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Barclays lançará emissão no aniversário de compra do Lehman

O banco britânico estaria pronto para lançar 5,8 bilhões de libras em direitos de subscrição de ações em duas semanas, segundo fontes


	Fachada do Barclays: a emissão, a maior de um banco britânico desde 2009, poderia competir com a venda de ações britânicas no Lloyds Banking Group
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Fachada do Barclays: a emissão, a maior de um banco britânico desde 2009, poderia competir com a venda de ações britânicas no Lloyds Banking Group (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 14h41.

Londres - O Barclays está pronto para lançar 5,8 bilhões de libras (9 bilhões de dólares) em direitos de subscrição de ações em duas semanas, possivelmente no quinto aniversário de sua aquisição das operações da Lehman Brothers nos EUA, disseram pessoas familiarizadas com o assunto na segunda-feira.

A oferta, de 185 pences por ação, está prevista para a terceira semana de setembro, disseram as fontes. O Barclays fechou o negócio Lehman em 16 de setembro de 2008, um dia após o banco de investimento dos EUA entrar em colapso.

O banco britânico se recusou a comentar, mas havia dito que espera que as novas ações iniciem a negociação em 3 de outubro.

A emissão, a maior de um banco britânico desde 2009, poderia competir com a venda de ações britânicas no Lloyds Banking Group. O governo poderia vender entre 4 bilhões e 6 bilhões de libras de sua participação no Lloyds nas próximas semanas antes de conferências nacionais de partidos políticos no final de setembro, disseram fontes do setor.

Investidores disseram que deveria haver apetite para comprar ações de ambas as empresas, apesar de pressões regulatórias apertar a rentabilidade dos bancos, forçando reestruturação.

O plano do Barclays para reforçar o capital também inclui acumular lucros, vender 2 bilhões de libras em títulos e empréstimos, principalmente no seu banco de investimento.

A compra do Lehman nos EUA há cinco anos tem sido considerada um sucesso, dando ao Barclays posição forte para desafiar empresas dominantes de Wall Street, mas aumentando a sua dependência de banco de investimento, negócio do qual o presidente-executivo Antony Jenkins está agora recuando.

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