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Balanços devem fazer NY abrir em alta nesta terça

Balanços corporativos melhores do que o esperado nos EUA afetam os mercados

Operadores da New York Stock Exchange, a NYSE (Brendan McDermid/Reuters)

Operadores da New York Stock Exchange, a NYSE (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 11h16.

Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir em alta moderada nesta terça-feira, em meio a rumores de que a Espanha pode estar se aproximando de um pedido de resgate e balanços corporativos melhores do que o esperado nos EUA. Às 10h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,41%, o Nasdaq avançava 0,41% e o S&P 500 tinha alta de 0,53%.

Segundo a agência de notícias Bloomberg, o governo da Alemanha estaria aberto à possibilidade de que a Espanha receba uma linha de crédito preventiva do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês). Comentários feitos por Michael Meister, vice-líder da base de apoio da chanceler alemã, Angela Merkel, e também por Norbert Barthle, porta-voz de orçamento do partido dela, indicam que o país pode ter mudado sua postura sobre a ajuda para a Espanha. De acordo com Barthle, uma linha de crédito preventiva "seria uma ação possível", já que o ESM "prevê ajuda para determinados setores da economia com condicionalidades limitadas".

Os mercados acionários também foram impulsionados por resultados corporativos melhores do que o esperado. No horário citado acima, as ações da Johnson & Johnson subiam 1,02%, após a companhia divulgar seus números do terceiro trimestre, que superaram as previsões dos analistas. Já o Goldman Sachs avançava 0,24%, também depois de divulgar um balanço acima das expectativas. A Coca-Cola, que foi outra companhia a liberar seus resultados, ganhava 0,18%.

Já o Citigroup perdia 1,20%, após a notícia de que o executivo-chefe do banco, Vikram Pandit, renunciou com efeito imediato, um dia depois do banco reportar uma queda de 88% no lucro do terceiro trimestre. Mike Corbat, que era executivo-chefe da Europa, Oriente Médio e África, foi eleito para substituir Pandit.

Na agenda de indicadores econômicos, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,6% em setembro ante agosto. A alta, que é a maior desde 2009, superou a expectativa de analistas ouvidos pela Dow Jones, que previam avanço de 0,5%. O núcleo do CPI, que exclui os preços voláteis de energia e alimentos, subiu 0,1% em setembro ante agosto, um pouco abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam alta de 0,2%.

Já o fluxo líquido de capital estrangeiro para os EUA ficou positivo em 91,4 bilhões em agosto, sendo que a China foi compradora líquida de Treasuries no mês e continuou como maior detentora de títulos do Tesouro americano. Enquanto isso, o Federal Reserve reportou que a produção industrial no país teve alta de 0,4% em setembro, quando as expectativas dos analistas eram de avanço de 0,2%. As informações são da Dow Jones.

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