Azul espera ter registro de companhia aberta em 30 dias
A CVM indeferiu no início do mês o pedido de registro, mas o presidente da empresa está confiante de que, após algumas mudanças, a Azul deve conquistar o status
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2013 às 12h45.
São Paulo - O fundador e presidente da Azul , David Neeleman, disse esperar que em 30 dias a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) possa conceder à aérea o registro de companhia aberta. Isso será possível porque a empresa já prestou esclarecimentos sobre sua proposta de emissão e estrutura de capital e algumas modificações foram realizadas.
"Tivemos reuniões com eles, mudamos algumas coisas, acho que vai dar certo", disse Neeleman sem no entanto dar detalhes sobre as mudanças feitas.
Neeleman comentou que a CVM não entendia "a governança" da Azul. "Explicamos mais nossa estrutura e eles ficaram mais tranqüilos", acrescentou. Segundo ele, se o registro não sair, a companhia pode optar por fazer a emissão somente nos Estados Unidos.
"Mas não queremos fazer isso, somos uma companhia brasileira, queremos abrir o capital nos dois mercados, nos EUA e também na Bovespa"
A CVM indeferiu no início do mês o pedido de registro de companhia aberta da Azul. A autarquia indicou que a proposta da companhia estava em desacordo com a Lei das S/As.
Entre os pontos polêmicos da estrutura de capital proposta pela companhia estava o fato de que seriam emitidas ações preferenciais com valor 75 vezes superior ao das ordinárias. Questionado sobre se essa proposta de "super PN" seria modificada, ele afirmou que seria "pouquíssimo".
Neeleman indicou que a Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações deve ser feita em 2014. Embora não tenha dado nenhuma indicação de data, ele salientou que "seria bom" que a emissão ocorresse no primeiro semestre, antes da Copa, uma vez que durante o torneio o mercado fica "mais devagar".
A Azul tinha a intenção de fazer o IPO em meados do ano, mas cancelou o pedido de oferta em meio às oscilações do câmbio verificadas em meados do ano e as manifestações populares. "Agora, as coisas no Brasil estão um pouco melhor. No Brasil, as pessoas achavam que o País era melhor do que estava, agora acham que está pior do que é; a verdade fica no meio", disse Neeleman.
Segundo ele, a companhia já está buscando esclarecer potenciais investidores sobre o Brasil. "A maior parte dos investidores será de estrangeiros, então tem de entender o mercado e saber o potencial no Brasil sem ler os jornais", disse.
TAP
O fundador e presidente da Azul, David Neeleman, reiterou nesta quarta-feira, 30, que não tem a intenção de comprar a companhia portuguesa TAP. Ele avaliou, porém, que seria bom para o País se algum brasileiro fosse dono da TAP, lembrando que a aérea portuguesa realiza diversos voos para o Nordeste.
"Se alguém quiser comprar, a gente ajuda", disse, sem explicar como. Questionado sobre se ele entraria em um consórcio para a aquisição respondeu que não.
Neeleman comentou que a Azul está negociando um acordo de code share com a TAP. A empresa é membro da star Alliance e hoje possui parceria com a TAM, também membro da aliança, para conexões no Brasil.
Mas a partir de abril, a aérea brasileira deixará essa associação e migrará para oneworld, da qual a LAN faz parte. Com essa saída, provavelmente a TAP precisará de uma nova parceira nacional, explicou.
São Paulo - O fundador e presidente da Azul , David Neeleman, disse esperar que em 30 dias a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) possa conceder à aérea o registro de companhia aberta. Isso será possível porque a empresa já prestou esclarecimentos sobre sua proposta de emissão e estrutura de capital e algumas modificações foram realizadas.
"Tivemos reuniões com eles, mudamos algumas coisas, acho que vai dar certo", disse Neeleman sem no entanto dar detalhes sobre as mudanças feitas.
Neeleman comentou que a CVM não entendia "a governança" da Azul. "Explicamos mais nossa estrutura e eles ficaram mais tranqüilos", acrescentou. Segundo ele, se o registro não sair, a companhia pode optar por fazer a emissão somente nos Estados Unidos.
"Mas não queremos fazer isso, somos uma companhia brasileira, queremos abrir o capital nos dois mercados, nos EUA e também na Bovespa"
A CVM indeferiu no início do mês o pedido de registro de companhia aberta da Azul. A autarquia indicou que a proposta da companhia estava em desacordo com a Lei das S/As.
Entre os pontos polêmicos da estrutura de capital proposta pela companhia estava o fato de que seriam emitidas ações preferenciais com valor 75 vezes superior ao das ordinárias. Questionado sobre se essa proposta de "super PN" seria modificada, ele afirmou que seria "pouquíssimo".
Neeleman indicou que a Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações deve ser feita em 2014. Embora não tenha dado nenhuma indicação de data, ele salientou que "seria bom" que a emissão ocorresse no primeiro semestre, antes da Copa, uma vez que durante o torneio o mercado fica "mais devagar".
A Azul tinha a intenção de fazer o IPO em meados do ano, mas cancelou o pedido de oferta em meio às oscilações do câmbio verificadas em meados do ano e as manifestações populares. "Agora, as coisas no Brasil estão um pouco melhor. No Brasil, as pessoas achavam que o País era melhor do que estava, agora acham que está pior do que é; a verdade fica no meio", disse Neeleman.
Segundo ele, a companhia já está buscando esclarecer potenciais investidores sobre o Brasil. "A maior parte dos investidores será de estrangeiros, então tem de entender o mercado e saber o potencial no Brasil sem ler os jornais", disse.
TAP
O fundador e presidente da Azul, David Neeleman, reiterou nesta quarta-feira, 30, que não tem a intenção de comprar a companhia portuguesa TAP. Ele avaliou, porém, que seria bom para o País se algum brasileiro fosse dono da TAP, lembrando que a aérea portuguesa realiza diversos voos para o Nordeste.
"Se alguém quiser comprar, a gente ajuda", disse, sem explicar como. Questionado sobre se ele entraria em um consórcio para a aquisição respondeu que não.
Neeleman comentou que a Azul está negociando um acordo de code share com a TAP. A empresa é membro da star Alliance e hoje possui parceria com a TAM, também membro da aliança, para conexões no Brasil.
Mas a partir de abril, a aérea brasileira deixará essa associação e migrará para oneworld, da qual a LAN faz parte. Com essa saída, provavelmente a TAP precisará de uma nova parceira nacional, explicou.