Exame Logo

Bolsa +1,69%; Dólar a R$ 3,25…

Bolsa: sobe no dia, perde na semana Após o pânico de quinta-feira, o Ibovespa subiu 1,69% nesta sexta-feira. Mesmo assim, o índice fechou a semana com perdas de 8,1%. Entre os destaques desta sexta-feira, os papéis da Gerdau Metalúrgica subiram 12,7%, os da operadora de programas de fidelidade Smiles tiveram alta de 9,4% e os […]

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2017 às 18h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h07.

Bolsa: sobe no dia, perde na semana

Após o pânico de quinta-feira, o Ibovespa subiu 1,69% nesta sexta-feira. Mesmo assim, o índice fechou a semana com perdas de 8,1%. Entre os destaques desta sexta-feira, os papéis da Gerdau Metalúrgica subiram 12,7%, os da operadora de programas de fidelidade Smiles tiveram alta de 9,4% e os da empresa de educação Estácio subiram 8,8%. Do lado negativo as ações da companhia de telefonia Tim caíram 3,1%, enquanto as da Embraer recuaram 1,6%. Na semana, as maiores perdas ficaram com Banco do Brasil (-20,9%), JBS (-20,6%) e Cemig, (-18%). As maiores altas foram Fibria (13,4%), Suzano (9,3%) e Vale (+5%).

Veja também

_

Penultimato do MPF

O Ministério Público Federal veio a público para dar um ultimato ao grupo J&F sobre o acordo de leniência. O MPF propõe que o grupo pague 11,169 bilhões de reais no prazo de 10 anos até as 23h59 desta sexta-feira para fechar o acordo. O valor representa 5,8% do faturamento anual da J&F. Já a companhia, propõe um pagamento de apenas 1 bilhão de reais para fechar o acordo, o equivalente a 0,51% do faturado pelo grupo.

_

Dólar a R$ 3,25

A sexta-feira foi mais um dia de volatilidade no dólar, mas, dessa vez, de alta para a moeda. Após registrar a maior queda em 18 anos frente ao real na quinta-feira, o dólar caiu 3,98% e fechou em baixa de 3,25 reais. Foi a maior alta da moeda desde maio de 2010, em um movimento na época propiciado pelo megapacote de socorro de governos europeus a Europa. Nesta sexta-feira o Banco Central injetou 2 bilhões de dólares no mercado, por meio do swap cambial. Na semana, o dólar subiu 4,25%.

_

JBS admite compra de dólares

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instaurou três processos administrativos em uma semana para investigar a JBS. Os processos foram instaurados nos dias 12, 17 e 18 de maio e investigam “notícias, fatos relevantes e comunicados” da companhia, de acordo com a CVM. O processo de ontem se refere a compra de dólares e venda de ações da empresa pelos controladores. Nesta sexta-feira a companhia admitiu que comprou dólar nos últimos dias e disse que as movimentações “seguem alinhadas à sua política de gestão de riscos e proteção financeira”. A JBS afirmou ainda que “gerencia de forma minuciosa e diária a sua exposição cambial e de commodities”. A empresa tem dívida em dólar e operações no exterior, o que faz com que seus negócios tenham exposição à variação cambial. De acordo com informações dos jornais Valor Econômico e Estadão, a companhia teria feito a compra de um valor entre 750 milhões e 1 bilhão de dólares no fim das negociações de quarta-feira — antes da notícia de delação. Considerando a alta da moeda na quinta-feira, o lucro da operação foi de 170 milhões de dólares – mais do que o dobro dos 250 milhões de reais em multa que os executivos terão que pagar.
_

Vale reafirma melhores práticas

A mineradora Vale afirmou nesta sexta-feira que o processo de definição do novo presidente da companhia, Fabio Schvartsman, e da diretoria executiva “ocorreu a salvo de qualquer interferência externa e foi conduzido em conformidade com as melhores práticas de mercado”. A declaração veio após as notícias de que o senador Aécio Neves (PSDB) teria dito a Joesley Batista que teve de pagar 40 milhões de reais para garantir Schvartsman na Vale.

_

Agências tentam avaliar Brasil
As agências de classificação de risco se pronunciaram nesta sexta-feira sobre o cenário brasileiro. A Moody’s afirmou que as alegações envolvendo o presidente Michel Temer prejudicam a perspectiva de crédito do Brasil, “ameaçando paralisar ou reverter o positivo momento político e econômico observado recentemente”. A Fitchreafirmou o rating do Brasil em “BB” com perspectiva negativa, “entretanto, recentes eventos políticos relacionados ao presidente Temer elevaram a incerteza em relação ao processo de reformas e podem afetar a confiança e as perspectivas de recuperação econômica”, afirmam em nota.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame