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BC atua, mas não evita leve queda do dólar frente ao real

A divisa norte-americana terminou com variação negativa de 0,06 por cento, a 1,7054 real na venda

A cotação chegou a subir a 1,7163 real (+0,58 por cento) nos primeiros negócios, mas logo passou a desacelerar, terminando em ligeira baixa (Mark Wilson/Getty images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 18h00.

São Paulo - O dólar fechou em leve queda ante o real nesta segunda-feira, na mínima do dia, mesmo após o Banco Central ter atuado comprando moeda pela quarta sessão consecutiva. O movimento na taxa de câmbio foi ditado por entradas de recursos e pela melhora no cenário internacional, segundo operadores.

A divisa norte-americana terminou com variação negativa de 0,06 por cento, a 1,7054 real na venda. A cotação chegou a subir a 1,7163 real (+0,58 por cento) nos primeiros negócios, mas logo passou a desacelerar, terminando em ligeira baixa.

Segundo o consultor financeiro da Previbank Jorge Lima, os fluxos de recursos continuaram orientando a trajetória do dólar no Brasil. "Tem muita empresa captando... é mais dinheiro que vai entrar, e o pessoal se adianta a isso", acrescentou.

Recentemente, o Bradesco captou 1,1 bilhão de dólares por meio de uma emissão externa, alimentando expectativas de que grandes empresas brasileiras que já acessaram o mercado internacional neste ano voltem a fazê-lo.

Incluindo operações de companhias como Vale, Banco do Brasil, Braskem, Petrobras, Itaú Unibanco, empresas brasileiras já levantaram mais de 17 bilhões de dólares em 2012.

Lima ressaltou que, nesse contexto, é esperado que o Banco Central atue no mercado para enxugar excessos de liquidez. "O BC quer conter volatilidade, não quer dar espaço para movimentos bruscos", disse.

Durante a tarde, a autoridade monetária voltou a fazer um leilão de compra de dólares no mercado à vista, definindo como corte a taxa de 1,7079 real. Foi a quarta sessão seguida em que o BC interveio, o que não ocorria desde o início de setembro, pouco antes de o BC interromper as compras devido ao agravamento da crise internacional.

O movimento do dólar nesta sessão também refletiu a melhora na percepção de risco no exterior, amparada por novos dados sugerindo recuperação no mercado imobiliário norte-americano e pela aprovação no Parlamento alemão do resgate à Grécia, o que pode afastar o fantasma de um calote da dívida grega.

Ante uma cesta com seis divisas, o dólar subia cerca de 0,25 por cento, após chegar a subir 0,42 por cento na máxima do dia. O euro caía a 1,3395 dólar, afastando-se da mínima da sessão, de 1,3367 dólar.

Ao mesmo tempo, o índice Standard and Poor's 500 da Bolsa de Nova York chegou a bater uma máxima em quatro anos, revertendo as perdas do início da sessão.

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São Paulo - O dólar fechou em leve queda ante o real nesta segunda-feira, na mínima do dia, mesmo após o Banco Central ter atuado comprando moeda pela quarta sessão consecutiva. O movimento na taxa de câmbio foi ditado por entradas de recursos e pela melhora no cenário internacional, segundo operadores.

A divisa norte-americana terminou com variação negativa de 0,06 por cento, a 1,7054 real na venda. A cotação chegou a subir a 1,7163 real (+0,58 por cento) nos primeiros negócios, mas logo passou a desacelerar, terminando em ligeira baixa.

Segundo o consultor financeiro da Previbank Jorge Lima, os fluxos de recursos continuaram orientando a trajetória do dólar no Brasil. "Tem muita empresa captando... é mais dinheiro que vai entrar, e o pessoal se adianta a isso", acrescentou.

Recentemente, o Bradesco captou 1,1 bilhão de dólares por meio de uma emissão externa, alimentando expectativas de que grandes empresas brasileiras que já acessaram o mercado internacional neste ano voltem a fazê-lo.

Incluindo operações de companhias como Vale, Banco do Brasil, Braskem, Petrobras, Itaú Unibanco, empresas brasileiras já levantaram mais de 17 bilhões de dólares em 2012.

Lima ressaltou que, nesse contexto, é esperado que o Banco Central atue no mercado para enxugar excessos de liquidez. "O BC quer conter volatilidade, não quer dar espaço para movimentos bruscos", disse.

Durante a tarde, a autoridade monetária voltou a fazer um leilão de compra de dólares no mercado à vista, definindo como corte a taxa de 1,7079 real. Foi a quarta sessão seguida em que o BC interveio, o que não ocorria desde o início de setembro, pouco antes de o BC interromper as compras devido ao agravamento da crise internacional.

O movimento do dólar nesta sessão também refletiu a melhora na percepção de risco no exterior, amparada por novos dados sugerindo recuperação no mercado imobiliário norte-americano e pela aprovação no Parlamento alemão do resgate à Grécia, o que pode afastar o fantasma de um calote da dívida grega.

Ante uma cesta com seis divisas, o dólar subia cerca de 0,25 por cento, após chegar a subir 0,42 por cento na máxima do dia. O euro caía a 1,3395 dólar, afastando-se da mínima da sessão, de 1,3367 dólar.

Ao mesmo tempo, o índice Standard and Poor's 500 da Bolsa de Nova York chegou a bater uma máxima em quatro anos, revertendo as perdas do início da sessão.

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