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BM&FBovespa estuda mudança no Ibovespa, descarta efeito EBX

Segundo o presidente-executivo da BM&FBovespa, Edemir Pinto, o estudo não necessariamente resulta em mudança de metodologia e, se acontecer, terá impacto no longo prazo

Bovespa: um dos projetos da bolsa é facilitar o acesso de empresas menores ao mercado acionário (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 16h32.

Rio de Janeiro - A BM&FBovespa criou um grupo de trabalho para avaliar possíveis mudanças no Ibovespa, seu principal índice de ações, disse nesta quinta-feira a jornalistas o presidente-executivo da companhia, Edemir Pinto.

Segundo ele, o estudo não necessariamente resultará em mudança de metodologia. Se acontecer, terá impacto no longo prazo, disse.

De acordo com o executivo, a iniciativa nada tem a ver com a forte queda das ações do grupo EBX , do empresário Eike Batista, o que tem pressionado fortemente o Ibovespa nos últimos meses.

A petroleira OGX, apesar da expressiva alta desta quinta-feira, era negociada a pouco mais de 0,40 real, enquanto a ação da empresa de logística LLX era negociada pouco acima de 0,80 real.

Outro projeto da bolsa também é facilitar o acesso de empresas menores ao mercado acionário por meio de propostas que prevêem a redução de custos de oferta de ações e simplificação do processo de abertura de capital.

Para isso, a BM&FBovespa estuda se será criado um novo segmento de acesso ou se as propostas serão incorporadas ao Bovespa Mais, que já é voltado paras as empresas menores. Segundo Edemir, esta questão será resolvida em até 60 dias.

As propostas são voltadas para empresas com valor de mercado inferior a 700 milhões de reais e receita líquida de menos de 500 milhões no período inferior à emissão. A oferta deve ser majoritairamente primária e as empresas deverão atender algumas práticas diferenciadas de governança corporativa.

"O objetivo com este projeto é replicar a experiência do Novo Mercado nas pequenas e médias empresas, é simplificar o acesso ao mercado de capitais para estas empresas sem abrir mão da proteção aos investidores", afirmou o executivo.

Além disso, a CVM vai alterar algumas normas para que as propostas sejam adequadas à legislação. O presidente da CVM, Leonardo Pereira, afirmou em entrevista coletiva à imprensa que a primeira delas será colocada em audiência pública na segunda-feira. Eles não forneceu mais detalhes sobre esta consulta ao mercado.


As propostas foram elaboradas por um comitê técnico coordenado pela Bolsa, e que tem CVM, BNDES, ABDI e Finep entre seus participantes.

O grupo encaminhou 12 propostas, que incluem a dispensa de publicação de prospecto impresso, revisão da tabela da CVM que determina o valor cobrado para o registro de oferta pública e da política de preços para emissores da BM&FBOvespa, alterando a taxa de liquidação da oferta de 0,035 % para zero.

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Rio de Janeiro - A BM&FBovespa criou um grupo de trabalho para avaliar possíveis mudanças no Ibovespa, seu principal índice de ações, disse nesta quinta-feira a jornalistas o presidente-executivo da companhia, Edemir Pinto.

Segundo ele, o estudo não necessariamente resultará em mudança de metodologia. Se acontecer, terá impacto no longo prazo, disse.

De acordo com o executivo, a iniciativa nada tem a ver com a forte queda das ações do grupo EBX , do empresário Eike Batista, o que tem pressionado fortemente o Ibovespa nos últimos meses.

A petroleira OGX, apesar da expressiva alta desta quinta-feira, era negociada a pouco mais de 0,40 real, enquanto a ação da empresa de logística LLX era negociada pouco acima de 0,80 real.

Outro projeto da bolsa também é facilitar o acesso de empresas menores ao mercado acionário por meio de propostas que prevêem a redução de custos de oferta de ações e simplificação do processo de abertura de capital.

Para isso, a BM&FBovespa estuda se será criado um novo segmento de acesso ou se as propostas serão incorporadas ao Bovespa Mais, que já é voltado paras as empresas menores. Segundo Edemir, esta questão será resolvida em até 60 dias.

As propostas são voltadas para empresas com valor de mercado inferior a 700 milhões de reais e receita líquida de menos de 500 milhões no período inferior à emissão. A oferta deve ser majoritairamente primária e as empresas deverão atender algumas práticas diferenciadas de governança corporativa.

"O objetivo com este projeto é replicar a experiência do Novo Mercado nas pequenas e médias empresas, é simplificar o acesso ao mercado de capitais para estas empresas sem abrir mão da proteção aos investidores", afirmou o executivo.

Além disso, a CVM vai alterar algumas normas para que as propostas sejam adequadas à legislação. O presidente da CVM, Leonardo Pereira, afirmou em entrevista coletiva à imprensa que a primeira delas será colocada em audiência pública na segunda-feira. Eles não forneceu mais detalhes sobre esta consulta ao mercado.


As propostas foram elaboradas por um comitê técnico coordenado pela Bolsa, e que tem CVM, BNDES, ABDI e Finep entre seus participantes.

O grupo encaminhou 12 propostas, que incluem a dispensa de publicação de prospecto impresso, revisão da tabela da CVM que determina o valor cobrado para o registro de oferta pública e da política de preços para emissores da BM&FBOvespa, alterando a taxa de liquidação da oferta de 0,035 % para zero.

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