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As ações que mais subiram e as que mais caíram em julho

O mês de julho teve votação da reforma da Previdência em primeiro turno, além de liberação do saque do FGTS

Via Varejo: empresa que mais subiu no mês (Germano Lüders/EXAME.com/Exame)

Karla Mamona

Publicado em 31 de julho de 2019 às 19h33.

São Paulo - O Ibovespa fechou julho com alta acumulada de 0,83% aos 101.810 pontos. O evento mais importante do mês (quiçá do ano) foi a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados. A votação da PEC da Previdência em segundo turno será em agosto.

Outro evento importante no mês de julho foi o anúncio do governo federal sobre a liberação do saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O anúncio animou principalmente as varejistas na Bolsa, as ações da Via Varejo, por exemplo subiram mais de 50%, enquanto Magazine Luiza subiu mais de 24% no período.

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No início desta semana, surgiram ainda rumores da criação de nova “ Black Friday ” em setembro, aproveitando a liberação dos recursos do fundo, o que deu mais gás as empresas de varejo na Bolsa. Veja a seguir as 10 ações que mais subiram no mês:

EmpresaTickerDesempenho no mês
Via VarejoVVAR352,86%
GOLGOLL425,80%
Magazine LuizaMGLU324,57%
CyrelaCYRE321,27%
AzulAZUL419,84%
EstácioYDUQ319,10%
JBSJBSS317,34%
B3B3SA315,31%
B2WBTOW313,40%
WEGWEGE313,22%

Entre os destaques negativos do mês estão as ações da Gerdau e da Metalúrgica Gerdau, com queda de quase 10%, cada uma. Os papéis foram impactados pelo queda do dólar e pelo mercado doméstico fraco.

Os bancos também tiveram um desempenho ruim no período. O Bradesco e o Banco do Brasil caíram cerca de 8%, cada um.

O Bradesco divulgou que teve lucro líquido de R$ 6,4 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 25% na comparação com o mesmo período do ano passado. Mesmo assim, no dia da divulgação do balanço, as ações do banco caíram 4%.

Analistas ouvidos por EXAME destacaram que apesar do banco apresentar bons números,o mercado está mais atento a cada passo dos bancões, diante do avanço crescente da concorrência nos serviços financeiros e das injeções de capital nas fintechs e bancos digitais.

O Banco do Brasil informou ao mercado que vai lançar uma reorganização institucional chamado “Programa de Adequação de Quadros”. A estatal já havia feito seu último plano de desligamentos no ano passado, reduzindo o quadro em 2.195 funcionários. O banco terminou 2018 com 101.000 colaboradores.

EmpresaTickerDesempenho no mês
GerdauGGBR4-9,34%
Gerdau MetalúrgicaGOAU4-8,45%
BradescoBBDC4-8,01%
Banco do BrasilBBAS3-7,76%
SuzanoSUZB3-6,88%
SmilesSMLS3-6,79%
BradescoBBDC3-6,16%
CemigCMIG4-4,82%
IRB BrasilIRBR3-4,78%
PetrobrasPETR3-4,20%

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