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Aversão ao risco por Síria derruba Ibovespa em mais de 2%

Segundo dados preliminares, índice teve queda de 2,56 por cento, a 50.111 pontos, com giro financeiro de 6,5 bilhões de reais

Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa: investidores estão temendo um ataque de potências ocidentais contra a Síria (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 17h21.

São Paulo - O principal índice da Bovespa caiu mais de 2 por cento nesta terça-feira, pressionado pelo papéis de Petrobras e OGX, em um pregão marcado pelo clima de aversão ao risco devido à escalada das tensões na Síria.

Segundo dados preliminares, o Ibovespa teve queda de 2,56 por cento, a 50.111 pontos. O giro financeiro foi de 6,5 bilhões de reais.

A possibilidade iminente de um ataque de potências ocidentais contra a Síria para punir o presidente Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis levou investidores a fugirem de aplicações mais arriscadas como os mercados acionários.

"O índice está refletindo a forte aversão ao risco que prevalece no mundo todo em relação à Síria, o que está mexendo com as principais bolsas, os metais e as commodities", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Nesta terça, as bolsas europeias tiveram sua maior queda diária em dois meses e os principais índices dos Estados Unidos caíram mais de 1 por cento, conforme investidores buscaram refúgio em ativos considerados mais seguros, como os Treasuries norte-americanos.

Segundo o operador Thiago Montenegro, da Quantitas Asset Management, participantes do mercado também aproveitaram o clima de mau humor da bolsa para dar continuidade à realização de lucros que caracterizou a sessão da véspera.

"Hoje a maioria das quedas foi de papéis de beta alto (mais voláteis), o que indica uma realização, como os de construtoras e os do grupo X (EBX), sendo que estes últimos também foram afetados pelo noticiário desta terça", afirmou.

Lideraram as perdas do Ibovespa as ações da OGX, petroleira do grupo EBX, em meio à notícia de que a empresa enfrenta dificuldades para vender uma fatia em blocos de petróleo para a malaia Petronas.

Além, disso, a empresa informou nesta terça-feira ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11a rodada de leilões de áreas de petróleo, realizada em maio.

Os papéis da OSX, companhia de construção naval do grupo EBX da qual a OGX é cliente, tombaram cerca de 20 por cento. A ação não faz parte do Ibovespa.

Como na véspera, papéis de construtoras como PDG Realty e MRV também exerceram pressão de baixa sobre o índice.

Recuaram ainda as ações de BM&FBovespa. Na véspera, a norte-americana Direct Edge disse acreditar que poderá ser um participante de mercado mais fortalecido no Brasil após a fusão com a BATS Global Markets. A concorrente, porém, só teria planos de entrar no mercado brasileiro em 2015.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa caiu mais de 2 por cento nesta terça-feira, pressionado pelo papéis de Petrobras e OGX, em um pregão marcado pelo clima de aversão ao risco devido à escalada das tensões na Síria.

Segundo dados preliminares, o Ibovespa teve queda de 2,56 por cento, a 50.111 pontos. O giro financeiro foi de 6,5 bilhões de reais.

A possibilidade iminente de um ataque de potências ocidentais contra a Síria para punir o presidente Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis levou investidores a fugirem de aplicações mais arriscadas como os mercados acionários.

"O índice está refletindo a forte aversão ao risco que prevalece no mundo todo em relação à Síria, o que está mexendo com as principais bolsas, os metais e as commodities", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Nesta terça, as bolsas europeias tiveram sua maior queda diária em dois meses e os principais índices dos Estados Unidos caíram mais de 1 por cento, conforme investidores buscaram refúgio em ativos considerados mais seguros, como os Treasuries norte-americanos.

Segundo o operador Thiago Montenegro, da Quantitas Asset Management, participantes do mercado também aproveitaram o clima de mau humor da bolsa para dar continuidade à realização de lucros que caracterizou a sessão da véspera.

"Hoje a maioria das quedas foi de papéis de beta alto (mais voláteis), o que indica uma realização, como os de construtoras e os do grupo X (EBX), sendo que estes últimos também foram afetados pelo noticiário desta terça", afirmou.

Lideraram as perdas do Ibovespa as ações da OGX, petroleira do grupo EBX, em meio à notícia de que a empresa enfrenta dificuldades para vender uma fatia em blocos de petróleo para a malaia Petronas.

Além, disso, a empresa informou nesta terça-feira ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11a rodada de leilões de áreas de petróleo, realizada em maio.

Os papéis da OSX, companhia de construção naval do grupo EBX da qual a OGX é cliente, tombaram cerca de 20 por cento. A ação não faz parte do Ibovespa.

Como na véspera, papéis de construtoras como PDG Realty e MRV também exerceram pressão de baixa sobre o índice.

Recuaram ainda as ações de BM&FBovespa. Na véspera, a norte-americana Direct Edge disse acreditar que poderá ser um participante de mercado mais fortalecido no Brasil após a fusão com a BATS Global Markets. A concorrente, porém, só teria planos de entrar no mercado brasileiro em 2015.

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