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BofA eleva ADRs da Petrobras a compra e vê potencial de alta de 50%

Em meio à elevação de recomendação e com a alta dos preços do petróleo no exterior, as ações da estatal disparam 5% na B3 nesta tarde

Plataforma de extração de petróleo da Petrobras. (Germano Lüders/Exame)
PB

Paula Barra

Publicado em 24 de novembro de 2020 às 14h28.

Última atualização em 24 de novembro de 2020 às 14h39.

O Bank of America elevou de neutra para compra a recomendação dos American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras nesta terça-feira, 24, assim como preço-alvo, que passou de 10,50 dólares para 14,00 dólares. O novo objetivo corresponde a um potencial de valorização de 50% frente ao fechamento de ontem de PBR, que equivale aos papéis ordinários da estatal negociados na Bolsa de Nova York.

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Na B3, em meio à elevação e na esteira da alta dos preços do petróleo no exterior, as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3; PETR4) registravam ganhos de 5,22% e 4,82%, respectivamente, às 14h25 desta sessão, aparecendo entre as maiores valorizações do Ibovespa. O índice subia no mesmo horário 1,83%, cotado em 109.341 pontos, e caminhava para fechar no maior patamar desde 21 de fevereiro.

Em relatório, os analistas do banco comentam que a ação é negociada em Bolsa atualmente a preços atrativos, enquanto há uma perspectiva mais favorável em relação aos preços do petróleo para os próximos 12 meses, que deve ser positivo para o fluxo de caixa da empresa. Além disso, citam expectativas de continuidade no crescimento da produção, principalmente no pré-sal, e benefícios do processo de reestruturação da companhia, que devem ser percebidos a partir do ano que vem. No curto prazo, os analistas apontam que o plano de negócios da petroleira para 2021 e 2025, programado para ser divulgado no dia 30, destacando que deve mostrar maior foco na exploração de baixo custo do pré-sal.

No mês, as ações ON da Petrobras acumulam alta de 40,74%, enquanto os papéis PN sobem 38,54%, figurando como a quinta e sexta maior valorização do índice em novembro até o momento. Os papéis perdem apenas para empresas do setor aéreo, como Azul, que lidera, Gol e Embraer, que são embaladas pelos avanços com vacinas, e PetroRio, que teve impulso, além do petróleo, do anúncio de aquisição de participações em campos da região do pré-sal.

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