As 10 ações que mais subiram e caíram na semana

São Paulo – Durante esta semana, o Ibovespa registrou apenas um dia de alta. A valorização de 3,03% na terça-feira, quando o mercado subiu apoiado no otimismo externo, foi suficiente para dar saldo positivo ao principal índice da bolsa. Em uma semana, o Ibovespa acumulou valorização de 1,46%, e terminou cotado em 67.684 pontos.

Confira as dez ações do Ibovespa que mais subiram e mais caíram na semana:

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Usiminas

Na ponta de alta, o destaque ficou para os papéis da Usiminas. As ações PNA ( USIM5 ) subiram 13,32% e as ON ( USIM3 ), 13,14%.

“Os rumores de que a companhia poderia vender alguns ativos e fortalecer seu caixa deram força para o papel nesta semana”, avalia João Pedro Brugger, analista Leme Investimentos.

Estima-se que a companhia poderá ter um reforço de caixa de até 2,5 bilhões de reais caso leve adiante sua intenção de se desfazer das unidades Mecânica e Automotiva.

Se a venda ocorrer, um dos principais beneficiados com o reforço de caixa será o segmento de mineração, negócio que tem ajudado no resultado nos últimos trimestres.

Além disso, Brugger avalia que a alta tem um componente técnico. “Nos últimos dois anos, os papéis da Usiminas vêm se depreciado, operando frequentemente em mínimas históricas”, diz.

Na semana passada, por exemplo, os papéis da empresa caíram quase 3% num pregão após a companhia divulgar uma queda de 74% em seu lucro de 2011. Essa queda acumulada sinaliza que o papel pode estar barato demais e abre espaço para recuperações pontuais.

Rossi e Eletrobras

Na ponta de queda, as ações da Rossi Residencial passaram as da Eletrobras nos últimos minutos do pregão e foram destaque.

Em relatório distribuído para clientes, os analistas Carlos Peyrelongue e Fanny Oreng, do Bank of America Merrill Lynch, reduziram o preço-alvo para os papéis de 17 reais para 13,60 reais, potencial de valorização de 28,5%. A análise incorpora os resultados abaixo do esperado para o terceiro trimestre de 2011. “Esperamos que a Rossi continue gastando caixa em 2012, embora num ritmo menor do que nos últimos três anos”, afirmaram.

No caso da Eletrobras, o pedido de recuperação judicial da Celpa, do Grupo Rede Energia, veio coroar uma desconfiança que o mercado já tinha em relação aos papéis da empresa. “O mercado cogita a hipótese da Eletrobras resgatar mais uma e, com isso, recalcula os riscos”, afirma Ricardo Corrêa, analista da corretora Ativa.

Essa não seria a primeira vez que a companhia entra para resgatar outra empresa do setor. No fim do ano passado, a Eletrobras adquiriu 51% Companhia de Eletricidade de Goiás (Celg), que passava por dificuldades financeiras graves.

Já no início deste ano, o presidente da Eletrobras, José da Costa, disse que a estatal poderá assumir até 80% da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), outra endividada, ainda este ano.

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São Paulo – Durante esta semana, o Ibovespa registrou apenas um dia de alta. A valorização de 3,03% na terça-feira, quando o mercado subiu apoiado no otimismo externo, foi suficiente para dar saldo positivo ao principal índice da bolsa. Em uma semana, o Ibovespa acumulou valorização de 1,46%, e terminou cotado em 67.684 pontos.

Confira as dez ações do Ibovespa que mais subiram e mais caíram na semana:

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Usiminas

Na ponta de alta, o destaque ficou para os papéis da Usiminas. As ações PNA ( USIM5 ) subiram 13,32% e as ON ( USIM3 ), 13,14%.

“Os rumores de que a companhia poderia vender alguns ativos e fortalecer seu caixa deram força para o papel nesta semana”, avalia João Pedro Brugger, analista Leme Investimentos.

Estima-se que a companhia poderá ter um reforço de caixa de até 2,5 bilhões de reais caso leve adiante sua intenção de se desfazer das unidades Mecânica e Automotiva.

Se a venda ocorrer, um dos principais beneficiados com o reforço de caixa será o segmento de mineração, negócio que tem ajudado no resultado nos últimos trimestres.

Além disso, Brugger avalia que a alta tem um componente técnico. “Nos últimos dois anos, os papéis da Usiminas vêm se depreciado, operando frequentemente em mínimas históricas”, diz.

Na semana passada, por exemplo, os papéis da empresa caíram quase 3% num pregão após a companhia divulgar uma queda de 74% em seu lucro de 2011. Essa queda acumulada sinaliza que o papel pode estar barato demais e abre espaço para recuperações pontuais.

Rossi e Eletrobras

Na ponta de queda, as ações da Rossi Residencial passaram as da Eletrobras nos últimos minutos do pregão e foram destaque.

Em relatório distribuído para clientes, os analistas Carlos Peyrelongue e Fanny Oreng, do Bank of America Merrill Lynch, reduziram o preço-alvo para os papéis de 17 reais para 13,60 reais, potencial de valorização de 28,5%. A análise incorpora os resultados abaixo do esperado para o terceiro trimestre de 2011. “Esperamos que a Rossi continue gastando caixa em 2012, embora num ritmo menor do que nos últimos três anos”, afirmaram.

No caso da Eletrobras, o pedido de recuperação judicial da Celpa, do Grupo Rede Energia, veio coroar uma desconfiança que o mercado já tinha em relação aos papéis da empresa. “O mercado cogita a hipótese da Eletrobras resgatar mais uma e, com isso, recalcula os riscos”, afirma Ricardo Corrêa, analista da corretora Ativa.

Essa não seria a primeira vez que a companhia entra para resgatar outra empresa do setor. No fim do ano passado, a Eletrobras adquiriu 51% Companhia de Eletricidade de Goiás (Celg), que passava por dificuldades financeiras graves.

Já no início deste ano, o presidente da Eletrobras, José da Costa, disse que a estatal poderá assumir até 80% da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), outra endividada, ainda este ano.

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