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Auxílio-desemprego dá suporte para bolsas de NY

O Departamento de Trabalho dos EUA disse que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 6 mil, para 361 mil

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 10h53.

Nova York - Os indicadores futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura sem direção única, mais perto da estabilidade, após se recuperaram um pouco na sequência da divulgação dos números dos pedidos de auxílio-desemprego, enquanto dados fracos da China elevaram as expectativas de que o governo chinês anunciará medidas de estímulo econômico. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro operava estável, Nasdaq subia 0,15% e S&P 500 cedia 0,10%.

O Departamento de Trabalho dos EUA disse que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 6 mil, para 361 mil, após ajustes sazonais, na semana até 4 de agosto, contrariando expectativas de uma aumento de 5 mil solicitações.

Em um comunicado separado, o Departamento do Comércio norte-americano afirmou que o déficit comercial caiu 10,7% em junho, para US$ 42,92 bilhões, o menor nível desde 2010. O déficit de maio foi revisado para US$ 48,04 bilhões, de US$ 48,68 bilhões originalmente.

O analistas da ETX Markus Huber disse que os investidores deverão ficar de lado na sessão desta quinta-feira. "A negociação deverá ficar confinada em uma faixa similar à observada ontem, enquanto os comerciantes realizam lucros novamente à medida que os mercados se movem muito em uma direção."

Mais cedo, dados mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 1,8% em julho, sobre igual mês do ano passado, menos do que a alta anual de 2,2% registrada em junho. Já a produção industrial da China subiu 9,2% em julho em relação a julho do ano passado, abaixo dos 9,5% em junho, informou hoje o Escritório Nacional de Estatísticas. O índice ficou abaixo da média de 9,8% prevista por 15 economistas consultados pela Dow Jones. Os números afetam negativamente o sentimento dos investidores, mas também alimentam a esperança de que o Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) implementará medidas de incentivo.

No front corporativo, o destaque são as ações da operadora de lojas de departamentos Kohls Corp, que reportou uma queda de 20% do lucro no segundo trimestre, enquanto as vendas no quesito mesmas lojas recuaram mais que o esperado e as margens enfraqueceram. Às 10h15 (de Brasília), os papéis da empresa recuavam 0,02% no pré-mercado.

Por volta das 10h15 (de Brasília), o dólar operava em 78,64 ienes, de 78,44 ienes no fim da quarta-feira em Nova York. O euro era negociado em US$ 1,2290, de US$ 1,2365 ontem. As informações são da Dow Jones.

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