BM&FBovespa é condenada por crise do real em 1999
Processo diz respeito à maxi-desvalorização do real em janeiro de 1999, em que é acusada de improbidade administrativa e de causar dano ao erário público
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2012 às 22h57.
São Paulo - A BM&FBovespa informou nesta terça-feira que foi condenada, em decisão judicial de primeira instância, num processo envolvendo a maxi-desvalorização do real, em janeiro de 1999, em que é acusada de improbidade administrativa e de causar dano ao erário público.
O valor total da condenação é de 8,423 bilhões de reais, mas a instituição poderia deduzir desse montante 5,431 bilhões de reais referente a uma compensação com o Banco Central.
A companhia afirmou no comunicado que, com base na opinião de seus advogados, continua a acreditar na improcedência dessas ações que levaram à condenação. Por isso, não vai provisionar qualquer montante relacionado às referidas ações, porque considera remoto o risco de perder em sua defesa.
Apostas equivocadas dos bancos Marka e FonteCindam no mercado futuro de dólar, apostando na estabilidade do real, enquanto as demais instituições financeiras se preparavam para a alta do dólar, tornou ambos insolventes.
Na época, a diretoria do BC realizou operações com contratos de dólares futuros a preços diferentes da cotação da então BM&F, com o objetivo de limitar o prejuízo de contratos de compra de dólares futuros e evitar um sério de risco de perda de confiança.
São Paulo - A BM&FBovespa informou nesta terça-feira que foi condenada, em decisão judicial de primeira instância, num processo envolvendo a maxi-desvalorização do real, em janeiro de 1999, em que é acusada de improbidade administrativa e de causar dano ao erário público.
O valor total da condenação é de 8,423 bilhões de reais, mas a instituição poderia deduzir desse montante 5,431 bilhões de reais referente a uma compensação com o Banco Central.
A companhia afirmou no comunicado que, com base na opinião de seus advogados, continua a acreditar na improcedência dessas ações que levaram à condenação. Por isso, não vai provisionar qualquer montante relacionado às referidas ações, porque considera remoto o risco de perder em sua defesa.
Apostas equivocadas dos bancos Marka e FonteCindam no mercado futuro de dólar, apostando na estabilidade do real, enquanto as demais instituições financeiras se preparavam para a alta do dólar, tornou ambos insolventes.
Na época, a diretoria do BC realizou operações com contratos de dólares futuros a preços diferentes da cotação da então BM&F, com o objetivo de limitar o prejuízo de contratos de compra de dólares futuros e evitar um sério de risco de perda de confiança.