BofA vê S&P 500 em nível recorde de 5.000 pontos no ano que vem
O S&P 500 subiu 18% até agora este ano, em meio a uma economia robusta e boas perspectivas de lucros
Agência de notícias
Publicado em 21 de novembro de 2023 às 18h22.
O S&P 500 deve atingir um novo recorde em 2024,com as empresas americanas mais adaptadas aos juros altos e resistentes aos choques macroeconômicos, segundo a estrategista Savita Subramanian, do Bank of America.
A equipe liderada por Subramanian está otimista “não porque esperamos que o Fed faça cortes, mas por causa do que o Fed realizou”, segundo nota do banco nesta terça-feira. “O mercado já absorveu choques geopolíticos significativos”.
- EUA e Brasil contribuem para aumento da oferta global de petróleo em 2023, avalia AIE
- Lucro dos bancos subiu, mas baixas avaliações devem pesar no crescimento do crédito, diz BCE
- Trabalhei 7 meses, quanto recebo de décimo terceiro?
- Banco do Brasil renegocia R$ 770 milhões em dívidas do Fies em quatro dias
- Enel diz que distribuição foi normalizada a 93% dos consumidores afetados pelas chuvas de ontem
- Procura por crédito nos EUA cai e rejeição de empréstimos aumenta, diz Fed
Subramanian prevê que o S&P 500 chegue a um recorde de 5.000 pontos até o final de 2024, 10% acima do fechamento de segunda-feira. O próximo ano será perfeito para gestores ativos que selecionam suas ações , disse.
David Kostin, do Goldman Sachs, e Manish Kabra, do Société Générale, também preveem que o S&P 500 se aproximará de um nível recorde.
O S&P 500 subiu 18% até agora este ano, em meio a uma economia robusta e boas perspectivas de lucros. Os lucros podem acelerar mesmo que o crescimento econômico desacelere, disse Subramanian, especialista em estratégia quantitativa.
Em outro relatório do BofA esta semana, o estrategista técnico Stephen Suttmeier disse que as ações americanas têm “muito mais potencial de valorização” à medida que se aproximam de níveis técnicos decisivos. Ele disse que há mais “poder de compra” entre os investidores institucionais para impulsionar uma recuperação neste final de ano. Já os estrategistas do Goldman alertaram que o rali recente aumentou o risco de decepção no curto prazo.
Subramanian disse que os dados mostram que a maioria dos investidores ainda está pessimista. “Os mercados de alta normalmente terminam em meio a grande convicção e euforia — estamos longe disso”, disse ela.