juro nos Estados Unidos, afugentando capitais do mercado brasileiro. Isso tornaria o BC menos propenso a realizar baixas na taxa básica de juro (Selic) no Brasil. “Nenhuma mudança é esperada. A mensagem da última ata [ do Copom ] continua a ser válida”, disse Goldfajn. Em outubro, o BC cortou a Selic pela primeira vez em quatro anos, para 14%.

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Comércio vende menos

A queda real nas vendas do comércio varejista se acentuou em outubro, diminuindo 6% em relação a outubro de 2015. Em setembro, a retração das vendas havia sido de 4,9% na mesma base comparativa. Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado, da companhia de pagamentos Cielo. Segundo o levantamento, o aumento real nas vendas se deu apenas nos setores de turismo e de vendas de fármacos.

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Meirelles pessimista

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a previsão de crescimento do PIB brasileiro para 2017 terá de ser revista para baixo. Meirelles, que está em Nova York para um evento com investidores, disse que na semana que vem a Fazenda vai divulgar um relatório com uma expectativa de crescimento menor do que o 1,6% previsto anteriormente pela pasta. “Os mercados estão se recuperando bem, mas muitas companhia precisam de mais tempo. Muitos dados ainda não estavam claros e agora temos números mais sólidos”, disse o ministro. Na segunda-feira, o Boletim Focus, do Banco Central, já havia reduzido a expectativa dos analistas de crescimento no ano que vem de 1,2% para 1,13%.

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Bom momento

Segundo dados da consultoria Economatica, as companhias de capital aberto na BM&FBovespa registraram lucro nominal acumulado de 24,9 bilhões de reais no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados levam em conta os balanços trimestrais divulgados por todas as empresas listadas em bolsa, menos Petrobras, Vale e Eletrobras, que tiveram elevado crescimento ou queda do lucro, fatores que distorcem a comparação. No segundo trimestre, o lucro havia sido 24% menor do que o registrado no ano passado.

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